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Marvel's Spider-Man 2 traz a história definitiva do Venom! Análise / Review

16 de outubro de 2023 3

Marvel’s Spider-Man 2 é o mais novo lançamento do PlayStation. Diferentemente de seus antecessores, o jogo chega com exclusividade para o PlayStation 5 em 20 de outubro.

O TudoCelular teve a oportunidade de jogar o título antecipadamente para nossa análise. Com isso, podemos compartilhar nossas impressões sobre essa aventura que tem tudo para ser um dos maiores jogos de 2023.

Se você quiser saber se o investimento é válido, confira a nossa análise sem spoilers, acompanhando todos os tópicos abaixo.

Um jogo, duas histórias

Continuando os eventos do primeiro jogo e do derivado focado em Miles Morales, Marvel’s Spider-Man 2 mostra Miles sendo treinado por Peter Parker, mas, além disso, também mostra o herói veterano tentando conciliar sua vida secreta com a vida comum humana, tendo problemas cotidianos como ser demitido, se atrasar para o trabalho, e outras situações que são agravadas por ser o Homem-Aranha.

O jogo abre com uma missão bem cotidiana dos heróis, mas não demora muito para que a história realmente estabeleça seu palco principal, nos apresentando Kraven e sua legião de caçadores, que buscam por um inimigo à altura de derrotar Kraven e finalmente acabar com a existência dele.

É com este pensamento que Kraven acaba se deparando com os inimigos do Homem-Aranha em Nova Iorque, que são tidos como os mais perigosos do mundo, capazes de bater de frente com o herói aracnídeo. Com isso, Kraven e sua trupe partem para a megalópole, mas é aí que os problemas dos Aranhas começam.

Nesse ínterim, também vemos Peter se reencontrando com um antigo amigo de infância, que tem uma forte ligação com Norman Osborn, um dos magnatas mais imponentes de Nova Iorque, o que também cria uma ponte para a trama do primeiro jogo.

Sem entrar em muitos detalhes, embora as histórias dos dois super-heróis se conectem, ambos possuem objetivos distintos. Miles, tentando ser um super-herói à altura de Peter Parker, enquanto também tenta lidar com os demônios de seu passado e ser uma pessoa melhor. E Parker, que tenta conciliar suas duas identidades enquanto lida com problemas que vão ficando cada vez maiores no decorrer do jogo.

Embora o Venom tenha sido usado como peça principal de divulgação do jogo, prefiro não entrar em muitos detalhes sobre sua abordagem, me abstendo a dizer que a Insomniac Games criou a história definitiva para o personagem, mesclando alguns eventos conhecidos dos quadrinhos com fatos originais, gerando uma nova origem para o personagem e o inserem nesse universo de forma genial.

Quem acompanha os quadrinhos da Marvel certamente irá reconhecer muitos elementos, tais como o agente Venom, Knull, o Deus alienígena da raça Klyntar, que foi o primeiro a trazer um alienígena desta raça para a Terra, e entre diversos outros elementos e referências. Diferentemente do que vemos nos cinemas sobre este tema, até hoje o Venom dos jogos é recriado de forma respeitosa às suas origens nos quadrinhos, enquanto traz um frescor e reviravoltas inimagináveis.

Muito além do Homem-Aranha

Assim como vimos no primeiro jogo, Marvel’s Spider-Man 2 usa e abusa de referências a outras propriedades do universo Marvel. Embora o jogo não aborde de forma direta outros super-heróis, as referências ficam muito claras e são feitas de forma genial, principalmente em um certo momento que homenageia outra obra do Insomniac Games: Ratchet e Clank: Em Uma Outra Dimensão.

Ainda não sabemos quais são os planos da Sony e da Marvel para os jogos baseados nos personagens dos quadrinhos, mas tendo em vista que o Insomniac também está desenvolvendo um jogo do Wolverine e o que vimos no segundo jogo do Aranha, é bem possível que ela esteja construindo o seu próprio universo dos videogames, assim como fez nos cinemas.

Marvel's Spider-Man 2 deixa bem claro que os desenvolvedores não estão limitados apenas à cidade de Nova Iorque, mas sim a todo o mundo. Com isso, muitas portas para outros personagens e aparições são abertas.

