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realme C21Y

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

Após trazer o basicão C11 e o intermediário baratinho C25, a realme chega agora apostando em novo celular acessível que fica entre os dois lançamentos anteriores. O C21Y é um modelo de entrada com a proposta de ser o celular mais barato com NFC lançado oficialmente no Brasil. Ele é uma melhor compra que os demais da marca? Vale mais a pena que os rivais da Samsung e Motorola? Vamos descobrir.

Acessórios

O Realme C21Y vem em embalagem amarela com o nome do modelo na tampa, mas sem ilustração do aparelho. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador de 10W
  • Cabo USB no padrão micro
  • Chavinha para a gaveta do cartão SIM
  • Guia do usuário
Design e conectividade

Como a realme vem focando no baixo custo em seus lançamentos é normal não ter um design diferenciado e atrativo. O C21Y é muito parecido com os outros lançamentos baratos da empresa e de frente ele é praticamente idêntico ao C11 e C25 com entalhe em formato de gota e queixo protuberante.

Os três são do mesmo tamanho, com o C21Y sendo um pouco mais gordinho que o C11, porém mais fino que o C25. Na traseira há acabamento em plástico feito de peça única que cobre as laterais e vai até o vidro frontal. Há textura formada por pequenos vincos que ajuda na pegada e torna o aparelho menos escorregadio.

O bloco de câmeras é quadrado e traz três sensores e um LED em flash. Como o celular é mais gordinho que outros do segmento, o bloco de câmeras não fica muito saltado. O leitor biométrico fica próximo em bom alcance para que você acerte seu dedo com facilidade no local. A leitura da digital é rápida e até melhor do que vemos em celulares chineses baratos.

O alto-falante fica localizado na traseira na parte inferior próximo ao logo da marca. Na lateral esquerda há uma gaveta tripla para dois chips e um cartão de memória. Do lado direito temos o botão de energia e tecla de controle de volume. Na parte inferior há entrada para fones de ouvido, conexão micro USB e microfone de chamadas.

Além de decepcionar por não vir com entrada USB-C, o realme C21Y também peca por não ter suporte a redes Wi-Fi 5 GHz. O seu Bluetooth é 5.0 e como já mencionado, ele é um raro celular básico com suporte à NFC.

Tela e som

A tela de 6,5 polegadas traz resolução HD+ e taxa de atualização de apenas 60 Hz, o que é uma pena já que outras empresas como a Samsung e Motorola já investem em celulares baratos com tela de 90 Hz. O nível de brilho não é dos melhores, mas não fica muito abaixo do segmento. O C21Y é o típico celular feito para ser usado em locais fechados e longe de iluminação forte.

O painel IPS tem bom nível de contraste para garantir cores vívidas e nível decente de preto. O ângulo de visão não chega a ser amplo quanto o de celulares com tela OLED, mas está acima de muito basicão com painel TFT. A calibração de cores apresenta boa tonalidade, mas não há suporte a HDR para vídeos no YouTube ou serviços de streaming.

O único alto-falante na traseira não empolga na experiência sonora. Ele acaba sendo abafado com facilidade ao segurar o celular enquanto joga, a potência sonora é apenas razoável e o som é jogado na direção oposta do usuário, o que compromete a imersão. Além disso, os agudos se destacam mais que as demais frequências sonoras e o som tende a distorcer no máximo.

E como é de se esperar de um celular da realme, não vem fone de ouvido na caixa, mas pelo menos há entrada P2 para que você use qualquer fone que possua.

Desempenho

O C21Y vem equipado com o chip T610 da Unisoc. Não é um hardware muito popular e é encontrado apenas em alguns celulares da Honor e Micromax. O modelo nacional vem apenas na opção com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento.

Em nosso teste de velocidade tivemos desempenho um pouco acima do C11 e C25, também superando o Moto G20 e Galaxy M12. Por mais que o T610 não seja dos mais rápidos no carregamento de apps e jogos, a boa otimização do software da realme garante um gerenciamento de RAM eficiente.


Em benchmarks temos resultados dentro do esperado, superando o C11 no AnTuTu, mas ficando abaixo do C25. Ele fica muito próximo em pontuação do chip T700 também da Unisoc que equipa o Moto G20.

O C21Y é um bom celular para jogos? Ele vem com a GPU Mali-G52, que é encontrada em alguns chips populares da MediaTek. É um hardware decente e que tem força para lidar com a maioria dos jogos na qualidade HD, mas não na configuração máxima. No PUBG conseguimos jogar na opção HD com textura em Alto e antialising ativado. No Call of Duty tivemos bom desempenho na qualidade gráfica Média, mas com todos os efeitos visuais desativados. Games mais simples rodam bem no básico da realme.

