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Sony Xperia E3

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

Depois de algum tempo, conseguimos colocar as mãos neste que, durante seu lançamento, foi o principal concorrente do Moto G e do Zenfone 5, no lado da Sony. Mesmo com esta missão árdua, o modelo da fabricante nipônica apanha feio e mostra recursos que não valem o investimento do usuário. Ele vem com uma tela de 4,5 polegadas e processador Snapdragon 400, que seriam interessantes se a resolução de tela não fosse baixa e se ele não contasse com apenas 4 GB para o usuário e o Android mais atrasado de seus concorrentes.


A embalagem segue o padrão de produtos de médio custo da Sony, ou seja, é um cubo que tem o smartphone em uma espécie de bolso colado em uma das laterais, com todos os acessórios dentro do espaço restante. Ele vem com fone de ouvido simples, manual de instruções, carregador de tomada com porta USB e cabo microUSB.

Parte externa

O design do Xperia E3 é bastante elegante, com acabamento em plástico fosco e que conta com textura áspera, que ajuda bastante na pegada. Todo o conjunto aparenta muita robustez e, na frente, temos uma tela IPS de 4,5 polegadas com resolução de 854 x 480 pixels e densidade aproximada de 218 pixels por polegada. Como já aconteceu com outros modelos da mesma marca, o índice de reflexo na tela é enorme quando você está em um ambiente muito iluminado, o que impossibilita sua visualização mesmo com o brilho no máximo. Ainda na frente, está a câmera frontal de resolução VGA e que serve apenas para quebrar o galho em uma selfie que vai para o Instagram. Marcas de dedo são comuns e não há qualquer proteção contra elas.

Tela de 4,5 polegadas

Do lado esquerdo há apenas uma entrada microUSB, com os botões de controle de volume e liga/desliga na outra extremidade. Acima fica a entrada para fone de ouvido e mais nada - não há nada na parte inferior. A parte traseira, que acompanha a textura fosca e áspera do restante do corpo, exibe a câmera de 5 megapixels, um LED para flash e alto-falante logo abaixo.

Sem acesso para a bateria

Abrindo a tampa, encontramos uma entrada para cartões de memória microSD de até 32 GB, junto das duas entradas para chip da operadora, no padrão micro-SIM. A bateria não é removível e conta com 2.330mAh de carga, suficiente para suportar até 49 horas de reprodução de música, quase 13 horas de conversa ao telefone e um dia inteiro de uso moderado.

Dimensões, pegada e peso

Como já falei nas linhas acima, a pegada do aparelho é bastante confortável por conta de sua textura levemente áspera e que lembra algo emborrachado. As bordas são curvadas e deixam de lado o ângulo reto de outros modelos, o que faz o celular encaixar ainda melhor nas mãos. Por fim, seu tamanho diminuto, quando comparamos seus concorrentes, ajuda para que ele não ocupe muito espaço nas mãos e fique confortável até mesmo com usuários de mãos pequenas.

Pegada confortável, em aparelho pequeno

Suas medidas são de 137,1 milímetros de altura, por 69,4 de largura e 8,5 milímetros de espessura, tudo isso somado aos 143,8 gramas de peso total. São números que revelam um aparelho leve e compacto, que não faz muito volume em um bolso de calça jeans e vive pacificamente dentro de uma bolsa mais apertada.

Desempenho do Android

O Android roda bem no hardware modesto que acompanha este smartphone, que ajuda a baixar seu custo. Temos um processador Qualcomm MSM8226-2 Snapdragon 400 de quatro núcleos rodando a 1,2 GHz, acompanhado de 1 GB de memória RAM e uma GPU Adreno 305. Com poucos apps rodando ao mesmo tempo, o desempenho é ótimo e não notamos qualquer engasgo do sistema. A versão escolhida do Android para rodar neste aparelho é a 4.4.4 e há uma interface alterada acima dele, que é uma das mais leves - e que ajuda no bom desempenho, principalmente quando comparamos este smartphone com concorrentes da LG e Samsung, mas ainda não tão leve como o Android puro do Moto G e como a ZenUI, do Zenfone 5.

Tela inicial, com widgets e até temas

A tela inicial conta com cinco painéis (que podem chegar até sete deles), com espaço de sobra para ícones, widgets, atalhos e todo tipo de personalização permitida no Android. Assim como outros smartphones Xperia, é possível trocar o tema com algumas das opções pré-instaladas ou baixar outras do Google Play.

A área de notificações é bastante limpa e os ícones de atalho (fixos) são exibidos em pequenos botões que ficam na parte superior. Há espaço, muito espaço, para notificações de todos os tipos. O menu de aplicativos é o mesmo de outros Xperia, com a possibilidade de organizar tudo em pastas e alterar a ordem de ícones de forma manual, por ordem alfabética, por apps mais utilizados e listar apenas os baixados da internet (deixando de lado todos os pré-instalados).

