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Poco F4 GT

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

O Poco F4 GT é um celular que flerta com dois segmentos: o de aparelhos top de linha e o de modelos para consumidores gamer. Se você busca um celular completo e que não deixa o custo-benefício de lado, talvez esta seja a melhor opção para ficar de olho agora. Claro que olhando a ficha técnica não é difícil ficar empolgado com suas especificações, mas vamos conferir na prática se ele realmente é uma boa compra.

Acessórios

O Poco F4 vem em embalagem preta por fora e amarela por dentro. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador com 120W de potência
  • Cabo USB no padrão C
  • Capinha transparente de silicone
  • Adaptador de USB-C para P2
  • Guia do usuário
  • Chavinha da gaveta do SIM Card
  • Película para tela
Design e conectividade

Como é comum em celulares da Xiaomi, o Poco F4 GT possui um irmão gêmeo chinês, o Redmi K50 Gaming. Desta forma, se você pretende comprar algum dos dois, só precisará fazer esta escolha se baseando no menor preço ou qual versão da MIUI deseja. Sendo assim, muito do que for dito aqui também se aplica ao outro modelo.

O design do F4 GT não chega a ser tão apelativo quanto o de celulares realmente gamer, mas também foge um pouco do tradicional do que vemos em aparelhos da Poco ou Redmi. Temos um celular com estrutura de metal com traseira em vidro fosco levemente curva nas bordas. Há uma linha que cruza toda a traseira na vertical, além de dois triângulos na horizontal com acabamento diferenciado.

O bloco de câmeras possui o mesmo design em seta com as escritas Speediest e Freezing como alusão ao alto desempenho livre de aquecimento. O módulo abriga duas câmeras maiores e uma menor que fica no meio do conjunto. O flash tem design de raio e possui dois LEDs de tons diferentes. Também temos duas linhas iluminadas para alertar sobre as notificações.

A parte frontal é mais tradicional com entalhe para a câmera de selfies que fica centralizada no topo. A moldura é fina com bom aproveitamento frontal, o que faz com que o Poco F4 GT seja mais compacto do que o ROG Phone 6, por mais que os dois possuam tela quase do mesmo tamanho.

O leitor biométrico fica na lateral direita integrado ao botão de energia que fica quase na metade da lateral. A posição pode ser desconfortável para alguns, mas está ali para não atrapalhar os gatilhos nas pontas durante a jogatina. O sensor biométrico é sensível ao mais leve toque e responde rapidamente quando seu dedo encosta no sensor.

A tecla de controle de volume fica na mesma altura do botão de energia, porém do lado esquerdo do aparelho. É uma posição curiosa e pouco usual, assim como o microfone para cancelamento de ruídos que fica desse lado, diferente de outros aparelhos que trazem o microfone no topo ou na traseira. Por fim, há a gaveta para dois chips, mas nada de slot para microSD.

O Poco F4 GT possui quatro alto-falantes, sendo dois no topo e dois na parte inferior. Há também mais dois microfones para captura de som estéreo, um de cada lado, a porta USB-C na parte inferior e o emissor de infravermelho no topo do aparelho. Não há entrada para fones de ouvido, mas a Xiaomi manda um adaptador para USB-C na caixa.

O principal diferencial aqui fica para os gatilhos. São dois botões físicos retráteis que são acionados por duas chaves especiais. Basta deslizar cada uma para que o gatilho salte e você tenha a sensação tátil com vibração avançada e precisa para turbinar sua experiência com jogos.

Na parte de conectividade terá um aparelho completo com Wi-Fi 6, Bluetooth 5.2, NFC e conectividade 5G. Só ficou faltando carregamento sem fio, mas pelo menos a Xiaomi tenta compensar com carregamento super rápido via cabo.

Tela e som

O Poco F4 GT traz uma tela de 6,67 polegadas com resolução de 1080 x 2400 pixels, painel OLED de 120 Hz com sensor de toque que responde a 480 Hz e suporte a HDR10+ para aproveitar filmes e séries em serviços de streaming. O brilho máximo é bom, mas poderia ser melhor para a categoria.

A tela exibe cores bastantes saturadas por padrão com branco e cinza tendendo para o azul. Você pode alterar a temperatura das cores nas configurações, assim como mudar do perfil Vívido que vem por padrão para o Original que busca uma representação mais condizente com a realidade.

A tela vem por padrão em modo automático que alterna entre 60 e 120 Hz a depender da demanda. Basicamente, sempre que você toca na tela a taxa de atualização aumentará para que você tenha melhor fluidez. Durante a execução de vídeos, o painel ficará travado em 60 Hz para economizar bateria. Caso prefira, é possível travar na velocidade menor para ficar assim o tempo todo.

