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Google Pixel 2

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

Começando pela embalagem, temos uma caixa simples, mas ao mesmo tempo elegante, sendo ela dividida em duas tonalidades como acontece com o próprio aparelho. Enquanto na parte da frente temos o nome do aparelho e sua imagem, na parte de trás temos apenas a mensagem "#teampixel", que convida os usuários do aparelho a postarem a hashtag nas redes sociais.

Abrindo a caixa temos o aparelho logo de cara, sendo este modelo adquirido por nós na cor preta, mas ele podendo ser encontrado também em branco ou azul, sendo todas as versões em duas tonalidades da mesma cor. Abaixo dele ficam os acessórios, incluindo:

  • Tradicionais manuais e ferramenta para abrir a gaveta do chip SIM;
  • Adaptador de USB para USB-C;
  • Adaptador de USB-C para P2;
  • Um cabo com duas pontas USB-C, ou seja, para transferir dados com o PC você precisa do adaptador;
  • Carregador de tomada com corrente variável, que pode ser de 5V-3A ou 9V-2V.

E é isso, nada de fones de ouvido.

Design e tela

Passando para o Pixel 2 em si, temos um dispositivo que à primeira vista causa um certo estranhamento, já que remete a modelos bem mais antigos com esse design quadradão e cheio de bordas, para não falar da traseira em duas cores.

Depois de um tempo, porém, você acaba se acostumando e achando isso até charmoso, principalmente pela textura adotada na parte de metal da traseira do aparelho que passa uma sensação mais macia do que o normal, chegando a enganar aos desavisados que podem achar se tratar de policarbonato.

Em sua lateral direita temos os botões de volume e energia, que podem ser um tanto quanto confuso até que você se acostume pelo fato do de energia estar acima do de volume, e não o contrário como geralmente vemos. Do lado esquerdo fica apenas a gaveta onde você pode colocar um chip nanoSIM e mais nada. Isso aí, sem expansão via microSD e nem um segundo chip SIM.

Na parte de baixo temos apenas a porta USB-C e o microfone principal para chamadas, enquanto na parte superior fica um segundo microfone para cancelamento de ruído, que curiosamente não serve para gravação de áudio estéreo com o app padrão de câmera, sendo necessário burlar isso com soluções de terceiros.

Olhando a traseira do dispositivo vemos em sua parte de vidro a câmera com o flash LED, ficando mais abaixo na área em metal o leitor de impressões digitais. Por falar nele, o leitor funcionou muito bem na esmagadora maioria das vezes, sendo muito rápido e preciso, exceto é claro quando o aparelho estava molhado.

Por fim, na parte frontal temos a câmera de selfies, os sensores de proximidade e luminosidade, que felizmente ficam bem escondidos, e os alto-falantes frontais com som estéreo. Em nossos testes eles se mostraram bastante razoáveis para consumo multimídia, permitindo que você assista vídeos ou jogue com uma imersão muito mais bacana do que geralmente temos em dispositivos móveis. Confere aí um pouquinho por conta própria.

Em dimensões, ele tem 145,7 mm de altura por 69,7 mm de largura, e 7,8 mm de espessura, isto com um corpo que pesa 143 gramas.

Com isso, a Google conseguiu um aparelho relativamente compacto e que entrega uma ergonomia muito boa, além de alto-falantes frontais para uma experiência multimídia ainda melhor, ficando apenas um adendo para a triste falta da porta P2 para fones de ouvido. Vale lembrar ainda que o Pixel 2 tem certificação IP67 contra danos por água e poeira, então nem mesmo um banho rápido na piscina ou uma chuva mais pesada serão problema.

Falando sobre a tela do Pixel 2, aqui não temos o tão comentado painel OLED do modelo maior, e sim um AMOLED tradicional com proporção 16:9, diagonal de 5 polegadas e resolução Full HD (1080 x 1920 pixels), resultando assim em 441 ppi de densidade.

