
Tech 29 Abr
07 de março de 2024 0
Em meio ao surto de dengue vivido no Brasil, uma das formas recomendadas para se proteger do mosquito transmissor da doença é a utilização de repelentes, que possam afastar o vetor de você. Mas as opções disponíveis não incluem somente aquelas que se passa por creme ou spray no corpo.
Cada vez mais, aparecem no mercado soluções que aproveitam da tecnologia para fornecer o serviço de repelente ao consumidor. Quer conhecer essas alternativas? O Detetive TC separou algumas para contar a você.
Um dos repelentes mais populares consiste no modelo elétrico. Ele funciona ao colocar uma base na tomada, que serve de resistência e transforma a energia elétrica em calor, para evaporar um composto químico tóxico contra insetos, cujo nome é piretróide.
Essa substância está presente em refis no formato de pastilhas ou potes de líquido. A substância foi criada em 1980 e se trata de uma versão sintética da piretrina, um repelente natural existência no crisântemo e usado em pó de flores secas pelos chineses para manter os insetos distantes.
Os repelentes elétricos costumam ser indicados contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e demandam uma corrente de ar, para que o produto seja espalhado pelo ambiente. Ou seja, não é recomendado colocar a resistência em locais mais escondidos, como atrás de móveis. Este tipo tem um alcance de até 10 m². Caso você queira utilizar em uma área maior, basta utilizar mais de uma base em lugares distantes.
Na prática, o piretróide entra no organismo do inseto pelos orifícios respiratórios, chega no sistema nervoso e gera uma intoxicação, composta por quatro níveis: excitação, convulsão, paralisia e morte.
Vale destacar como principal ponto negativo deste modelo é que, por se tratar de um produto químico, recomenda-se deixar a, no mínimo, dois metros de distância da cama, especialmente para quem possui algum problema respiratório.
Apesar de gerar confusão, o repelente eletrônico tem o seu funcionamento bem distinto do elétrico. O que tem de similar entre ambos é a necessidade de plugar o equipamento em uma tomada.
No entanto, este formato não atua por meio da liberação de alguma substância nociva no seu ambiente. A operação dele ocorre por meio de tecnologia ultrassônica. Na prática, o equipamento libera ondas sonoras que repelem o inseto.
Desta maneira, não há qualquer produção e resíduo no seu lar, nem afeta a sua saúde, nem gera qualquer impacto negativo ambiental. Dá para utilizar o repelente eletrônico no quatro de uma criança sem qualquer risco, por exemplo.
Contudo, ele possui suas limitações. Como as ondas ultrassônicas não atravessam paredes, o alcance da eficácia de um modelo eletrônico fica limitado a um único cômodo. Caso você queira proteger a sua casa inteira, deverá instalar um equipamento em cada ambiente da sua residência.
Em épocas de calor, você provavelmente já deve ter procurado ventiladores para comprar. E pode ter se deparado com alguns modelos que prometem efeito repelente contra inseto – inclusive, contra o transmissor da dengue.
Mas como eles funcionam? Cada fabricante escolhe um formato para os seus modelos. No entanto, você pode encontrar ventiladores que possuem sistemas de repelente elétrico ou eletrônico.
A primeira opção é mais encontrada nos ventiladores de mesa. Modelos como o Mondial VTX-40-8P-RP e o Arno Super Force Repelente VER3 utilizam uma pastilha para afastar os mosquitos. Já o Mondial VTX-40-8P-RL, o Arno Silence Force VF55 e o Britânia Ventus Insect optam por líquido ou spray. Por sua vez, os ventiladores que utilizam o sistema eletrônico mais comuns são os de teto, como o Spirit 303.
Independentemente da solução utilizada, como os repelentes exigem corrente de ar, tal qual já citamos acima, ter o recurso embutido no ventilador amplia a eficiência do efeito no seu ambiente.
Há algumas lâmpadas de LED no mercado que prometem um efeito anti-inseto. E como isso funciona? Os mosquitos geralmente são atraídos pela luz de cor fria e que emitem muito calor, como mostrou um estudo feito pelo pesquisador e ecologista Michel Justice, PHD pela Universidade da Carolina do Norte, para a Associação Americana do Avanço da Ciência.
Por isso, algumas marcas criaram um modelo de lâmpada com luz de tom quente, geralmente com cor amarelada, porém que não emitem muito calor. Desta maneira, o inseto não consegue reconhecer a luz nem é guiado pelo calor, o que permite mantê-los longe da sua residência.
Desta maneira, as lâmpadas de LED anti-insetos se mostram uma boa opção principalmente para ambientes como varandas e sacadas, que ficam mais expostos à área externa, ou mesmo em salas e quartos, onde as pessoas podem mais ser incomodadas pelos mosquitos.
Enquanto até aqui falamos sobre produtos que buscam afastar os mosquitos, também há aqueles que atraem os mosquitos para matá-los. Neste caso, no lugar de ondas ultrassônicas, as quais afastam os insetos, estas armadilhas eletrônicas emitem um LED com raios UV.
A combinação desse tipo de luz com o dióxido de titânio simula o cheiro humano, fator atrativo para mosquitos como o Aedes aegypti. Quando o mosquito entra na armadilha, eles são sugados e ficam presos em um espaço pequeno, o que acaba atraindo outros insetos.
Este tipo de equipamento serve como “repelente”, uma vez que, apesar de atrair os insetos para uma armadilha, eles impedem que os insetos fiquem circulando na sua casa. Por isso, é preferível a instalação em ambientes externos, como um quintal ou varanda.
Também há a vantagem ambiental deste tipo de equipamento, já que ele não sola no ar qualquer produto químico, gás, veneno ou outro tipo de substância que possa ser prejudicial ao meio ambiente nem ao ser humano.
Para completar, uma das novidades para servir como repelente contra o Aedes aegypti está na roupa tecnológica. O traje – chamado Reepel – foi apresentado nesta semana pela Speedo, como forma de ajudar no combate ao mosquito da dengue.
De acordo com a empresa, há uma tecnologia chamada Insecta EC50 aplicada à roupa, a qual teve desenvolvimento na Bélgica. Ela é feita de um composto químico natural, a pemetrina, extraído de flores de crisântemo.
Essa substância, quando aplicada a tecidos, teria a capacidade de manter os insetos a, no mínimo, 20 cm de distância. Entretanto, o principal ponto negativo desta solução esta no efeito temporário. A propriedade repelente teria uma validade de até 100 lavagens, como informou a marca.
Você conhece algum outro tipo de repelente tecnológico que possa afastar o mosquito da dengue? Relate para a gente no espaço abaixo.
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