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Motorola Moto G52

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

A Motorola renovou quase que a sua linha completa de smartphones de uma única vez nas últimas semanas e mais um lançamento que chegou recentemente ao mercado brasileiro foi o Moto G52. Ele tem muito em comum com outros lançamentos da marca e até traz muitas especificações do modelo mais caro da linha, o Moto G82. Será que este entrega um melhor custo-benefício por ser mais barato? Vamos descobrir.

Acessórios

O Moto G52 vem em embalagem escura com o logo branco da Motorola e o nome do aparelho em verde. Além do celular, você recebe os seguintes acessórios:

  • Carregador de 33W de potência
  • Cabo USB no padrão C
  • Fone de ouvido básico
  • Capinha transparente de silicone
  • Chavinha da gaveta do SIM card
  • Guia do usuário
Design e conectividade

O design do Moto G52 é muito parecido com o G82. Aliás, os dois são do mesmo tamanho e possuem peso similar. A diferença é que não há os pequenos pontos na pintura na traseira do G52, mas ele também está disponível nas cores preta e branca, com o diferencial de ter também a cor azul.

O novo intermediário da Motorola é feito de plástico liso, seja na traseira quanto nas laterais com pintura metálica que imita metal. É bom ver que um aparelho mais barato da marca traz bordas mais finas sem aquele queixo protuberante padrão nos intermediários acessíveis.

O logo clássico da Motorola segue marcando presença na traseira e está em posição mais centralizada, porém não vem com leitor de digitais incorporado. A biometria foi incluída no botão de energia na lateral direita, uma solução bastante discreta com sensor que fica quase rente à lateral do aparelho. Logo acima temos a tecla de controle de volume.

Há entrada para fones na parte inferior, onde também é encontrada a porta USB-C, o alto-falante principal e o microfone de chamadas. É bom ver que a Motorola incluiu mais uma saída de som no Moto G52, ficando esta no topo do aparelho ao lado do segundo microfone. A gaveta na lateral esquerda é híbrida e suporta dois chips ou um chip e cartão microSD.

O G52 não é um celular 5G, mas possui Wi-Fi AC para redes de 5 GHz, Bluetooth 5.0 e NFC.

Tela e som

O Moto G52 possui tela de 6,6 polegadas com resolução Full HD e painel OLED. Até aqui, tudo muito parecido com o G82. A diferença fica para a taxa de atualização que neste é de apenas 90 Hz. Ainda assim, é melhor que muito intermediário por aí com tela de 60 Hz que limita a fluidez ao navegar pelo sistema e ao jogar.

O painel OLED adotado alcança brilho forte, tem excelente contraste e amplo ângulo de visão. A Motorola garante calibração 100% no padrão de cores DCI-P3, a mesma usada em filmes no cinema. Isso garante uma ótima experiência multimídia com o Moto G52, ainda mais aliado ao som estéreo.

Pois é, a Motorola finalmente vem dando mais atenção à parte sonora de seus intermediários e temos um bom segundo alto-falante no topo do aparelho que garante áudio potente e bem distribuído para maior imersão. Há suporte a Dolby Atmos com equalização em tempo real, mas não chega a impedir que distorça no volume máximo como a Motorola promete.

O G52 vem com fone de ouvido de brinde na caixa. É um modelo mais simples do que aquele que acompanha o G82 e outros mais caros da marca, sendo este feito de plástico rígido. Ele passa menos conforto, mas ainda entrega boa qualidade sonora.

Desempenho

O desempenho fica por conta da combinação de Snapdragon 680 e 4 GB de RAM. Ele possui o recurso RAM Virtual que permite roubar 1 GB de armazenamento para aumentar a memória e melhorar o desempenho multitarefas. Aliás, este não é o ponto forte do G52; ele é lento na troca entre apps e sofre para segurar jogos abertos em segundo plano.


Em benchmarks temos números próximos de outros com o mesmo hardware, como é o caso do Redmi Note 11 da Xiaomi e o realme 9i. No AnTuTu conseguimos 216 mil pontos, também ficando colado com os demais com Snapdragon 680.

E nos jogos? No PUBG terá boa fluidez na opção balanceada com taxa de quadros no médio, mas ainda sendo possível ativar os recursos extras. No Call of Duty terá bom desempenho na qualidade muito alta com taxa de quadros no médio. No geral, você terá que ficar na qualidade mediana em games mais exigentes, porém rodando bem os mais leves.

Bateria

A bateria de 5.000 mAh do G52 rendeu bem em nosso teste padronizado com média de 25 horas de uso moderado com a taxa de atualização em modo automático como vem por padrão; ela regula a velocidade a depender do app usado. Se você não se importa com fluidez é possível travar a tela em 60 Hz e ter autonomia para dois dias.


