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LG G4 Beat

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A LG continua com o objetivo de oferecer diversos smartphones para o já concorrido mercado de celulares de médio custo, que contam com - em sua grande maioria - o processador Snapdragon 410. Neste cara, que vem com linhas e também o nome de seu irmão mais velho, o G4 Beat entrega uma tela de 5.2 polegadas, traseira que lembra muito o G4 original e deixa de lado o Snapdragon 410 para apostar forte no Snapdragon 615, colocando o smartphone em um degrau acima, concorrendo direto com o Zenfone Selfie e Xperia M4 Aqua.


A embalagem é exatamente a mesma que você encontra em aparelhos de médio custo da marca sul-coreana, ou seja, temos um papelão bem fino e com a foto do modelo na frente. Quando aberto, o celular é encontrado em uma pequena cama, acompanhado do manual de instruções, cabo de dados USB com ponta microUSB, fone de ouvido e o carregador de tomada.

Parte externa

Do lado de fora as semelhanças entre este modelo e o G4 mais parrudo são imensas e vão muito além do próprio nome. Assim como seu irmão mais velho, o G4 Beat também é curvado (bem menos do que o G4 e muito menos do que o G Flex 2), conta com traseira texturizada e com as mesmas configurações do gadget mais parrudo. Na frente temos uma tela LCD IPS de 5.2 polegadas, com resolução de 1920 x 1080 pixels, densidade aproximada de 423 pixels por polegada e que engloba 72,3% da frente do dispositivo. Ainda por aqui está a câmera frontal e seus 5 megapixels, com lente de maior ângulo de visão e - um erro crônico e que assusta por estar aqui - não há sensor de luz. Todos os concorrentes do G4 Beat contam com brilho automático, menos ele e este é um recurso bem útil para salvar alguns minutos extras de bateria.



Nas bordas não há qualquer botão, mas acima de tudo vemos a entrada para fones de ouvido, dividindo espaço com o microfone secundário. Abaixo está a entrada microUSB e o microfone principal. É atrás que ficam os botões de controle de volume, junto com o de liga/desliga, dois LEDs para flash (dual-tone), laser para ajudar no foco da câmera e a lente, com um sensor para fotos de até 13 megapixels - o alto-falante fica logo abaixo, bem escondido.

Abrindo a tampa traseira, de plástico bem mais firme do que qualquer plástico da Samsung, temos a antena para NFC e, no aparelho, os dois chips para operadora (padrão micro-SIM), entrada para cartões microSD de até 64 GB e a bateria com seus fracos 2.210mAh de capacidade. Uma tela grande, que consome bastante energia e em um aparelho onde o foco é consumo de mídia, recheado de espaço para uma bateria maior, é triste saber que não há algo perto dos 3.000mAh do G4. A autonomia é pequena, não passando de um dia de uso moderado. Se você quer jogos, vídeos e navegar na web, saiba que em aproximadamente 5 horas o smartphone vai pedir uma tomada - há espaço aqui para uma bateria maior, LG!


Dimensões, pegada e peso

Como disse antes, o corpo do G4 Beat é curvado. Por mais que a curvatura esteja longe do que vimos no G4 e, principalmente, no G Flex 2, a pegada fica ligeiramente mais confortável do que em outros modelos. A traseira ainda tem uma curvatura nas laterais, que encaixa ainda melhor o aparelho nas mãos. Só há dois pontos que tiram a balança do lado exclusivamente positivo, que são: traseira é um pouco lisa e o smartphone é grande. Bem grande.

Suas medidas são de 14,2 centímetros de altura, por 7,2 centímetros de largura e 0,9 centímetro de espessura, tudo isso somado aos 139 gramas - já com a bateria instalada. em mãos que não são tão grandes, operar o celular com apenas uma delas não é uma tarefa que você vai conseguir com muita facilidade - se tentar, acaba tirando a mão da segurança do apare

Desempenho do Android

Deixando de lado o Snapdragon 410, linha de processadores bem popular para aparelhos de médio custo, a LG trouxe o Qualcomm MSM8939 Snapdragon 615 octa-core, sendo quatro deles rodando em 1.5 GHz e outros quatro em 1.1 GHz, para rodar neste aparelho. O resultado é um desempenho superior (mas nem tanto) ao que vimos no G4 Stylus, além de oferecer 512 MB extras de memória RAM, ao rodar com 1,5 GB no total. A diferença de desempenho não é tão grande como esperava e há uma justificativa bem plausível para isso: entre um e outro, o G4 Beat conta com maior resolução de tela, que acaba exigindo mais do processador e da placa gráfica - uma Adreno 405.

Tudo isso, junto e misturado, resulta em um desempenho que está sim bem de acordo com o que o Snapdragon 615 promete entregar. Animações continuam fluidas, mesmo quando há muitos apps abertos ao mesmo tempo - nos testes que realizei, seis apps estavam abertos e a interface de usuário não foi recarregada quando voltava para a tela inicial. O Snapdragon sozinho não faz milagre e este trunfo deve ser dividido com os 1.5 GB de memória RAM. A interface é exatamente a mesma que você encontra no G4 e aparelhos mais recentes da LG, com texturas quase que inexistentes, harmonia de cores dentro dos aplicativos e sem pesar tanto quanto pesa a TouchWiz, por exemplo. Ao todo são 40 aplicativos pré-instalados, sendo 13 apps do Google e o restante da LG e, felizmente, não há uma onda de jogos instalados e que não podem ser desinstalados.