Há dois alto-falantes no topo e na parte inferior do Poco F4 GT. Cada conjunto é formado por um woofer e um tweeter, o que garante um som mais balanceado com devida reprodução de graves, médios e agudos. É nesse ponto que o top chinês se destaca perante intermediários premium e até alguns modelos mais caros de outras marcas.

A parte curiosa é que por mais que tenhamos quatro saídas de som, a potência não chega a ser um destaque. O volume é apenas mediano e fica abaixo de muito celular top de linha. Talvez a Xiaomi tenha sido conservadora na calibragem para evitar qualquer distorção com o volume no máximo.

Desempenho

O ponto de maior destaque no Poco F4 GT é a sua plataforma, neste caso temos hardware de ponta da Qualcomm, o Snapdragon 8 Gen 1. O modelo pode ser encontrado em opções com 8 e 12 GB de RAM, assim como 128 e 256 GB de armazenamento. Este que testamos é o mais básico e ele reserva 3 GB da memória interna para um total de 11 GB de RAM.

Para um celular com hardware deste porte e tanta memória esperávamos um melhor desempenho no multitarefas. Ele não foi capaz de segurar todos os apps abertos em segundo plano em nosso teste de velocidade e alcançou um resultado digno de celular intermediário com processador inferior. Será culpa da MIUI?


Pelo menos em benchmarks temos resultados condizentes com um aparelho top de linha e conquistamos números similares a de outros com Snapdragon 8 Gen 1. No caso do AnTuTu passamos facilmente dos 800 mil pontos.

Se o desempenho no multitarefas com vários apps abertos ao mesmo tempo decepciona no Poco F4 GT, não podemos dizer o mesmo do seu potencial em jogos. Testamos PUBG e Call of Duty na qualidade máxima com todos os filtros ativados e o celular da Xiaomi conseguiu rodar suave sem sofrer com excesso de aquecimento.

O sensor de toque a 480 Hz ajuda a reduzir a latência no tempo de resposta, sendo um bom diferencial em games competitivos. Sem falar dos gatilhos físicos que ajudam bastante em jogos de tiros.

Bateria

A bateria de 4.700 mAh é um pouco menor para o padrão da Xiaomi e aqui vem dividida em duas células, cada uma com seu próprio circuito de carregamento. Essa divisão acaba ocupando mais espaço e teríamos uma bateria de 5.000 mAh se a fabricante tivesse adotado um formato padrão.


De qualquer forma, o Poco F4 GT é capaz de suportar um dia inteiro de uso moderado. Não é aquele tipo de aparelho que impressiona em autonomia, mas também não vai te deixar na mão facilmente. O diferencial de ter sua bateria dividida em duas está no tempo de recarga.

É nesse ponto que o F4 impressiona ao recarregar a sua bateria em apenas 21 minutos. A Xiaomi promove um carregamento rápido capaz de encher a bateria em menos de 20 minutos e chegamos bem perto disso.


Mesmo que você esteja com pressa e coloque o celular por apenas 10 minutos na tomada ainda terá recuperado metade da bateria. Com 15 minutos de carga terá quase 80% para usar. Enquanto isso, mesmo os celulares mais caros da Samsung não chegam a 50% nem com meia hora na tomada.

Câmeras

Apesar de ser um aparelho com processador de top de linha, o conjunto fotográfico do Poco F4 GT está mais alinhado com modelos intermediários. Temos aqui um conjunto triplo formado por câmeras de 64 MP, ultra-wide de 8 MP e macro de 2 MP.

O Poco F4 GT consegue fotos respeitáveis em situações favoráveis. Ele captura muitos detalhes e não apresenta excesso de ruídos, exceto nas sombras de vegetações. O pós-processamento é um pouco agressivo, como padrão da Xiaomi, e acaba exagerando na saturação.

Principal | Ultra-wide




O alcance dinâmico é limitado e o HDR não ajuda muito ao fotografar com o sol de fundo. O contraste é comprometido e as cores ficam lavadas, dando uma sensação de que foram capturadas com celular de entrada. Há atalho para ativar o reconhecimento de cenários com ajuda de inteligência artificial, mas não espere grande melhoria.

Há atalho para zoom de 2x que apenas recorta a parte central da foto para dar a falsa sensação de aproximação. No final, terá fotos decentes para compartilhar no Instagram, mas se está preocupado com a qualidade é melhor fotografar na resolução máxima de 64 MP e fazer o recorte manualmente.

Zoom




A ultra-wide é básica e permite capturar um pouco mais dos cenários em troca de imagens menos nítidas e contraste exagerado. As cores não fogem muito do que é visto com a câmera principal, enquanto ao fotografar à noite temos fotos mais escuras, porém sem excesso de ruídos.

