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Assassin's Creed Shadows tem potencial para ser o melhor da franquia em anos! Preview

23 de janeiro de 2025 2

Após dois adiamentos consecutivos, que empurraram o lançamento de Assassin's Creed Shadows de 14 de novembro de 2024 para 20 de março de 2025, a Ubisoft parece estar pronta para apresentar seu mais novo capítulo da icônica franquia em meio a um momento crítico de sua trajetória.

A empresa, que enfrenta uma série de desafios, incluindo demissões em massa, fracassos comerciais e tentativas da família Guillemot de transformar a companhia em privada novamente, aposta alto em Shadows para recuperar o prestígio perdido e reafirmar sua relevância no mercado.

O TudoCelular teve a chance de testar o novo jogo em primeira mão e falaremos aqui um pouco de nossa experiência e do que você deve esperar.

Polêmica e ajustes históricos: o caso Yasuke

Antes mesmo de seu lançamento, Assassin's Creed Shadows já chamou a atenção por um ponto sensível: a representação de Yasuke, um dos protagonistas do jogo. Baseado em um personagem histórico real, Yasuke foi um africano levado ao Japão em 1579 pelo missionário jesuíta Alessandro Valignano, onde acabou servindo ao lendário daimyō Oda Nobunaga. Sua história é fascinante, mas também objeto de intensos debates.

A Ubisoft enfrentou críticas, especialmente no Japão, pela decisão inicial de apresentar Yasuke como um samurai. Muitos consideraram a escolha uma deturpação cultural, dado que relatos históricos não fornecem evidências de que Yasuke tenha formalmente se tornado um samurai.

Para responder às críticas, a Ubisoft alterou a descrição do personagem na página japonesa do Steam, redefinindo-o como um "guerreiro Ikki Tousen", ou “um poderoso guerreiro equivalente a dezenas de homens”. No entanto, durante minha experiência hands-on, Yasuke ainda foi apresentado como um samurai, deixando no ar se essa mudança será aplicada globalmente ou se veremos variações regionais no lançamento final.

Protagonistas únicos e dinâmicas de jogabilidade

Um dos aspectos mais impressionantes de Shadows é a aposta na individualidade de seus dois protagonistas, Yasuke e Naoe, algo que contrasta com títulos recentes da série, onde os jogadores podiam escolher entre um personagem masculino ou feminino sem mudanças significativas na jogabilidade ou narrativa. Aqui, cada personagem oferece uma experiência única, tanto em mecânicas quanto em abordagem narrativa.

Yasuke representa força bruta. Seu estilo de combate é visceral, direto e poderoso, mas sacrifica agilidade e mobilidade. Ele não é o típico assassino ágil da franquia; em vez disso, assume o papel de um guerreiro pesado, que derruba portas, enfrenta inimigos com golpes devastadores e impõe respeito em campo de batalha. Apesar disso, a limitação na variedade de armas durante meu teste fez com que o combate se tornasse um pouco repetitivo, o que pode ser um ponto de atenção para a versão final.

Por outro lado, Naoe é o completo oposto. Sua jogabilidade é uma homenagem às raízes furtivas da série. Com movimentos ágeis e fluídos, ela domina o parkour e a furtividade, usando sua hidden blade e outros equipamentos clássicos dos assassinos para eliminar inimigos silenciosamente. Um detalhe interessante é que apenas Naoe possui o "sentido aranha", uma habilidade que destaca a posição de inimigos e adiciona uma camada estratégica ao combate. Isso reforça ainda mais as diferenças entre os protagonistas e incentiva os jogadores a experimentarem ambos para evitar a repetição.

Vale notar que a Ubisoft adicionou mais uma camada nos elementos de furtividade ao permitir que, além de agachar, Naoe também rasteje pelo chão, sendo uma bela homenagem aos jogos da franquia Metal Gear e aumentando as opções de se aproximar dos inimigos.

Um Japão Feudal vivo e deslumbrante

Visualmente, Shadows impressiona. Mesmo jogando em 1080p devido às limitações técnicas do preview, o cuidado com texturas, iluminação e design de ambientes foi evidente. Os cenários capturam a essência do Japão Feudal, desde campos de arroz até templos majestosos e vilarejos detalhados. A imersão é realçada por pequenos detalhes, como grupos de pássaros voando ao longe ou a interação dos NPCs com o ambiente, criando um mundo vivo e vibrante.

Por conta da vastidão do mapa, podemos contar com o auxílio de um cavalo para nos locomover, mas esse foi um dos pontos mais negativos que pude notar. A HUD da montaria quebra um pouco a imersão e a vegetação densa de alguns pontos do mapa acaba criando barreiras invisíveis, tornando o uso do cavalo pouco eficiente em alguns trechos.

A trilha sonora, como era de se esperar, também é um destaque. Incorporando instrumentos e melodias tradicionais japonesas, ela consegue transmitir tensão em momentos de combate e emoção em trechos narrativos importantes. É um elemento que não apenas complementa a experiência, mas eleva a imersão de forma significativa.

Elementos familiares e inovações na franquia

Shadows mantém elementos clássicos de Assassin's Creed, como os pontos de "Visão da Águia", que permitem panoramas gerais das regiões do mapa, e o icônico salto de fé. Contudo, algumas mudanças foram introduzidas para renovar a fórmula.

O sistema de procurado, por exemplo, foi reformulado, embora eu não tenha tido a oportunidade de explorá-lo a fundo. Além disso, o jogo oferece duas formas de seguir a narrativa: um modo RPG com escolhas que influenciam a história ou um modo canônico, onde tudo é pré-determinado, agradando tanto fãs das antigas quanto os mais recentes.

Outro ponto interessante é a introdução de patrulheiros, que podem ajudar os protagonistas a localizar objetivos ou até mesmo entrar em combate ao lado deles. Essa mecânica remete a sistemas de apoio vistos em outros títulos da série, mas parece mais integrada e fluida em Shadows.

Expectativas e desafios

Assassin's Creed Shadows carrega uma responsabilidade imensa. Após o sucesso de Ghost of Tsushima, que se consolidou como a referência definitiva para jogos ambientados no Japão Feudal, a Ubisoft precisa provar que pode entregar algo à altura. Durante meu teste, embora alguns elementos visuais inicialmente me remetessem a Tsushima, logo ficou claro que Shadows segue seu próprio caminho, especialmente graças à força de sua narrativa e à dualidade de seus protagonistas.

Ainda assim, é cedo para afirmar que Shadows será um divisor de águas para a franquia. A Ubisoft acertou em muitos pontos, mas resta ver como essas ideias serão expandidas e sustentadas ao longo do jogo completo. Com uma história promissora, personagens cativantes e um mundo lindamente construído, Shadows tem o potencial de ser o grande acerto que a Ubisoft precisa.

Por enquanto, o que posso dizer é que Assassin's Creed Shadows me deixou intrigado e com altas expectativas. Se a versão final conseguir manter o nível apresentado neste preview, estamos diante de um dos melhores jogos da série em anos.


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