Em nossos testes vimos que a tela do Pixel 2 se sai muito bem para ambientes externos, contando com brilho alto e conseguindo entregar uma visibilidade confortável. Já em ambientes internos tivemos dois casos, pois com iluminação artificial foi possível usar o aparelho sem qualquer tipo de problema, mas com todas as luzes apagadas tivemos um brilho mínimo um pouco acima do que encontramos em modelos rivais, podendo incomodar usuários mais sensíveis após algum tempo de uso.

Em números, tivemos brilho máximo de 744 lux com uma imagem branca exibida e brilho mínimo de 12 lux com a mesma imagem, enquanto com uma imagem preta o brilho emitido foi de 0 lux tanto no máximo quanto no mínimo, já que os pixels são completamente desligados.

Vale notar ainda que o Pixel 2 não permite um ajuste mais profundo das cores exibidas, sendo possível apenas ativar ou não o modo de cores vibrantes, algo que deve mudar apenas com a chegada do Android 8.1.

Hardware, desempenho e jogos

Passando para a performance, em termos de especificações técnicas temos aquele conjunto já conhecido de flagships do segundo semestre de 2017, ou seja, chipset Snapdragon 835, GPU Adreno 540, 4 GB de RAM e 64 GB de espaço para o armazenamento interno, que infelizmente não possui expansão via microSD.

Somando isto com uma tela Full HD, temos um desempenho mais do que satisfatório para todo tipo de usuário, não deixando a desejar em absolutamente nada para qualquer outro flagship presente no mercado, e provavelmente devendo se manter fluido por mais alguns anos sem problemas.

Em nosso teste prático, o Pixel 2 precisou de menos de 47 segundos para terminar a primeira volta, e pouco mais de 16 segundos para finalizar a segunda, fechando assim com um tempo total de 1 minuto e 3 segundos. Com isso, ele fica atrás apenas de OnePlus 5, Moto Z2 Force e Xperia XZ Premium dentre os que passaram pelas bancadas do TudoCelular.

Para quem gosta de números, vamos aos benchmarks:

  • AnTuTu: 166.159
  • GeekBench: 1.901/6.345
  • GeekBench GPU: 7.404
  • 3D Mark: 2.956 (Sling Shot Extreme)
  • GFX Bench:
    • Manhattan: 50/49 fps
    • T-Rex: 60/88 fps

Falando sobre o sistema operacional, temos o Android 8.0 Oreo rodando de fábrica, que por enquanto está com o patch de setembro ainda.

O sistema presente no Pixel 2 é sem sombra de dúvidas a versão mais fluida e integrada com os serviços da Google que já passou por aqui, com todas as transições acontecendo de maneira natural e os aplicativos restaurando informações que normalmente não são capazes de lembrar, como o autocompletar para seu login e a senha que você só tinha digitado no Chrome, por exemplo.

Além disso, temos algumas otimizações bacanas com gestos como o duplo toque para acordar e o Always On Display, bem como o curioso gesto de apertar o aparelho para chamar a Google Assistant, algo que pode parecer estranho mas acaba sendo bem natural para lembrá-la de ligar seu alarme, por exemplo. Enfim, temos de fato o Android como a Google o idealizou, e o Pixel 2 faz isso com maestria.


Chegamos então ao tão aguardado teste prático com jogos, onde usamos o GameBench para medir a taxa média de quadros por segundo alcançada por eles, bem como o consumo de CPU e RAM. Caso esteja interessado no app, estará disponível mais abaixo um link para download na Play Store, e você pode conferir também o tutorial que fizemos para ajudar a configurá-lo corretamente em seu aparelho.

Começando pelos títulos de corrida da Gameloft, no Asphalt 8 o Pixel 2 conseguiu 30 fps em média, ficando seu consumo de CPU em 3% e o de RAM em 583 MB. A situação não foi muito diferente no Asphalt Xtreme, onde o dispositivo alcançou os mesmo 30 fps em média e 3% de consumo da CPU, mas com RAM em 660 MB.