Mesmo assim, sem uma avalanche de apps pré-instalados, a memória interna é uma vergonha para o nível do aparelho. Ter 8 GB em um smartphone que custa R$ 1,4 mil não é, nem de longe, aceitável. Esta memória é tão pequena, que não consegui instalar Real Racing 3, junto do Asphalt 8 e do Mortal Kombat X. Não há espaço livre para todos estes três jogos, sendo que não instalei app algum além deles - apenas o cache que o Chrome guarda, vai te apertar ainda mais. Dos 8 GB de memória, a LG libera apenas 3,54 GB (menos da metade!). Para tentar contornar este problema que não tem solução (todos os concorrentes, neste valor, oferecem ao menos 16 GB de memória, até o G4 Stylus trabalha com 16 GB. Só o dobro), a LG coloca um cartão microSD de 8 GB na caixa. O problema é que, nativamente, não é possível instalar jogos e apps na memória externa, o que não resolve a limitação técnica. Ponto bem negativo.

As soluções da LG para dar mais recursos ao smartphone, além do que o Android já oferece, incluem o Knock Code (que permite configurar uma sequência de toques na tela desligada, para usar como senha e desbloquear o smartphone), Knock On (que liga e desliga a tela ao tocar duas vezes no display), gerenciador de backup (infelizmente não trabalha com a nuvem, apenas cópia dados, tela principal, contatos, configurações e apps para um cartão microSD), gerenciador para configurar os dois chips, e configurações para dizer o que acontece quando você utiliza uma capa QuickCircle Cover. Por fim, você pode escutar rádio FM e gravar o que está sendo reproduzido, ao mesmo tempo.


Na parte de comunicações temos o kit básico do Android de médio custo, que inclui Wi-Fi nos padrões b, g e n, Bluetooth 4.1 com A2DP, GPS com A-GPS e GLONASS, NFC, Rádio FM com RDS, microUSB na versão 2.0, 3G quadriband, 4G funcionando no padrão brasileiro e, para entender o mundo, acelerômetro, sensor de proximidade, bússola digital e leitor de espectro de cor.

Jogos e multimídia

A Adreno 405 faz bem seu trabalho, exibindo gráficos de ponta e sem muitos problemas. O desempenho, em quadros por segundo, não foi tão bom como o que vi nos smartphones que trabalham com a Adreno 306 do Snapdragon 410. A jogatina, por outro lado, apresentou melhores gráficos e mais detalhes, o que é plausível para um aparelho que é melhor do que os concorrentes em processador. Durante o Real Racing 3, com muitos carros na mesma visão, engasgos apareceram (raros, bem raros, mas apareceram) e não foi possível instalar o Mortal Kombat X ou Asphalt 8, já que não há espaço disponível na memória do smartphone.




Não sou amante de benchmark, pois estes números não refletem bem o cotidiano do usuário. Porém, vocês pedem e aqui está o que o G4 Beat conseguiu com o AnTuTu e o GeekBench 3.


Câmera

O sensor de imagens para o G4 Beat trabalha com 13 megapixels de resolução, sendo mais do que o suficiente para muitos usuários - sério, você não precisa de mais resolução do que isso, desde que não resolva imprimir a foto em um poster. As fotos tiradas com boas condições de luz exibem conteúdo de alta qualidade, com boa reprodução de cores e o mesmo vale para detalhes. As fotos noturnas perdem detalhes e exibem muito granulado. Um ponto que chamou atenção no smartphone é que o contraste em algumas cenas era forte demais, tudo ficava branco ou sem detalhes exibidos - falta um HDR melhor (ele existe, mas é fraco) para balancear tudo, em alguns momentos.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Design é bastante bonito
  • Tela de alta qualidade
  • Pegada mais confortável
  • Android já atualizado

Pontos fracos

  • Vergonhosos 3,5 GB livres em um smartphone que custa R$ 1,4 mil
  • LG, microSD não soluciona os pífios 3,5 GB livres para o usuário
  • Desempenho abaixo do esperado para seu processador
  • Há espaço de sobra para uma bateria maior
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Ter apenas 3,5 GB livres em um smartphone que custa R$ 1,4 mil é vergonhoso e o microSD de presente não soluciona o problema. Por este preço, você encontra soluções melhores como o Zenfone 2, que oferece 32 GB de memória interna (quatro vezes mais) e um desempenho superior em todos os pontos.

Embalagem e características

É bacana ver um microSD na caixa, mas ela não conta com organização alguma.

Comodidade

Pegada é confortável, de verdade, mas o aparelho é grande demais para mãos pequenas.

Facilidade de uso

Interface da LG oferece dicas de uso do Android, em quase que todas as funções.

Multimídia

Pouquíssimo espaço para jogos (não dá para instalar, no mesmo aparelho, Real Racing 3 e Mortal Kombat X).

Votação Geral

Não, a compra do G4 Beat não vale. Se você busca um bom smartphone e com custo de aproximadamente R$ 1,4, há opções bem mais interessantes no mercado. O Xperia Z3 é um deles (melhor em todos os pontos), Zenfone 2 oferece quatro vezes mais memória interna e também é superior. O Moto Maxx não está longe disso, oferece Android atualizado, bateria com ótima autonomia e oito vezes mais memória interna. O G4 Beat vale APENAS se você é amante da LG. Mesmo neste caso, se você levar o G3 para casa, tem um smartphone melhor em todos os sentidos e que custa menos.

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