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Redmi Note 13 4G

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

O Redmi Note 13 chegou ao mercado nacional no começo de 2024 em duas versões e temos em mãos a 4G para análise completa. A novidade desembarcou por aqui custando R$ 2 mil e traz tela de 120 Hz, câmera de 108 MP, muita memória e a promessa de várias atualizações do Android. Será que o Note 13 4G é um bom celular para comprar? Vamos conferir.

Acessórios

O Redmi Note 13 4G vem em caixa clara com a ilustração do aparelho na tampa. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador com 33W de potência
  • Cabo USB no padrão C
  • Guia do usuário
  • Capa de silicone
  • Chavinha da gaveta do SIM Card
Design e conectividade

Apesar de ser o modelo mais simples da nova linha de intermediários Redmi, o Note 13 4G recebeu mudanças no design que o deixam com cara de celular mais avançado. Logo vai perceber que ele perdeu o queixo, aquela borda inferior mais larga que as demais que ainda é comum ver em celulares de entrada.

Como o tamanho da tela não foi alterado, temos um celular mais compacto com melhor aproveitamento frontal. A câmera de selfies segue presente na parte superior em um pequeno furo localizado ao meio.

Na traseira temos um visual mais limpo sem o bloco saltado que separava os sensores do restante do corpo do aparelho. Ainda são três câmeras que compõem o conjunto fotográfico, com duas sendo maiores em destaque por um aro metálico e uma menor que fica alinhada com o flash em LED.

O nome Redmi, que normalmente vinha estampado na parte inferior, agora fica perto do flash e ainda há a menção ao sensor de 108 MP, sendo esta uma das grandes novidades. Testamos o Redmi Note 13 na cor azul, mas a Xiaomi também lançou no Brasil as opções de cores verde e preta.

Ainda é um celular com acabamento simples em plástico, mas traz boa construção com lateral reta com pintura metálica. A traseira lisa é totalmente plana, também possui acabamento metalizado e tende a acumular marcas de dedo com facilidade.

Há certificação IP54 que garante proteção contra respingos e poeira, garantindo que o celular sobreviva a uma chuva leve, mas não a ponto de ser imerso diretamente em água. O vidro frontal traz proteção Gorilla Glass 3 contra riscos e impactos.

Há entrada padrão para fones de ouvido no topo do aparelho, além de emissor infravermelho para controle de equipamentos eletrônicos. A gaveta para dois chips e microSD fica na parte inferior; ela é do tipo híbrida e você terá que escolher o que é prioridade: ter duas linhas ou ampliar o armazenamento.

O leitor biométrico vem incorporado ao painel e responde bem, apesar de não ser dos mais ágeis. Em conectividade temos Wi-Fi de quinta geração com suporte a redes de 5 GHz e Bluetooth 5.1. Se ter NFC for algo essencial para você, então terá que investir em um modelo superior da Redmi.

Tela e som

Apesar de a tela parecer ser a mesma de antes por ter mesmo tamanho e resolução, aqui tivemos uma evolução no painel adotado. São 6,67 polegadas com tecnologia AMOLED e taxa de 120 Hz como se espera de um bom celular do segmento.

A primeira evolução está no brilho máximo que foi elevado e assim garante melhor visibilidade em locais abertos. A Xiaomi realmente caprichou na escolha do painel que chega próximo de alguns modelos avançados e fica acima de boa parte dos intermediários que testamos no último ano.

A segunda evolução está nas cores. A calibração padrão está mais próxima do ideal sem aquele tom azulado que é comum em celulares da Xiaomi. Comparado a outros do segmento temos uma reprodução de cores muito mais fiel com amplo ângulo de visão e contraste profundo para o preto perfeito.

A taxa de atualização vem por padrão em 60 Hz para favorecer bateria. Você pode mudar para o modo automático que elevará a velocidade quando necessário para alcançar fluidez superior a 120 fps. Há modo jogo que aprimora a resposta de toque do painel para reduzir a latência em games competitivos.

Na parte sonora temos dois alto-falantes: um na parte inferior e outro no topo do aparelho. O Redmi Note 13 entrega som estéreo e vem com equalizador com suporte a Dolby Atmos. A potência máxima não impressiona para o segmento e a qualidade sonora peca por ter excesso de agudos. Ainda é possível ouvir vozes e vocais das músicas com clareza, mas é melhor usar fones de ouvido para uma melhor experiência multimídia.

Desempenho

Outro ponto que pode decepcionar alguns é na parte de desempenho. O Redmi Note 13 4G vem equipado com o Snapdragon 685, mesmo chip presente no modelo antecessor. Esse que testamos traz 6 GB de RAM, porém o modelo nacional vem com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.


Ele foi um pouco mais ágil no multitarefas, apesar do mesmo hardware. Esse que testamos acabou recarregando alguns apps abertos em segundo, o que pode ser um pouco diferente com o modelo com 8 GB de RAM. No AnTuTu tivemos uma pontuação média de 215 mil pontos, ficando até um pouco abaixo do modelo anterior.

Testamos Call of Duty na qualidade alta com taxa de quadros no médio e anti-aliasing ativado e tivemos boa fluidez. No PUBG jogamos na qualidade balanceada com taxa de quadros no médio e todos os recursos extras ativados.

Bateria

Em bateria também não há novidade, pelo menos na capacidade de 5.000 mAh, um padrão comum adotado pela Xiaomi em seus intermediários. Como temos o mesmo chipset e resolução de tela, será que a autonomia é a mesma de antes?


Parece que o software foi melhor otimizado nesta geração ou o painel adotado além de alcançar brilho mais forte pode ser mais econômico, o que ajudou a bateria a render mais. Em nosso teste que simula uso moderado tivemos duração de 30 horas, o que o deixa acima da grande maioria dos celulares do segmento.