No Injustice 2 foram marcados também 30 fps em média, mas com o consumo de CPU subindo para 4% e a RAM ficando com 743 MB ocupados. Por fim, fechando a parte de títulos mais pesados, o Modern Combat 5 foi executado com taxa média de 60 fps, tendo seu consumo de CPU em 20% e o de RAM em 488 MB.

Passando para os jogos mais simples e casuais, o Subway Surfers rodou com média de 60 fps, sendo seu consumo de CPU em 7% e o de RAM em apenas 312 MB. O popular Clash Royale também foi executado a 60 fps, mas seu consumo de CPU caiu para 2%, enquanto o de RAM subiu para 358 MB.

Câmera

Chegamos então às câmeras. Aqui temos provavelmente um dos pontos mais positivos do Pixel 2, sendo encontrado um sensor principal de 12,2 megapixels com abertura f/1.8 enquanto seu sensor frontal tem 8 megapixels e abertura f/2.4.

O software de câmera da Google para sua linha Pixel é bem limpo e direto, mas conta com algumas funcionalidades bacanas para facilitar a vida do usuário, como o uso de Inteligência Artificial para busca diretamente pela câmera e o tão comentado modo retrato, que apenas com um sensor vem conseguindo colocar muito aparelho de câmera dupla no bolso em termos de desfoque do fundo.

Em termos de velocidade de foco e também de captura o Pixel 2 não deixa em nada a desejar, conseguindo alternar muito rápido entre um foco mais próximo e um mais distante, e fazendo os registros de maneira quase que instantânea.

Em ambientes externos e com forte iluminação o Pixel 2 demonstrou ótima capacidade em lidar com alto contraste, conseguindo balancear sem problemas as áreas claras e escuras para recuperar o máximo de informação possível. Em fotos macro o aparelho da Google também se saiu bem, reforçando que o foco é um ponto forte por aqui e não será problema visualizar até mesmo assuntos bem próximos à lente da câmera.

Por fim, em ambientes noturnos, vimos que a estabilização digital do dispositivo dá conta do recado, mantendo tudo devidamente estável para que você tire suas fotos com alta qualidade, devendo ser novamente destacada a capacidade de lidar com fontes fortes de iluminação em contraste com áreas mais escuras.

Como dito, o Pixel 2 tem modo retrato, e pelo visto ele funciona tão bem quanto vem sendo divulgado. Ainda não é perfeito, obviamente, mas dá pra dizer que mais de 90% de suas fotos sairão com o contorno praticamente impecável e um desfoque lindo apenas ao apontar e fotografar, não sendo necessária qualquer configuração trabalhosa.

Vale notar que ele salva as fotos com e sem a máscara de desfoque, sendo possível resgatar aquela foto que não saiu tão bom assim o efeito e postá-la como uma foto normal mesmo.

Por fim, nos vídeos, temos uma estabilização realmente muito acima da média, além da mesma qualidade vista nas fotos. O áudio gravado com o app nativo, porém, é em mono, então ou você lida com isso usando apps de terceiros ou se acostuma.

A câmera frontal do Pixel 2, infelizmente, não acompanha toda a qualidade vista em seu sensor traseiro. Até temos boas selfies, principalmente em locais externos, porém a impressão que fica é que o Pixel 2 está tentando impor contraste e nitidez onde não existe o tempo inteiro, o que faz as cores se misturarem e termos algo com tons um tanto quanto longe da realidade.

O modo retrato, ao menos, funcionou bem na maioria das vezes, sendo recomendado apenas que você mantenha o zoom dado assim que o modo é ativado, pois quanto mais próximo estiver o seu rosto, melhor será a máscara de desfoque feita pelo app de câmera. Para ajudar nas suas selfies noturnas ele tem um flash na tela, que pode quebrar um galho dependendo da ocasião.

Bateria

Chegamos então à bateria. A Google incluiu apenas 2.700 mAh no Pixel 2, o que obviamente não inspirou muita expectativa. A começar pelo carregador, tivemos um tempo um pouco acima do esperado usando o acessório padrão entregue pela empresa, sendo necessárias quase duas horas para preencher totalmente a bateria, com algo em torno de 68% após uma hora conectado à tomada.