Bateria

O C21Y pode não ter a generosa bateria de 6.000 mAh do C25, mas até que rendeu bem em nosso teste com seus 5.000 mAh. É possível passar o dia todo fora de casa sem se preocupar em ficar sem celular, mas se busca um aparelho para dois dias de bateria, vai acabar ficando decepcionado.


Outro ponto que vai incomodar alguns é o demorado tempo de recarga. A realme manda um carregador de apenas 10W na caixa que demora mais de 2 horas e 40 minutos para ir de 0 a 100%. Até mesmo o carregamento acelerado é lento e recupera apenas 11% com 15 minutos na tomada e chega a 21% com meia hora de carga.


De qualquer forma, ele recarrega mais rápido do que o C11 e C25. Sem falar que passa muito menos tempo na tomada que alguns rivais, como o Moto G20.

Câmeras

O conjunto fotográfico do C21Y é bastante simples. Há três câmeras na traseira, sendo a principal um sensor de 13 MP e as demais com apenas 2 MP (uma dedicada para macros e outra para desfoque de cenários). A frontal tem apenas 5 MP, o que é pouco para um lançamento de 2021.

Mas e a qualidade? Temos a combinação de sensor simples com hardware da Unisoc fraco em pós-processamento. O resultado disso é que falta nitidez, cores vibrantes e HDR equilibrado nas fotos. O C21Y só é capaz de registrar boas fotos em dias ensolarados e longe de vegetação.

Macro


Esqueça ao fotografar à noite, você terá fotos borradas com poucos detalhes e tomadas de ruídos. Em alguns casos as fotos saem completamente esverdeadas. A macro tem distância focal grande e carece de foco automático, o que evita poder chegar perto do que deseja fotografar.

Desfoque



A câmera de desfoque faz bem o seu trabalho em cenários não muito complexos. Ela serve bem para gerar um efeito retrato convincente em fotos com pessoas ou brinquedos, mas acaba se perdendo em vegetação. A parte estranha é que não há modo retrato com a frontal.

Selfies



As selfies também não são das melhores e mesmo de dia vemos ruídos nas imagens. Pelo menos à noite não chega a ser ruim comparado a rivais, desde que você evite locais muito escuros.

A filmadora grava em Full HD com a traseira e apenas HD com a frontal, ambas limitadas a 30 quadros por segundo. Não há estabilização eletrônica para lidar com tremidos, mas o foco não chega a ser lento. Um ponto decepcionante é que a captura de áudio é mono.

Software

O C21Y chegou ao mercado internacional com Android 10, mas no momento em que analisamos o aparelho já estava disponível o Android 11 com pacote de segurança recente, o que mostra que a empresa está se esforçando para manter seus celulares básicos atualizados.

A interface é a mesma dos outros baratos da marca e até entrega fluidez decente dentro das limitações da tela de apenas 60 Hz. Não é a mesma presente nos modelos mais caros que traz vários recursos extras, mas notamos que está melhor traduzida para o nosso português, enquanto em outros aparelhos da marca vimos uma mistura com português de Portugal.

Rivais

Ficou em dúvida se vale a pena comprar o C21Y? Quais alternativas temos no mercado nacional?

O Moto G20 traz o mesmo tamanho de tela e resolução, mas seu painel é de 90 Hz. O desempenho é um pouco inferior no multitarefas, mas entrega fluidez similar em jogos. A bateria dura mais, porém demora muito para recarregar. As câmera do G20 são melhores ao fotografar de dia e ainda traz ultra-wide para dar maior flexibilidade. Ele também se destaca por ter suporte a redes Wi-Fi 5 GHz, apesar de não vir com NFC.

Da Samsung há o Galaxy M12 também com mesmo tamanho de tela e com painel de 90 Hz. Ele é mais lento no multitarefas, porém tem bateria que dura muito mais e ainda recarrega mais rápido. Ele registra melhores fotos à noite e também traz câmera ultra-wide para dar maior liberdade. A câmera frontal grava em Full HD e captura som estéreo.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes:

  • Bom desempenho para a categoria
  • Boa autonomia de bateria
  • NFC é destaque na categoria

Pontos fracos:

  • Tela poderia ser de 90 Hz
  • Som mono mediano
  • Câmeras fracas
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo-benefício é fraco considerando que há opções melhores na mesma faixa de preço

Embalagem e características

Embalagem vem só o essencial e não traz capinha de proteção e nem fone de ouvido

Comodidade

O realme C21Y não é um celular escorregadio graças à textura na traseira

Facilidade de uso

É a mesma Realme UI limpa de outros aparelhos, porém com menos recursos que os mais avançados da marca

Multimídia

Tela tem brilho baixo e o som mono na traseira compromete experiência multimídia

Votação Geral

O realme C21Y é um celular básico e que se destaca apenas pelo NFC

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o realme C21Y