Economia e mercado 08 Nov
Pelo visto, a série iPhone 13 está sendo muito bem recebida no mercado – o mega-sucesso da nova geração de celulares da maçã em mercados como a China e Taiwan estaria levando as fornecedoras de componentes a priorizarem os pedidos da maçã por peças.
Em outras palavras, empresas como a Samsung, Oppo, vivo e Xiaomi seriam colocadas em segundo plano, em especial a sul-coreana, devido às baixas vendas no terceiro trimestre desse ano.
Enquanto isso, as marcas chinesas já teriam níveis altos de componentes nos estoques, o que dispensa atenção especial das fornecedoras.
Aparentemente, os iPhones acabaram engolindo parte do espaço deixado após as dezenas de sanções aplicadas à Huawei, que fizeram a empresa perder sua força no mercado.
Levando isso em consideração, as fornecedoras taiwanesas estão depositando suas fichas na Apple para recuperar parte do lucro perdido com a queda das vendas para a Huawei – e os analistas aqueceram as expectativas, especialmente para um aumento de vendas na China e em alguns países europeus, onde a procura parece estar crescendo cada vez mais.
A Apple informou que a produção inicial do iPhone 13 deverá aumentar para 90 milhões até o fim do ano, cerca de 20% a mais do que os 75 milhões produzidos no mesmo período ano passado para a linha iPhone 12.
Conforme o Nikkei Asia, a família iPhone 13 tem apresentado alguns problemas na produção que estão fazendo com que os prazos para a entrega dos aparelhos aumentem substancialmente.
Além da nova onda do Coronavírus no Vietnã, outro obstáculo seria a capacidade limitada de fabricação para o sensor de estabilização ótica de imagem (sensor-shift) incluso no conjunto, componente que antes era exclusivo do iPhone 12 Pro Max.
Como agora o sensor em questão está presente em todos os modelos da nova linha, a demanda por este aumentou notavelmente, fazendo com que as fabricantes tivessem que trabalhar ainda mais para atender aos pedidos.
A boa notícia é que este não parece ser um problema que vai afetar a produção a longo prazo, pois em meados de outubro, segundo a fonte, a produção já deve ser normalizada.
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