No final deste mês de novembro de 2022, terá início a Copa do Mundo do Catar e acontecerá mais uma edição da Black Friday. Um dos produtos convergentes de interesse em ambos os períodos se trata de uma Smart TV com imagem de alta qualidade.

Mas como escolher um televisor, em meio a várias tecnologias disponíveis no mercado? Para entender os pontos fortes e fracos de cada uma – como LCD, LED, QLED e OLED –, o Detetive TC foi atrás das informações para detalhar a você.

A tela LCD – cristais líquidos – se tornou um material padrão de TVs mais básicas desde o começo da década passada, com os aparelhos no aspecto 16:9, para substituir os antigos “tubos”. No entanto, aquelas TVs ainda tinham dimensões e bordas grandes se comparadas com as da atualidade.

Atualmente, já se usa a nomenclatura “LED” para os modelos de entrada, que consiste na tecnologia usada para a iluminação traseira, a fim de melhorar as cores e o contraste, para tornar as imagens mais realistas.

As TVs de LED permitem também ter televisores mais finos e leves do que as antigas de LCD. Assim, além da qualidade de imagem, ainda gera uma contribuição no design.

Com o passar do tempo, a indústria começou a criar formas de aprimorar mais o que já era visto no LED. Assim, surgiram as televisões com pontos quânticos – o que ficou conhecido pela nomenclatura da Samsung de QLED.

Esse tipo de TV mantém a iluminação traseira por LEDs, porém traz uma camada adicional feita de cristais quânticos. O novo filtro permite aprimorar o nível de cores e permitir um grande brilho.

No início de 2021, começaram a surgir televisores com novas nomenclaturas, como Neo QLED – no caso da Samsung –, QNED – em modelos da LG – e D-LED – mais especificamente para a Toshiba e a Philco. O que elas têm de especial?

Apesar das diferentes formas de se chamar, há características em comum nelas. A presença de mini-LEDs é uma das principais. Essa tecnologia significa tornar o tamanho dos LEDs que iluminam a parte traseira da tela até 40% menores que os convencionais.

Mas não basta somente a redução. Cada mini-LED passa a contar com iluminação individual, o que evita cruzamento de luz em pixels apagados. Assim, dá para ter um controle de matizes com maior precisão. Na prática, você sentirá pretos mais profundos e cores realistas nas imagens geradas.

As TVs Neo QLED, QNED e D-LED ainda combinam esse painel aprimorado para as luzes com os pontos quânticos, para melhorar as cores exibidas. No caso da segunda, também há a tecnologia NanoCell, que entrega um filtro para remover as “impurezas” da imagem.

Além das tecnologias anteriores, há o OLED. Esta tecnologia é considerada a mais avançada para gerar imagens de qualidade. Ela utiliza diodos orgânicos que se autoiluminam, ou seja, não dependem de qualquer lâmpada traseira para isso.

O funcionamento aqui permite pretos perfeitos pelos altos níveis de contraste, além do brilho excelente. Atualmente, a LG se trata da principal referência do mercado para esse tipo de tela.

Apesar de gerar imagens com qualidade ímpar, o OLED tem como seu principal ponto fraco ser suscetível ao famoso burn-in, quando o display fica marcado de maneira definitiva ao deixar uma mesma imagem exposta por um longo período. Porém, há recursos criados ao longo do tempo para diminuir esse tipo de dano nas TVs.

Uma evolução do OLED é o chamado OLED Evo. A tecnologia, criada pela LG, adiciona uma nova camada com material emissivo mais forte ao convencional. Essa melhoria na estrutura do painel tem como principal papel aprimorar os comprimentos de onda da luz.

Ao usuário, a aparência resulta em mais brilho e nitidez, além de manter o preto perfeito e o contraste infinitivo característicos do OLED tradicional.

E aí, qual material de TV você utiliza? Pretende trocar o tipo de tela para o seu próximo televisor, ou está satisfeito com o atual? Relate para a gente no espaço abaixo.