A Xiaomi manda um carregador de 33W na caixa que demora 1 hora e 15 minutos para encher totalmente a bateria. É um bom tempo para o segmento, especialmente se levarmos em consideração que ele recupera 25% da bateria com apenas 15 minutos na tomada e chega à metade da capacidade em meia hora de recarga.

Câmeras

O conjunto fotográfico é formado por câmera de 108 MP, ultra-wide de 8 MP e macro de apenas 2 MP. Deste grupo temos de novidade apenas o sensor principal. A frontal também recebeu mudanças e agora traz um sensor de 16 MP.

Como é padrão deste tipo de sensor, temos uma compressão de 9 pixels por um. A qualidade nativa é decente em dias ensolarados com boas cores e contraste. É bom ver que os detalhes não são perdidos em zonas mais escuras.

Padrão | 108 MP



É possível fotografar usando a resolução máxima de 108 MP, mas a diferença na qualidade é mínima. Você acaba perdendo o triplo do armazenamento em troca de imagens que não trazem ganho em nitidez.

Com a ultra-wide conseguirá fazer fotos mais amplas com o mesmo tom de cores do sensor principal. As fotos saem um pouco mais escuras por conta da menor abertura focal, mas não chegam a ser comprometidas em locais com pouca luz. As fotos noturnas com essa câmera apresentam mais ruídos, mas ainda dentro do visto no segmento.

Principal | Ultra-wide



A Xiaomi promete zoom de 3x sem perda de qualidade, mesmo que o Redmi Note 13 não venha com lente teleobjetiva para isso. Se você não abusar do zoom ainda terá boas fotos, mas basta tentar capturar algo mais distante para ter uma grande perda de nitidez e texturas.

Zoom


O desfoque é feito via software e acaba limitando o HDR que até faz um bom trabalho no modo padrão e evita fotos escuras no fim de tarde. O efeito retrato é decente, mas já vimos melhores da marca. A macro faz apenas o básico e não registra muitos detalhes de pequenos objetos por conta do seu sensor simples.

Desfoque



Macro


Fotos noturnas não impressionam e já vimos melhores para a categoria. Ainda assim estão longe de serem descartáveis. Há excesso de ruídos e pontos luminosos podem sair estourados, então precisa ter um pouco de paciência para fazer boas fotos em locais com iluminação limitada.

Noturno



Mesmo com a troca de sensor na câmera principal, não vimos uma diferença clara na nitidez. A qualidade geral é decente e o desfoque de cenário pode sofrer para fazer o efeito em cenários mais complexos. Selfies noturnas saem bastante granuladas, então é bom evitar ficar longe de uma boa fonte de luz.

Selfies



A filmadora grava em Full HD a 30 fps com a traseira e a frontal. A estabilização é do tipo eletrônica e gera um pouco de borrões ao tentar eliminar os tremidos. O foco não é dos mais ágeis da categoria, mas vai atender bem a maioria, enquanto o som estéreo tem qualidade apenas decente.

Software

O Redmi Note 13 4G sai da caixa com Android 13 modificado pela MIUI 14. Contudo, em entrevista ao TudoCelular, o diretor de marketing da companhia no país confirmou que ele deverá receber em breve o HyperOS, com o Android 14.

Também foi informado que a linha Redmi Note 13 deve receber até quatro atualizações do Android com cinco anos de updates da interface da fabricante. No momento em testamos, ele estava com pacote de segurança de janeiro de 2024, o que pode indicar que este receberá mais atenção da marca.

O sistema flui bem, apesar de não ser muito ágil no multitarefas. Há sensor de batimentos cardíacos integrado ao leitor biométrico. Temos todos os recursos presentes em outros da Xiaomi, com total customização da interface, além de ser possível dobrar a RAM usando parte do armazenamento.

Rivais

O que podemos encontrar no mercado nacional com melhor preço que o modelo da Xiaomi?

O Galaxy M34 pode ser uma boa alternativa, ainda mais por contar com conectividade 5G. Ele também vem com tela AMOLED de 120 Hz, mas perde em brilho e cores. O som é apenas mono, o que também pode ser um ponto negativo. Para compensar temos desempenho muito mais ágil e maior autonomia de bateria, apesar do demorado tempo de recarga. Ele possui melhor filmadora que grava em 4K e traz estabilização mais avançada.

O Moto G54 também vem com 5G e tela de 120 Hz, porém temos um painel IPS LCD simples que entrega brilho inferior. Para compensar a experiência multimídia, há som estéreo potente e de qualidade. O desempenho é um pouco mais ágil, mas a bateria dura muito menos. Em câmeras há modo noturno mais eficiente e frontal que faz selfies mais nítidas e com melhores cores.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Melhor tela da categoria
  • Bateria dura bem
  • Bom tempo de recarga
  • Faz boas fotos diurnas

Pontos fracos

  • Mesmo chipset de antes
  • Som estéreo poderia ser mais potente
  • Desempenho fraco para o segmento
  • Frontal sofre para selfies noturnas
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo-benefício é inferior a rivais da Samsung e Motorola, mas é um celular com bons atrativos

Embalagem e características

Embalagem vem com capinha de silicone e carregador com boa potência

Comodidade

É um celular grande e escorregadio, mas pelo menos vem capinha na caixa

Facilidade de uso

Ele vem com MIUI 14, mas será atualizado para o HyperOS com novos recursos e maior otimização de software

Multimídia

Tela impressiona para a categoria com brilho forte e ótima reprodução de cores; som estéreo poderia ser mais potente e ter melhor equilíbrio sonoro

Votação Geral

O Redmi Note 13 4G é um bom intermediário de baixo custo para quem não se importa com conectividade 5G

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Redmi Note 13 4G