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Motorola RAZRi

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Motorola anunciou a existência do Razr i, um smartphone que é fruto da parceria entre a famosa fabricante de celulares e a Intel. O primeiro smartphone com arquitetura x86 da Motorola, que conta com processador com um núcleo de 2 GHz, só que ele herdou a tecnologia HT, que faz com que o sistema operacional identifique dois núcleos. Além de números de respeito, o gadget chegou duas semanas depois no Brasil, custando apenas R$ 1.299. Um preço tão agressivo, que deixa ele no patamar de aparelhos de médio custo, só que com hardware high-end. Será que vale a pena?

Motorola Razr i
Caixa do Razr i

A caixa do aparelho é bem simples, sem muitas cores ou desenhos chamativos para o cliente. Ela conta com um desenho do aparelho no topo, informações em letras miúdas na lateral e mais alguns dados na parte inferior. Ao abrir o pacote, encontramos o smartphone deitado no tradicional lembrete para carregar a bateria, um cabo de dados microUSB, carregador de tomada com porta USB e um fone de ouvido que é o mesmo que está no Razr MAXX, ou seja, a qualidade não é das melhores. Os graves são fracos e a construção do acessório fica devendo, principalmente quando temos um dispositivo tão avançado tecnologicamente nas mãos.

Motorola Razr i
Acessórios que estão na caixa
Parte externa

A Motorola fez um trabalho de mestre ao escolher os materiais que compõe o corpo deste aparelho. A parte traseira continua com a fina fibra de Kevlar, que não é capaz de segurar o disparo de uma arma de fogo, mas conseguiu criar uma camada fina e resistente, o que auxilia na espessura diminuta do gadget. O restante da carcaça é feita em plástico e também em alumínio aeronáutico.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Na frente, há uma imensa tela de 4,3 polegadas que parece não ocupar tanto espaço assim. Mas é só ligar e notar que a Motorola praticamente eliminou qualquer borda lateral. Ela praticamente vai até o fim do gadget, o que permitiu uma tela maior, mas sem uma largura tão grande. Ainda na frente, encontramos uma câmera VGA, os botões virtuais do Android e, espremido logo abaixo do logo da Motorola, o alto-falante. Ah, também temos um LED de notificações, que pisca de acordo com o que ele quer te avisar.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Na lateral esquerda encontramos a porta microUSB, entrada para o cartão microSD de até 32 GB e também a entrada para o chip da operadora, no formato Micro SIM. Este formato é o mesmo que está em todos os smartphones da linha Razr.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Do outro lado há um botão dedicado para tirar fotos e abrir o aplicativo que controla as duas câmeras, botões de volume, que também funcionam como controladores do zoom e, por fim, um botão com textura e cor diferente, que serve para ligar e desligar a tela e o aparelho inteiro.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Na parte inferior não foi instalado nada, mas no topo a empresa incluiu apenas a conexão para fone de ouvido, no padrão 3,5 milímetros.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Por fim, no fundo encontramos a câmera principal, de 8 megapixels, o flash LED e o alto-falante utilizado para chamadas no viva voz, músicas e tudo que não é chamada de voz da operadora.

Dimensões, pegada e peso

Na primeira vez que toquei neste aparelho, durante o evento de lançamento, tive a ligeira impressão de que ele é mais confortável de segurar do que todos os outros Razr que já vi. E não é para menos, a tela dele consegue ocupar mais espaço dentro do gadget, resultando em uma empunhadura mais confortável, simplesmente por não ser muito largo. Ele é pouca coisa mais larga do que os iPhones, só que mais alto do que o iPhone 5.

Motorola Razr i
Motorola Razr i

Conseguir operar toda a tela com o dedão, sem alterar a forma com que eu seguro o aparelho, é muito interessante e mais confortável. O alumínio preto, plástico rígido e traseira em Kevlar dão um ar robusto ao gadget, principalmente pelos parafusos aparentes, nas laterais. Ele tem um ar "machão" e profissional.

As medidas do smartphone são: 122,5 milímetros de altura, por 60,9 de largura e 8,3 de espessura, somados com 126 gramas de peso total.

Desempenho do Android

A Motorola instalou o que há de mais recente no mundo Android - excluindo o Jelly Bean, que não está em quase nenhum smartphone que não seja da linha Nexus. Diferente de outros aparelhos da marca, o Android do Razr i está muito parecido com o que o Google criou, com quase nenhuma personalização por parte da Motorola. A falta de widgets e apps, que são inúteis para a maioria dos usuários, contribui para uma melhor fluidez do sistema.

Motorola Razr i
Home, com poucas modificações

Uma das poucas personalizações da empresa, está na forma com que você utiliza as telas iniciais. Normalmente, ao chegar até a última tela, você volta para a primeira, num loop infinito. Aqui não. O Razr i recebeu uma tela de ajustes rápidos, com chaves que ligam e desligam o Wi-Fi, GPS, Bluetooth, dados móveis e ligar o modo avião, que fica na extrema esquerda.

Motorola Razr i
Tela de configurações rápidas

Uma outra tela de configuração das telas iniciais, fica na extrema direita. Outra novidade é um widget redondo que pode informar o relógio, previsão do tempo e quantidade de carga da bateria, com direito a um efeito tridimensional ao girar o widget com o dedo.

Motorola Razr i
Tela de gerenciamento das telas iniciais

Assim como outros Razr, este modelo já vem com o Smart Actions instalado. Este aplicativo é capaz de gerar algumas ações em determinados momentos, como colocar o aparelho no modo silencioso e ligar o Wi-Fi quando entrar no escritório, ou tocar uma música específica ao entrar na academia. Além disso, há alguns jogos de demonstração, como o Fifa 12 e o Shrek Kart. Por aqui também há o aplicativo do QuickOffice, que consegue abrir e editar planilhas, documentos de texto e apresentações do Microsoft Office.