A área de multitask esconde outro recurso que a interface alterada da Sony permite, que é abrir pequenas janelas com apps - da mesma forma como você já faz com o seu computador. Tudo fica suspenso e é possível até alterar livremente o tamanho de uma ou outra janela, como é o caso do navegador. A tela grande favorece este recurso, mas é bastante incômodo utilizar mais de três janelas abertas ao mesmo tempo - começa a faltar espaço, algo que seria inexistente em um tablet de 10 polegadas, por exemplo

Apps abertos ao mesmo tempo

De fábrica, temos alguns apps pré-instalados. Há o pacote tradicional do Google (como Gmail, Google Maps e outros) e mais alguns apps terceiros. A lista inclui o já famoso TrackID (que permite reconhecer uma canção ao ouvir um trecho da música), rádio FM, Facebook, assistente de backups, calculadora, gerenciador de arquivos e um leitor de códigos de barra (e código QR também). A quantidade de memória interna é um enorme problema por aqui, já que impede a instalação de apps por não contar com espaço suficiente. Em nossos testes, instalamos poucos apps extras e apenas um jogo, que consumiu todo o 1,75 GB que está disponível após a Sony abocanhar sua parte dos 4 GB. Como não é possível instalar apps e jogos no cartão microSD (de forma nativa), até atualizações de apps não encontram espaço interno para acontecer (no caso do aparelho de testes, o Minion Rush não pode ser atualizado).

O gerenciamento de bateria é bastante intenso e garante quase que o dobro de autonomia da carga, apenas com algumas alterações em apps e serviços que você pode não utilizar, para fazer a bateria durar mais. Dentro deste gerenciamento, é possível alterar o que será desativado e o que continua funcionando, quando a bateria estiver abaixo dos 20% de energia restantes.

Espaço interno é quase inexistente

O navegador padrão é o Google Chrome e a renderização de páginas é bastante veloz, com suporte nativo para sincronia de senhas e histórico com outros dispositivos que estão com a mesma conta do Google.

Jogos e multimídia

O Xperia E3 não é o smartphone mais parrudo em gráficos, o que é aceitável por conta de seu valor sugerido. Por dentro, temos uma Adreno 305 e um processador quad-core de 1,2 GHz, com 1 GB de memória RAM. O conjunto é capaz de rodar jogos como Asphatl Overdrive - com certas reduções gráficas para manter a alta taxa de quadros por segundo, que dá certo. Minion Rush também rodou, mas com certos travamentos). Falar de games aqui sempre vai fazer encaixar no problema crônico do modelo: falta de memória interna. Não pense em instalar mais do que três jogos, que você ficará sem espaço restante para qualquer outro app em pouco tempo.

Minion Rush roda bem, mas com travamentos

O tocador de músicas é o mesmo que está em outros smartphones recentes da Sony. Ele entrega uma experiência de uso bastante fluida, com toques minimalistas e até a possibilidade de utilizar a tecnologia ClearAudio+ para melhorar a reprodução da canção. Ele rodou todos os arquivos MP3 que testamos, de qualquer tamanho e ainda exibiu corretamente a capa do álbum.

O player de vídeos foi eficaz na hora de reproduzir arquivos MP4 de alta definição, sem qualquer engasgo. O Netflix rodou com vídeos em Full HD, mesmo com muitos minutos de reprodução contínua - o que esquentou o smartphone, algo normal para este tipo de app.

Câmera

O sensor de imagens do Xperia E3 conta com 5 megapixels de resolução e o resultado é de imagens com ótima qualidade de reprodução de cores e baixo nível de ruído, quando estamos fotografando em boa condição de luz. Para fotos noturnas, há a qualidade despenca e há pouco trabalho fiel de foco para o ambiente, muito ruído e baixa qualidade na reprodução de cores - tudo fica muito estourado.





Assim como em outros smartphones mais recentes da Sony, há uma série de recursos que podem ser aplicados em filmagens e fotos. Um deles, o mais bacana, é a possibilidade de inserir um pequeno dinossauro que fica caminhando em alguma superfície filmada - tudo em realidade aumentada.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Compacto e leve
  • Acabamento com pegada confortável
  • Dual-chip
  • Alto-falante com boa reprodução de áudio

Pontos fracos

  • Armazenamento interno pífio
  • Tela com resolução inferior ao de seus concorrentes
  • Câmera com péssimos resultados em fotos noturnas
  • Caro demais, comparando com seus concorrentes
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Ter pouco mais de 1 GB para uso é um problema crônico e que chega a impedir até a atualização de apps. Um erro grave, que fica ainda maior com uma câmera ruim. De fato, não vale o que custa.

Embalagem e características

Boa organização, principalmente em sua faixa de preço.

Comodidade

Confortável nas mãos por conta do corpo com bordas arredondadas e da textura áspera.

Facilidade de uso

Customização da Sony explica muito do uso de várias funções. Perfeito para novatos no Android.

Multimídia

Memória pífia impede a instalação de muito app de música ou de vídeo, o que deixa a experiência de multimídia bem limitada.

Votação Geral

Se você tem o dinheiro para o Xperia E3, repense seu investimento e parta para o E4, ou o Moto G e até o Zenfone 5. Modelos muito melhores e com custo não tão distante.

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