Missões secundárias importantes

Marvel’s Spider-Man 2, está recheado de missões secundárias espalhadas pela cidade de Nova Iorque, mas tendo em vista que o mapa também aumentou, a proporção e as escalas destas missões também aumentaram.

Além dos muitos colecionáveis espalhados pela cidade, as missões secundárias também complementam a história de Peter Parker e Miles Morales de alguma forma.

Enquanto Miles tenta lidar com missões menores e mais relacionadas ao seu cotidiano, sua família e amigos, Parker precisa lidar com problemas mais complexos, tais como enfrentar grandes vilões, investigar e até mesmo dizimar colmeias do Venom.

Um ponto bem interessante aqui é que o jogo é muito recompensador no quesito das missões secundárias, já que através delas você consegue ir desbloqueando novas habilidades, equipamentos e trajes para os heróis. Além disso, as missões secundárias também servem para desenvolver vilões que não ganham muito destaque na trama principal, mas que merecem os holofotes também.

Gráficos

Não é preciso dizer que o Insomniac já se consagrou como um dos estúdios mais competentes da Sony na atualidade, mas em Marvel’s Spider-Man 2 isso fica ainda mais evidente.

Mesmo que a evolução gráfica não fique tão evidente em relação ao jogo solo do Miles Morales, que serviu como estreia da franquia no PS5, não demora muito até percebermos as melhorias.

Nova Iorque está mais viva, com movimento dentro dos prédios, nas ruas e até mesmo nos céus. Muitas vezes, me peguei maravilhado observando helicópteros e aviões voando pelos céus da cidade, algo que não tínhamos no primeiro jogo.

A grande surpresa vem quando usamos o modo foto que realmente nos permite observar os detalhes. Em um trecho inicial do jogo, parei para usar o modo foto em uma cena na casa da Tia May, onde pude observar a luz do sol entrando pela janela e rebatendo nos móveis da sala, algo que me deixou realmente impressionado.

Texturas, sombras, iluminação, tudo aqui é muito refinado, irrealista, me deixando boquiaberto com a qualidade e o esmero entregue pelos desenvolvedores.

Trilha sonora

Assim como no primeiro jogo, o Insomniac entrega um ótimo trabalho no quesito trilha sonora. Com melodias que embalam as cenas de ação, despertam nossa emoção e complementam aventura que permeiam todo o jogo.

Não só as melodias merecem destaque, como toda a sonoplastia, que entrega efeitos espetaculares, dando uma identidade única para cada inimigo, chefão, movimentos e golpes dos heróis, deixando os cenários ainda mais vivos.

Em vários momentos, toda a cinematografia do jogo é complementada pela trilha sonora, o elevando ao nível de grandes produções Hollywoodianas.

Jogabilidade

Embora muitos elementos de jogabilidade sejam reaproveitados do jogo anterior, principalmente no sistema de combate e algumas movimentações, o Insomniac deixa bem claro que se esforçou muito para trazer novidades e agradar os jogadores que já conheciam o título anterior.

Começando pela possibilidade de alternar entre os dois heróis, algo que não era possível nos jogos anteriores, o Insomniac cria uma identidade única para Miles e para Peter, seja em seus golpes ou em suas movimentações, diálogos e personalidades.

O sistema de movimentação é o que realmente brilha aqui e, assim como nos trailers, a possibilidade de planar usando asas de teia é o que realmente chama a atenção e te faz ganhar muito tempo nas viagens pela cidade.

Nova Iorque agora oferece muitos recursos para melhorar sua movimentação e torná-la mais ágil, o que é ótimo. Assim como em Batman Arkham Knight, embora sem o batmóvel, os Aranhas, conseguem caminhar livremente pela cidade, o que nos permite explorar cada cantinho, ruas e avenidas.

Uma mudança que achei particularmente bem interessante é que agora os trajes não concedem habilidades individuais, o que te permite fechar o jogo com um único traje ou ir alternando entre eles sem se preocupar com qual é mais forte ou mais útil.

Já na parte de combate, o estúdio chegou ao seu ápice, entregando um combate extremamente fluido, ágil e que te permite fazer combos extremamente variados.

Assim como no primeiro jogo, também é possível jogar alguns trechos com Mary Jane, mas prepare-se, pois aqueles que não gostaram de jogar com a jornalista no primeiro jogo terão gratas surpresas, que adicionarão muita variedade à gameplay.

