Ao que tudo indica, a venda de memes através do sistema NFT — um selo de autenticidade que indica que uma pessoa é dona de uma propriedade digital e que garante uma bonificação por cada vez que a imagem for revendida — está realmente virando moda.

A foto de uma menina com expressão e sorriso levemente sádicos em frente a um incêndio foi vendida por US$ 473 mil em abril deste ano, e o vídeo “Charlie bit my finger”, um dos mais assistidos de todos os tempos no YouTube, está sendo leiloado e será removido da plataforma quando for arrematado.

O próximo meme a participar desse movimento é um dos mais populares da internet, nada menos que o mascote da popular criptomoeda Dogecoin, fortemente vinculada à imagem do bilionário Elon Musk. Trata-se da foto do cachorro Shiba Inu com expressão curiosa.

Nesta semana, a imagem foi leiloada por por cerca de 1.696,9 ethers, criptomoeda bastante utilizada na comercialização de NFTs, o equivalente a US$ 4 milhões como token não fungível. Com isso, o meme superou o valor da foto da menina do incêndio e se tornou a piada NFT mais cara da história.

O “Doge”, que em 2019 foi premiado como o “meme da década”, foi colocado à venda pela própria dona da imagem, a professora japonesa Atsuko Sato. Em 2010, ela publicou a foto do cãozinho em seu blog, no qual ela propunha conscientização sobre a existência das “fábricas de filhotes”. Parte do montante arrecadado pela venda do NFT será doada a instituições de caridade.

Qual sua opinião sobre a venda de memes como NFT?