Nos teste de consumo, conseguimos 12 horas e 4 minutos de reprodução de vídeos em Full HD, 2 horas e 43 minutos de gravação de vídeos em Full HD, 3 horas e 29 minutos de chamadas de vídeo pelo Skype, usando rede Wi-Fi, 14 horas e 33 minutos de chamadas de voz pelas redes móveis, e média de 6 horas e 18 minutos de execução de jogos.

Esta duração mediana foi vista também em nosso teste prático, onde o Pixel 2 conseguiu sobreviver por 15 horas e 14 minutos longe da tomada, executando 9 ciclos completos de nosso teste e mantendo a tela ligada por 6 horas e 50 minutos no período. Com tudo isso, podemos dizer que ele deve durar sem problemas por um dia de uso, exceto se você for do tipo que usa muito a câmera, ironicamente seu principal diferencial.

Em resumo, tivemos os seguintes resultados:

  • Foram necessárias 1 hora e 53 minutos para o carregador padrão (5V-3A e 9V-2A) encher totalmente a bateria de 2.700 mAh; após 1 hora conectado à tomada você consegue aproximadamente 68% de carga.
  • Após 15 horas e 14 minutos o aparelho apresentava 7% de carga, sendo suficiente para usá-lo por mais alguns minutos.
  • Durante o teste o Pixel 2 permaneceu com a tela ligada por 6 horas e 50 minutos.
  • Realizamos 9 ciclos completos de testes que incluíram:
    • 54 minutos de navegação no Chrome;
    • 270 minutos de WhatsApp, Spotify, Music Player, Video Player e YouTube (54 minutos cada);
    • 54 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Modern Combat 5, Injustice, Asphalt 8, Candy Crush Saga);
    • 54 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (18 minutos cada);
    • 36 minutos de chamadas de voz conectado às redes móveis;
  • A temperatura permaneceu entre 27 e 37°C na maior parte do teste.
  • O consumo em standby ficou próximo a 2% a cada hora percorrida
  • O app que mais consumiu foi o Chrome
  • O que menos consumiu foi o Spotify
Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Ótima tela;
  • Alto-falantes frontais com som estéreo;
  • Desempenho de sobra para todo tipo de tarefa;
  • Câmera principal sensacional (não há outro adjetivo);
  • Certificação IP67;
  • Design ergonômico.

Pontos fracos

  • Câmera frontal com pós-processamento agressivo demais;
  • Single-SIM;
  • Sem expansão via microSD;
  • Sem porta P2;
  • Gravação de áudio em mono pelo app nativo de câmera;
  • Câmera gasta bateria demais.
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Vendido na mesma faixa de preço de concorrentes como Galaxy S8 e iPhone 8, o Pixel 2 não deixa a desejar em termos de câmera, desempenho, qualidade da tela ou construção, ficando o porém apenas para o consumo de bateria da câmera e falta da porta P2 (que também não é vista no iPhone 8).

Embalagem e características

Google incluiu uma boa gama de acessórios na caixa do Pixel 2, ficando todos devidamente organizados. Infelizmente, porém, não temos fones de ouvido, e o cabo USB-C te obriga a usar um adaptador (que também vem na caixa) para transferir dados para o PC.

Comodidade

Design extremamente ergonômico e confortável, encaixando bem nas mãos e permitindo ser utilizado por longos períodos sem qualquer tipo de incômodo.

Facilidade de uso

Interface da Google para a linha Pixel é muito intuitiva e integrada, permitindo que os usuários tenham facilidades ausentes em outros aparelhos.

Multimídia

Ótima tela e sistema de áudio estéreo com alto-falantes frontais, ficando o porém apenas para a falta de entrada P2 para fones de ouvido.

Votação Geral

O Pixel 2 é certamente um dos melhores dispositivos Android já feitos em termos de conjunto, demonstrando que a Google vem forte na briga para tomar à frente em seu próprio ecossistema.

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