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Motorola Moto G53

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

A Motorola lançou novos intermediários com foco no 5G agora no começo de 2023 e o mais acessível dos lançamentos é o Moto G53 que vem com tela de 120 Hz, Snapdragon 480 Plus e câmera de 50 MP. Será este uma boa opção para quem busca um celular para internet veloz sem pagar muito caro? Vamos conferir.

Acessórios

O Moto G53 vem em embalagem escura com o logo branco da Motorola e o nome do aparelho em verde. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador de 20W de potência
  • Cabo USB no padrão C
  • Chavinha da gaveta do SIM card
  • Guia do usuário
Design e conectividade

A Motorola vem repaginando a aparência de seus celulares a cada geração desde do mais básico ao mais avançado. Este é o caso do Moto G53 que perdeu aquele bloco com câmera tripla e agora traz um mais retangular com apenas duas câmeras maiores.

A parte frontal segue com entalhe em furo centralizado, mas as bordas cresceram, o que contribui para o aumento das dimensões do aparelho, apesar da tela ser menor nesta geração. É decepcionante ver uma empresa ir na contramão e não aprimorar a área frontal dos seus celulares para um melhor aproveitamento da tela.

O novo também está mais gordinho e pesado, por mais que a bateria seja a mesma de antes. São mudanças que não fazem sentido, mas que podem acabar sendo esquecidas por conta do design mais plano e moderno do Moto G53. As laterais, assim como a traseira, ainda continuam de plástico e estão disponíveis em três opções de cores: grafite, prata e rosê.

O leitor biométrico segue na lateral e responde bem. Há entrada para fones de ouvido na parte inferior, ao lado do microfone, entrada USB-C e alto-falante principal. A gaveta para o cartão SIM e microSD fica na lateral esquerda, enquanto do lado oposto temos o botão de volume acima do de energia.

Em conectividade temos de novidade o suporte a 5G e Bluetooth 5.1. De resto temos o Wi-Fi de quinta geração e NFC de antes.

Tela e som

O Moto G53 traz tela de 6,5 polegadas com resolução HD+ e taxa de atualização de 120 Hz. A Motorola trocou o painel OLED de 90 Hz do modelo anterior por um mais simples LCD nesta geração e o resultado disso é que o brilho foi comprometido e agora é apenas razoável. Em locais fechados terá boa visibilidade, mas fora de casa sofrerá para ver o conteúdo da tela em dias ensolarados.

Com essa troca também perdemos contraste e ângulo de visão. De qualquer forma, a tela do Moto G53 ainda é capaz de oferecer uma experiência satisfatória, por mais que a calibração de cores nativa esteja longe do ideal.

É bom ver que a Motorola continua investindo em som estéreo em seus intermediários mais acessíveis, enquanto a Samsung ainda mantém alguns modelos com áudio mono. O Moto G53 entrega boa potência, mas acaba distorcendo quando o volume está no máximo devido ao excesso de agudos. As frequências mais altas sobrepõem os médios e deixam os graves com tom metalizado.

A Motorola se rendeu às rivais e deixou de incluir fones de ouvido na caixa. Pelo menos o Moto G53 traz entrada padrão que permite usar qualquer fone que você já possua.

Desempenho

O novo intermediário da Motorola traz a plataforma Snapdragon 480 Plus e 4 GB de RAM. Esse é o mesmo hardware presente nos celulares Moto G51 e G62 da Motorola, então não espere muito do desempenho do G53.

Ele foi um pouco mais rápido em nosso teste de velocidade focado no multitarefas comparado ao seu antecessor com Snapdragon 680, mas ainda sofre para segurar muitos apps abertos ao mesmo tempo e tende a recarregar até aplicativos nativos do Android.


No AnTuTu tivemos pontuação próxima dos 300 mil pontos, deixando-o 80 mil pontos acima do Moto G52. Não é um salto tão considerável em poder bruto entre gerações, mas o que importa para a maioria é que vai bem em jogos e rodou PUBG na qualidade HD com detalhes no alto e extras ativados. No Call of Duty é possível arriscar até a qualidade mais alta sem sofrer com engasgos. O ponto negativo fica para o aquecimento excessivo próximo das câmeras.

Bateria

O Moto G53 mantém a bateria de 5.000 mAh do seu antecessor e mesmo com a redução no tamanho e resolução de tela vimos uma queda considerável na autonomia de bateria. O novo rende horas a menos e pode não durar o dia todo longe de tomadas se você usar muito a câmera ou jogar por muito tempo.


Outro ponto decepcionante fica para o carregador que vem com o aparelho. No G52 temos um modelo mais potente que entrega 33W, enquanto no Moto G53 recebemos o TurboPower de 20W voltado para modelos mais simples. O resultado dessa troca é que a bateria agora demora mais para recarregar e chega a 100% em 1 hora e 47 minutos.