Motorola Razr i
Apps já instalados

O processador de 2 GHz, em um só núcleo, acompanhado de 512 MB de memória RAM, não faz feio, muito menos quando comparamos o desempenho dele com um quad-core, como o Galaxy S III. Todo o sistema roda com fluidez, sem nenhum engasgo, e a arquitetura x86, diferente de todos os outros smartphones, não será notada pelo usuário, já que quase todos os aplicativos e jogos rodam sem qualquer problema. Ele consegue ligar em 33 segundos, algo relativamente veloz para um smartphone Android. Para desligar, o aparelho leva apenas três segundos.

Jogos e multimídia

Em testes realizados, o gadget rodou todos os jogos. Desde o mais pesado Dead Trigger, até os viciantes Angry Birds. Mesmo na hora de ir para a home, e depois voltar para o Dead Trigger, ele não demonstrou qualquer dificuldade ou travadinha. Como não estamos falando de um smartphone Tegra, o game não rodou com algumas texturas extras, como a água que estaria nesta cena (abaixo). Sendo assim, mesmo com um só núcleo, a performance foi exatamente a mesma de um smartphone com quatro núcleos.

Motorola Razr i
Dead Trigger, no Razr i

O player do Android é o player padrão, só que com uma pequena mudança: ele está sincronizado com o Google Music. Infelizmente nós não podemos desfrutar do serviço de música do Google na nuvem, mas eu, mesmo com o produto indisponível no Brasil, coloco minhas canções lá nos servidores do gigante das buscas, e elas apareceram todas aqui.

Motorola Razr i
Opção que mostra apenas músicas do dispositivo

Se você também tem suas músicas lá, fica uma zona. Principalmente por não ser exibida uma barreira onde mostra quais arquivos MP3 estão no seu aparelho, e quais estão na nuvem.

Motorola Razr i
Player de música

A única forma de filtrar as músicas, é tocando no menu, depois em "Somente no dispositivo". Pronto, apenas as músicas que estão salvas no aparelho serão reproduzidas.

Motorola Razr i
Trailer em 1080p

Já o reprodutor de vídeos, que é o player padrão do Android, a galeria de fotos e vídeos, rodou os testes em 1080p sem qualquer engasgo. Ainda permitiu que eu corresse pela barra de progresso do player sem qualquer demora para chegar até onde eu selecionei. Desempenho digno de um aparelho que custa R$ 1.800. A tela com as bordas bem finas, ainda coopera para uma melhor visualização do conteúdo.

Câmera

A câmera traseira, de 8 megapixels, não é a melhor do mercado. Neste quesito, a Motorola deixa claro que este aparelho não é um top de linha, já que as fotos noturnas não saem livres de ruídos bastante incômodos. Mesmo com o modo HDR ativado, os ruídos são visíveis até na tela pequena do aparelho, a coisa fica pior quando colocamos a foto em uma tela grande, como na TV da sala. Além do ruído, as cores ficam desbotadas em fotos noturnas.

Motorola Razr i
Foto diurna, com HDR
Motorola Razr i
Foto diurna, sem HDR

Aproveitando da velocidade do processador, a câmera consegue registrar até dez fotos em pouco menos de um segundo. Este não é um recurso que você vai utilizar todos os dias, já que ele pode lotar a memória de 8 GB com certa facilidade, mas é bacana para momentos em que você quer congelar alguém no ar. Ah, para fotos com boa qualidade, apenas utilize esta ferramenta com muita luz.

Motorola Razr i
Foto noturna, sem HDR
Motorola Razr i
Foto noturna, com HDR

A qualidade dos vídeos, gravados em até 1080p, está acima do que a Motorola costuma entregar em seus smartphones. A captação de áudio é cristalina, há pouco ruído na filmagem e o balanço de branco é bem veloz. Outra vantagem é que este smartphone permite que você selecione o que quer focar, enquanto filma.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Acabamento de primeira linha
  • Tela toma conta de quase todo o aparelho
  • Sem modificações da Motorola
  • Desempenho do processador é excelente

Pontos fracos

  • Fotos noturnas de baixa qualidade
  • Nem todos os apps estão prontos para o x86
  • Fone de ouvido de baixa qualidade
Conclusão

Pela primeira vez um smartphone de alto desempenho não custa R$ 2 mil no lançamento. Um preço de R$ 1.300 é agressivo demais, principalmente quando conseguimos notar que este gadget funciona tão bem, quanto um Galaxy S III, por exemplo. A arquitetura x86 está engatinhando no Android, mas já mostra bons resultados. Ainda temos um ou outro app que não vai rodar, mas a imensa maioria funciona sem problemas.

O acabamento do aparelho é impecável, pena que o fone de ouvido é tão simples. Ok, pode ser uma forma da Motorola de economizar por fora, para poder colocar o preço mais pra baixo. Deu certo. Infelizmente as fotos ainda não são tão bonitas quanto no Galaxy S III, ou no iPhone 5. Porém, por R$ 1.300 no pré-pago, vale muito a pena para aqueles que não querem gastar tanto, mas querem um smartphone com muito poder de fogo.

Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Muito barato para um aparelho que toca a porta dos top de linha.

Embalagem e características

Simples, mas com papelão fino.

Comodidade

Confortável e robusto na mão.

Facilidade de uso

Sem firulas da Motorola, simples como o Google criou.

Multimídia

Rodou tudo que testamos, sem engasgar.

Votação Geral

É o melhor representante de sua faixa de preço, sem dúvidas.

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