Ter foco automático na ultra-wide seria mais interessante do que uma câmera macro dedicada com sensor de apenas 2 MP. Por ter resolução tão baixa falta nitidez e ficamos limitados ao registrar pequenos detalhes. Pelo menos as cores e contraste estão melhores que outros celulares mais baratos da Xiaomi com câmera similar.

Macro



Desfoque



O desfoque de cenários é feito puramente via software e apresenta bons resultados no geral. Fotos noturnas são boas para a categoria e não vemos excesso de ruídos ou cores e contraste comprometidos comparado ao que é visto em fotos diurnas captadas pelo Poco F4 GT. Há modo noturno que ativa automaticamente quando detecta pouca luz.

Noturno


A câmera frontal de 20 MP não registrará as selfies mais nítidas, porém é capaz de capturar boas fotos em situações favoráveis de luz. As cores ficam próximas da realidade e não vemos o excesso de saturação como é o padrão da câmera traseira. Selfies noturnas saem escuras, então é bom ficar próximo de uma boa fonte de luz, mas ao menos não vemos excesso de ruídos e o desfoque de fundo funciona bem.

Selfies



A filmadora grava em 4K a 60 fps com a principal e Full HD com a ultra-wide e frontal. Há estabilização eletrônica sempre ativa que funciona bem com ambas as câmeras traseira e reduzem os tremidos sem gerar um efeito artificial como é comum em celulares intermediários. O foco do Poco F4 GT é ágil, enquanto a captura de som peca em detalhes, mas não sofre muito com ruído de vento. A frontal não perde fluidez ao filmar em locais escuros e não apresenta excesso de ruídos.

Software

O Poco F4 GT vem com Android 12 modificado pela MIUI 13. No momento em que testamos o aparelho ele estava com pacote de segurança alguns meses atrasado. A interface é a mesma de outros recentes lançamentos da Poco e vem recheada de recursos.

Ele possui alguns recursos exclusivos como a possibilidade de customizar os efeitos sonoros dos gatilhos, assim como efeitos luminosos e até animações ao jogar quando se pressiona tais botões.

Também é possível configurar os gatilhos para serem usados como atalhos para apps ou funções específicas, como acionar a câmera ou ligar a lanterna. É possível configurar funções separadas para cada gatilho e o que acontece quando se pressiona o botão por muito tempo ou dá duplo toque.

É possível customizar o LED RGB que fica no bloco de câmeras. Você pode configurar uma cor para chamadas e outra para notificações, assim como selecionar quais apps vão ativar o LED quando receber uma nova notificação. Infelizmente, não tem como escolher uma cor específica para cada app individualmente, mas é um extra bacana.

Rivais

É difícil selecionar rivais para o Poco F4 GT. Ele é um celular que tenta conquistar o público gamer, mas não chega a bater de frente com modelos como o ROG Phone da Asus. De qualquer forma, o ROG 5 ainda é um celular mais rápido, por mais que tenha um hardware mais antigo. Sua tela de 144 Hz proporciona fluidez extra, tem som superior e sua bateria dura bem mais. Em câmera, os dois ficam empatados.

E contra celulares mais tradicionais? O Edge 30 Pro traz a mesma plataforma Snapdragon 8 Gen 1 e foi muito mais rápido em nosso teste de velocidade e ainda ficou acima em autonomia, porém perdendo no tempo de recarga. O top da Motorola possui tela de 144 Hz como o ROG Phone e câmeras um pouco melhores, mas sem os diferenciais para jogar. Pelo menos há o Ready For para curtir jogos em modo PC num monitor ou TV.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Gatilhos para jogos
  • Boa experiência multimídia
  • Bateria recarrega muito rápido
  • Roda suave todos os jogos

Pontos fracos

  • Desempenho multitarefas
  • Autonomia não impressiona
  • Câmeras apenas medianas
  • Suporte a updates do Android
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo-benefício é bom para quem está preocupado apenas com um celular para jogos

Embalagem e características

Embalagem traz capinha, película e até adaptador para fones de ouvido

Comodidade

Poco F4 GT é um celular grande e escorregadio devido à traseira de vidro

Facilidade de uso

Ele vem com a MIUI 13 por cima do Android 12 com uma boa quantidade de recursos e alguns focados em jogos

Multimídia

Tela AMOLED de qualidade e som estéreo potente garantem boa experiência multimídia

Votação Geral

O Poco F4 GT é um bom celular gamer sem cobrar caro por isso, mas poderia ter melhor gerenciamento de RAM e câmeras superiores

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