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Fundo do mar: pesquisadores descobrem novas formas de vida abaixo do oceano

19 de outubro de 2024 5

A Dorsal do Pacífico Leste é o limite que separa algumas placas tectônicas e é conhecida por ser uma fenda oceânica bastante ativa, lar de micróbios e vírus que habitam o subterrâneo do solo marinho. Mas um novo estudo revela que o ambiente pode ser o lar de mais algumas formas de vida.

Em um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Viena, uma diversidade inesperada e comunidades inteiras de vermes tubulares, de espalhamento ainda desconhecido, foram encontrados na crosta sub-oceânica, abaixo de fontes hidrotermais.

Formas de vida foram vistas no habitat suboceânico da Dorsal do Pacífico, como vermes tubulares e mexilhões - Imagens: Bright et al./Nature Communications

Para fazer a descoberta, os estudiosos viajaram de barco até o ponto que marca a Dorsal do Pacífico e, no local, submergiram um ROV Sub-astian para mergulhar até as fumarolas localizadas nas profundezas, a aproximadamente 2.515 metros de profundidade.

Com o Veículo Operado Remotamente (ROV), que possui braços mecânicos, os integrantes da equipe de pesquisa remexeram prateleiras de lava da crosta oceânica profunda e expuseram a outra face.

Para a surpresa deles, foi encontrado uma megafauna, desde vermes tubulares (poliquetas) da espécie Riftia pachyptila, até alguns mexilhões. Os vermes em questão podem chegar a até 3 metros de comprimento e são extremófilos, o que significa que são capazes de sobreviver em ambientes extremos – como é o caso da zona onde foram encontrados.

Afinal, as fumarolas (ou fontes hidrotermais) da região podem expelir um fluido rico em sulfetos metálicos a uma temperatura de até 350º.

Com as descobertas, os cientistas acreditam que as larvas desses animais viajam pela água quente, através do subsolo marinho, e são expelidos através das chaminés hidrotermais. E isso mostra que os animais do fundo do mar e do subsolo marinho estão conectados.

Os pesquisadores também ressaltam a necessidade de proteger as fontes, já que a extensão dos habitats não foi totalmente determinada: como muitos desses animais são hospedeiros para densas comunidades bacterianas, que oxidam produtos químicos reduzidos e fixam carbono (transformando em formas que outros organismos podem usar), o alcance dos seus habitats pode afetar medições de processos geoquímicos em escalas locais e regionais, influenciando o ecossistema ao redor.

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