É bom ver que a Motorola não economiza no carregador fornecido com seus celulares mais baratos e no G52 temos o mesmo de 33W de outros mais avançados da linha. Ele demora pouco mais de 1 hora e 20 minutos para encher totalmente a bateria. É um bom tempo, mas poderia ser melhor como o Redmi Note 11 que possui mesma bateria e potência de carregador e leva meia hora a menos.


De qualquer forma, uma carga rápida de 15 minutos recupera um terço da bateria e em menos de 30 minutos já terá metade da bateria para usar.

Câmeras

O conjunto fotográfico do G52 é o mesmo do G62 e G82. A única diferença é que o mais avançado dos três possui estabilização óptica na câmera principal, enquanto os demais ficam limitados a estabilização eletrônica. Além disso, a câmera frontal possui menor abertura focal comparado aos irmãos mais caros.

Assim, temos aqui uma câmera de 50 MP acompanhada de uma de 8 MP com lente ultra-wide e outra de 2 MP para macros. A qualidade das fotos é bastante similar aos demais citados e isso já era esperado.

Principal | Ultra-wide




O que faz falta nos intermediários da Motorola é um modo HDR mais eficiente. O G52 é mais um que sofre para fotografar no fim de tarde ou quando há muita luz de fundo. Os detalhes das sombras ficam perdidos em locais com muita vegetação e as cores saem mais apagadas do que estamos acostumados a ver na concorrência.

Noturno



A ultra-wide é boa apenas para fotografar durante o dia. É uma pena que a Motorola não tenha incluído o modo Night Vision nesta câmera. Então se você pretende fotografar à noite ficará limitado à câmera principal. A ultra-wide também é usada para gerar o desfoque de fundo e apresenta erros em cenários mais completos. Por fim, há a câmera macro que captura fotos de baixa resolução e peca por falta de foco automático.

Macro



Desfoque



A frontal faz boas selfies, porém acaba desativando o HDR quando o modo retrato é usado e com isso temos fotos com fundo estourado. Selfies noturnas perdem nitidez e possuem nível acentuado de ruídos, mas estão dentro do esperado para a categoria.

Selfies



A filmadora grava em Full HD a apenas 30 fps, seja com a traseira ou frontal. A qualidade dos vídeos é similar à das fotos, a estabilização eletrônica filtra boa parte dos tremidos e o foco é ágil. A captura de som é estéreo, porém abafada.

Software

O software é uma versão levemente modificada do Android 12. A Motorola não chega a ser um primor em suporte a atualizações e no momento que testamos ele estava com pacote de segurança três meses atrasados.

Há o app Moto que traz algumas opções de customização e os clássicos gestos para ativar a lanterna ao sacudir ou acionar rapidamente a câmera ao girar o celular. Há também um pequeno menu flutuante que é acessado rapidamente com dois toques no sensor biométrico. Você pode customizar e escolher os atalhos do que mais usa.

Rivais

O Moto G52 é uma melhor opção que rivais com Snapdragon 680? O Redmi Note 11 também tem tela OLED de 90 Hz com bom nível de brilho e som estéreo de qualidade. O da Xiaomi ganha em velocidade, apesar do mesmo hardware, e sua bateria dura mais e recarrega mais rápido. As câmeras são similares e capturam fotos com qualidade próxima.

E o 9i da realme? Com este terá que abrir mão da tela OLED para levar uma IPS LCD de 90 Hz com brilho inferior. Pelo menos será compensado com desempenho muito superior no multitarefas e bateria que dura muito mais. O 9i também tem câmera de 50 MP e registra fotos um pouco melhores, mas fica devendo por não ter ultra-wide.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Bela tela OLED de 90 Hz com brilho forte
  • Som estéreo imersivo
  • Boa autonomia de bateria

Pontos fracos

  • Desempenho multitarefas abaixo da média
  • Tempo de recarga poderia ser melhor
  • Câmeras não empolgam
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O custo-benefício não é dos melhores, mas valera a pena em ofertas futuras

Embalagem e características

Embalagem vem com capinha, fone de ouvido e carregador potente

Comodidade

Celular grande e escorregadio, mas vem com capinha na caixa

Facilidade de uso

É o mesmo Android simples de outros aparelhos da Motorola

Multimídia

Tela OLED com brilho forte e som estéreo garantem boa experiência multimídia

Votação Geral

O Moto G52 é uma boa opção de intermediário, mas peca na otimização de software

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Motorola Moto G52