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Redmi Note 11

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

A linha Redmi Note é a mais queridinha dos brasileiros e sempre está entre as mais buscadas no site do TudoCelular, até mesmo modelos mais antigos lançados há três anos ainda estão no radar dos que buscam um bom celular intermediário. Com isso, temos em mãos mais uma aposta da Xiaomi, o Redmi Note 11 que chegou ao mercado global recentemente para brigar pelo bom custo-benefício. Preparado para conferir o que ele tem a oferecer?

Acessórios

O Redmi Note 11 vem em embalagem branca tradicional da Xiaomi com uma ilustração do aparelho na tampa. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador com 33W de potência
  • Cabo USB padrão C
  • Chavinha da gaveta do SIM Card
  • Capinha transparente de silicone
  • Guia do usuário
Design e conectividade

A linha Redmi Note de entrada não é de sofrer muita evolução e o Note 11 herda muito do design do seu antecessor com pequenas mudanças para deixar claro que estamos diante de um novo produto.

O corpo segue de plástico para garantir um preço mais acessível, mas o acabamento traseiro agora é fosco. Essa mudança passa a sensação de maior requinte, deixando o celular mais agradável de segurar, enquanto potencializa o problema de acúmulo de marcas de dedos.

As laterais estão mais planas e apesar do efeito metálico, ainda são feitas de plástico. Não foi dessa vez que a Xiaomi trouxe proteção contra água para seus intermediários, e o Redmi Note 11 segue com a mesma certificação IP53 contra respingos de antes.

O desenho das câmeras e flash mudou, apesar de ser a mesma quantidade de antes. Já na parte frontal não tivemos mudanças: há furo para a câmera selfies, bordas não muito largas e queixo protuberante.

Na lateral direita há o botão de energia com leitor biométrico incorporado e tecla de controle de volume. Do lado oposto apenas a gaveta tripla para dois chips e microSD; enquanto na parte inferior há entrada USB-C e alto-falante. Por fim, no topo, temos outro alto-falante, entrada para fones de ouvido e emissor de infravermelho.

Na parte de conectividade não tivemos evolução: as versões do Wi-Fi e Bluetooth são as mesmas do Redmi Note 10. Além disso, a Xiaomi removeu o NFC do modelo global e nem temos conectividade 5G.

Tela e som

O Redmi Note 11 possui tela AMOLED de 6,4 polegadas com resolução Full HD+. Pode até parecer ser a mesma do modelo anterior, mas a Xiaomi fez um upgrade no painel que agora tem taxa de 90 Hz para entregar melhor fluidez do sistema e aproveitar alguns jogos a 90 fps.

O nível de brilho é alto, ficando acima da categoria, o que garante boa visibilidade em ambientes abertos. A tecnologia AMOLED garante cores vibrantes e amplo ângulo de visão, apesar da calibração não ser das mais precisas. De qualquer forma, você pode configurar ao seu gosto. O que realmente faz falta é ter suporte a HDR.

É bom ver que a Xiaomi continua investindo na parte sonora e o Redmi Note 11 possui dois alto-falantes com som estéreo. A saída no topo entrega a mesma potência e equilíbrio sonoro da inferior, gerando uma experiência agradável e bem balanceada.

O som tem boa potência e apresenta bons graves, médios e agudos. Apesar de não vir com fone de ouvido na caixa, ainda há entrada P2 para você conectar qualquer fone que possua.

Desempenho

A parte de hardware também não teve um grande avanço, a Xiaomi trocou o Snapdragon 678 pelo 680 e manteve a quantidade de RAM. E como isso impacta o desempenho? Bem, em nosso teste de velocidade focado no multitarefas tivemos um pequeno ganho de 20 segundos entre as duas gerações, mas o novo também recarrega aplicativos em segundo plano e demora para carregar jogos.


E benchmarks? Também não espere um grande salto. Como a diferença é pequena entre as plataformas, temos números próximos nos resultados. No AnTuTu, houve um ganho de apenas 5% entre as gerações.

A GPU do Note 11 entrega bom desempenho em jogos, só não espere ver muitos títulos fazendo bom uso da tela de 90 Hz. No Call of Duty conseguimos boa fluidez na qualidade gráfica muito alta com antialising ativado. Já no PUBG ficamos no Balanceado com taxa de quadros média, sem todos os recursos gráficos ativados.

Bateria

A Xiaomi decidiu não mexer na bateria nesta geração, e nem podemos reclamar já que o Note 10 impressiona em autonomia. O novo chega muito perto das 30 horas, sendo também um ótimo marco para quem não tem paciência de recarregar o celular todos os dias.


Outro ponto impressionante para a categoria é o tempo de recarga. A Xiaomi manda carregador de 33W na caixa que faz o Note 11 chegar a 100% em menos de uma hora. Enquanto há fabricantes, como Samsung, que se recusam a aprimorar o tempo de recarga de celulares que custam bem mais caros.