A vitrine completa do PS5

Em Ratchet e Clank: Em Uma Outra Dimensão, o Insomniac Games já havia mostrado o quanto é capaz de extrair o máximo dos recursos do PS5, seja por seu poderoso SSD, que permite um carregamento extremamente mais ágil, as diferentes funções do DualSense, ou a Tempest Engine para um áudio 3D imersivo, mas em Marvel’s Spider-Man 2, isso é elevado à enésima potência.

Todo o trabalho feito no sistema de mobilidade dos heróis é impressionante, principalmente por conta do tamanho exorbitante do mapa.

Embora o jogo conte com recursos de viagem rápida que são extremamente velozes e quase imperceptíveis por conta do hardware do PS5, a movimentação fluída e competente te faz querer andar livremente pela cidade, seja balançando em teias ou planando com suas asas de teia.

Como dito anteriormente, os desenvolvedores fazem uma homenagem a seus trabalhos anteriores, mas não entrarei em detalhes para preservar as surpresas. Tudo o que posso dizer é que isso também extrai recursos do PS5.

Por fim, mas não menos importante, devo destacar novamente o uso excepcional dos recursos do DualSense, que estão novamente impressionantes.

Fica claro aqui que este é um jogo feito sob medida para o PS5, sendo o primeiro verdadeiro grande passo da nova geração da Sony.

Devo investir nessa continuação?

Marvel’s Spider-Man 2 é uma continuação extremamente competente para o primeiro jogo e seu derivado, expandindo ainda mais o universo dos Aranhas no PlayStation e deixando os jogadores fascinados, sejam aqueles que acompanham os quadrinhos ou não.

Embora os momentos emocionais não sejam tão cativantes quanto o primeiro jogo, o que é uma missão extremamente difícil, devo dizer que os desenvolvedores não ficaram abaixo do esperado, entregando uma história envolvente, carismática e que desenvolve muito bem os heróis e coadjuvantes.

O título entrega o que se propõe e chega como uma continuação robusta, com muitas horas de diversão e uma narrativa consistente do começo ao fim.

Considerando tudo o que vem pela frente na franquia, assim como os bastidores do jogo atual, incluindo a otimização e opções de acessibilidade, que são extremamente variadas, devo dizer que temos aqui um trabalho digno de respeito.

Se você gostou do primeiro jogo, certamente irá amar o segundo e ficará ansioso para o futuro desta franquia.

Combate variadoHistória envolventeUma excelente adaptação do VenomUma sequência à altura do primeiro jogoGráficos deslumbrantesMovimentação fluida e extremamente prazerosa
Alguns trechos com Miles acabam sendo um pouco cansativos, sem comparação com os trechos de PeterA repetição de alguns inimigos pode se tornar um fator negativo com o decorrer do jogoAs lutas contra chefões poderiam ser um pouco mais grandiosas e variadas
Gráficos

Uma clara evolução dos jogos anteriores

Jogabilidade

As lutas contra chefões poderiam ser mais elaboradas, assim como a variedade de inimigos.

História

Faltou um gancho emocional tão impactante quanto o do primeiro jogo

Trilha Sonora

Digna de uma grande produção de Hollywood.

Imersão

Fizeram de tudo para nos fazer sentir na pele do Homem-Aranha.

Nota Total

O Insomniac se consagra como um dos maiores estúdios da Sony nos videogames e entrega mais um jogo fantástico.

Ofertas

*O TudoCelular agradece à PlayStation Brasil e à Giusti Comunicação pela key deste jogo para esta análise.


3

Comentários

Marvel's Spider-Man 2 traz a história definitiva do Venom! Análise / Review
  • Se fosse um jogo do xbox daria nota 3

      • Poh mano apesar de gostar do xbox eles perdem nesse sentido, os jogos da sony tem nível de detalhe muito bom, historia e personagens memoráveis. Nesse quesito xbox perde, parecem meio perdidos em meio a grandes estúdios na qual não sabe que rumo seguir.

          • Sim, porque seria um jogo ruim. Talvez nem fosse ruim, porque Hi-Fi Rush é bom, mas talvez não entregasse o que prometeu como Starfield ou fosse uma bomba como Redfall

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