Uma carga rápida de 15 minutos é capaz de encher 20% da bateria e chega a 38% com uma carga de meia hora.

Câmeras

A Motorola decidiu remover a câmera ultra-wide nesta geração enquanto manteve as demais do Moto G52. Assim, temos uma câmera de 50 MP para uso geral e uma mais simples de apenas 2 MP dedicada para macros. A câmera frontal foi capada e teve sua resolução cortada pela metade e agora vem com sensor de 8 MP.

Como a câmera principal é a mesma de antes, temos qualidade similar ao antecessor. As fotos registradas em dias ensolarados apresentam cores vibrantes, bom contraste e faixa dinâmica dentro do esperado para um celular intermediário. Apenas notamos um pouco de ruídos ao ampliar as fotos.

Macro


O Moto G53 não faz feio ao fotografar à noite e não apresenta imagens muito granuladas como ainda é comum em celulares do segmento. Claro que a nitidez é comprometida com o cair da luz, mas desde que você tenha uma boa iluminação por perto ainda terá fotos com cores vibrantes.

A câmera macro faz apenas o básico e não registra fotos muito nítidas por conta da baixa resolução do sensor. Faz falta uma câmera ultra-wide para capturar imagens mais amplas e seria mais útil que uma dedicada para macros. O zoom digital também não empolga e perde bastante qualidade ao tentar fotografar algo muito distante.

Noturno



Apesar da câmera frontal ter sido capada nesta geração, ela ainda é capaz de registrar boas selfies em locais bem iluminados e não perde tanta definição ou sofre tanto com ruídos em lugares mais escuros. O modo retrato funciona bem e não acaba desativando o HDR como acontece em outros celulares da Motorola.

Selfies



A filmadora continua limitada a gravar a no máximo Full HD, seja com a traseira ou frontal. Não foi dessa vez que a Motorola incluiu um sistema de estabilização eletrônica para lidar com os tremidos. É bom evitar filmar com a frontal à noite, já que os vídeos saem bastante escuros. A captura de som é estéreo e tem qualidade decente.

Software

O Moto G53 sai da caixa com Android 13, o que é bom já que garante que você não ficará atrasado por meses diante da demora da Motorola em atualizar os seus celulares. O Moto G52 está na lista dos que receberão a atualização para o Android 13, mas até agora não há uma data certa para isso acontecer.

O sistema é o mesmo de outros recentes lançamentos da empresa com a sua interface minimalista MyUX que traz apenas o essencial para você ter uma experiência prática com o Android. Há alguns truques como gestos para ativar a lanterna, abrir rapidamente a câmera ou acessar seu app ou recurso favorito tocando duas vezes na traseira.

A Motorola traz com o Moto G53 a sua Pasta Segura, um recurso similar ao que temos na linha Galaxy. Ela permite proteger seus apps e mídias confidenciais com uma senha de acesso diferente daquela usada para desbloquear o aparelho. É possível alterar o ícone e o nome da pasta para afastar a atenção dos curiosos.

Rivais

Entre os rivais do Moto G53 temos o Galaxy M23 que também possui tela de 120 Hz para alta fluidez, mas peca por ter som apenas mono. Ele compensa por ser um celular mais rápido com bateria que dura muito mais, apesar de levar mais tempo para recarregar. Ambos possuem câmera de 50 MP e o da Samsung faz melhor uso do sensor. A câmera frontal também registra melhores selfies, enquanto a filmadora traseira se destaca por gravar em 4K.

O Moto G62 está na mesma faixa de preço e possui especificações bastante parecidas. Nele terá o mesmo tamanho de tela, porém com resolução Full HD+. O conjunto fotográfico é o mesmo e ainda há câmera ultra-wide para fotos mais amplas. Ele foi um pouco mais lento em nosso teste de velocidade, mas sua bateria rende muito mais. Então cabe a cada um decidir o que é mais importante.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Tela de 120 Hz
  • Som estéreo imersivo
  • Boas câmeras

Pontos fracos

  • Desempenho multitarefas abaixo da média
  • Tempo de recarga poderia ser melhor
  • Bateria apenas decente
  • Câmera ultra-wide seria melhor que macro
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo-benefício não é dos melhores, mas valera a pena em ofertas futuras

Embalagem e características

Motorola abandona acessórios e manda apenas carregador de 20W na caixa

Comodidade

O Moto G53 é um celular grande e escorregadio e não vem com capinha na caixa como no seu antecessor

Facilidade de uso

É o mesmo Android simples de outros aparelhos da Motorola

Multimídia

Tela tem brilho apenas decente e som estéreo peca em qualidade sonora

Votação Geral

O Moto G53 é um celular sem sentido no vasto portfólio de opções da Motorola

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Motorola Moto G53