Uma carga rápida de 15 minutos garante ao Redmi Note 11 um terço da bateria para usar e chega a 67% em apenas meia hora. Com essa carga será possível usar o aparelho o dia todo em uso mais leve.

Câmeras

Não espere grande evolução da parte fotográfica. A principal mudou de um sensor de 48 MP para um novo de 50 MP com mesma abertura focal, enquanto a ultra-wide, macro e desfoque são as mesmas do Redmi Note 10.

A troca do sensor não trouxe um grande avanço na qualidade das capturas. As fotos registradas pelo Redmi Note 11 são boas para a categoria, mas não se destacam em nenhum aspecto. Poderiam ter melhor nitidez, mas apresentam boas cores, saturação e contraste.

Principal | Ultra-wide




A ultra-wide tem nitidez inferior por conta da resolução baixa do sensor. Há borrões nos cantos das imagens, ruídos mais acentuados e exagero no contraste. De qualquer forma, a câmera não chega a ser inutilizada em locais mais escuros.

Macro



A macro é básica e assim como em outros intermediários da Xiaomi, não chega a empolgar. É preciso paciência para registrar uma boa foto, já que o sensor de baixa resolução limita bastante a qualidade e a falta de foco automático só complica mais. A de desfoque funciona bem e apresenta poucos erros.

Desfoque


O Note 11 faz um trabalho razoável à noite, desde que você evite locais muito escuros. O modo noturno é bastante limitado e apenas prolonga a exposição para permitir que mais luz seja capturada, mas sem qualquer correção por parte do software. O resultado disso é que as fotos ficam tomadas por ruídos.

Noturno



As selfies saem bastante suavizadas e vemos nitidez inferior ao Redmi Note 10. As cores também perdem um pouco do contraste, mas os resultados são aceitáveis em boas condições de luz. O modo retrato faz um trabalho decente na separação de planos.

Selfies



O maior retrocesso fica por conta da filmadora que não grava mais em 4K e agora fica limitada à resolução Full HD. A qualidade é decente e há boa estabilização com foco razoavelmente ágil. A captura de som é estéreo, mas a qualidade não é das melhores; o Redmi Note 11 sofre bastante para filtrar os ruídos do ambiente.

Software

O Redmi Note 11 é um dos primeiros a contar com a MIUI 13, mas ainda sem o Android 12. A Xiaomi não segue a mesma política de atualização para todos os seus aparelhos e alguns recebem a versão mais recente do sistema do Google com a mais recente interface da empresa, enquanto outros precisam esperar mais um pouco.

O que muda com a MIUI 13? A interface está cada vez mais parecida com o iOS, os widgets foram reformulados, temos animações mais suaves e melhor estabilidade em jogos com menor aquecimento do celular.

O que decepciona é que a MIUI 13 não resolve o problema de gerenciamento de memória da MIUI 12 e ainda pesa no multitarefas. A boa notícia é que é possível usar a RAM virtual para alocar uma parte do armazenamento e tentar dar uma turbinada no desempenho.

Rivais

Esperava mais do Redmi Note 11? Que opções temos na mesma faixa de preço no Brasil? Da Samsung podemos indicar o Galaxy A32 em sua versão 4G. Ele é um pouco mais lento, porém a bateria dura mais. O da Samsung vence em câmeras e traz NFC como extra. Outro ponto forte é que a Samsung garante atualizações e patches de segurança com frequência.

Da Motorola há o Moto G31. Ele também tem tela AMOLED, mas peca por ser um painel de apenas 60 Hz e ter brilho mais baixo. Outro ponto em que a Motorola precisa evoluir é no som, que além de ser mono não é muito potente. O da Xiaomi leva a melhor em desempenho e bateria, além de ter suas vantagens em câmera.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes:

  • Tela AMOLED de 90 Hz com brilho forte
  • Som estéreo bem equilibrado
  • Excelente autonomia de bateria
  • Rápido tempo de recarga
  • Registra boas fotos diurnas

Pontos fracos:

  • Gerenciamento de RAM
  • Faltou foco automático na câmera macro
  • Poderia ter NFC para ficar completo
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O seu custo-benefício é decente, mas fica interessante ao importá-lo

Embalagem e características

O Redmi Note 11 vem com capinha de silicone na caixa, mas nada de fone de ouvido

Comodidade

Não é um celular tão grande e traseira fosca ajuda a escorregar menos; além de vir com capinha na caixa

Facilidade de uso

É a mesma MIUI presente em outros da marca e responde bem ao uso

Multimídia

Tela AMOLED com brilho forte e som estéreo equilibrado garantem boa experiência multimídia

Votação Geral

O Redmi Note 11 tem tudo para ser um dos melhores intermediários do ano, só pecou na otimização de RAM

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Redmi Note 11