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LCD vs OLED: TudoCelular explica as diferenças entre cada tecnologia

05 de abril de 2018 38

A tecnologia não para de evoluir a cada dia, o que nos garante ter smartphones cada vez mais finos e poderosos. As fabricantes também investem em melhorias em suas telas para oferecer painéis com cores mais fieis e nível de brilho superior a cada geração. Aqui temos diversas opções, que vão da clássica LCD à Super AMOLED. Mas quais as diferenças entre cada uma delas?

O TudoCelular preparou esse especial para explicar o que cada tecnologia tem a oferecer e qual é a melhor para cada tipo de uso. Sempre existe uma guerra travada entre os fãs do LCD e OLED, onde cada um tenta provar qual é superior. Também explicaremos as diferenças entre as variações nos painéis LCD e OLED, já que nem todos são fabricados da mesma forma e nem oferecem exatamente a mesma qualidade de imagem.

LCD

LCD é uma abreviação de “Liquid Crystal Display”, que em nosso bom português seria “Tela de Cristal Líquido”. Este é o tipo de tela mais comum em smartphones, especialmente nos de entrada, já que o custo de produção é consideravelmente inferior ao das telas OLED.

O painel é formado por duas camadas principais, sendo uma de cristais líquidos que reage por estímulos elétricos, e um segundo painel por fornecer luz (normalmente chamado de backlight). Entre estas camadas há outras mais finas que servem para bloquear ou permitir a passagem de luz, gerando os diferentes tons de cores que vemos na tela.

Cada pixel da tela LCD é responsável por reproduzir as três cores primárias do padrão RGB (vermelha, verde e azul). Com a combinação destas cores em intensidades diferentes de acordo com a carga elétrica fornecida pelo backlight, temos 256 tonalidades. Se você multiplicar 256 três vezes terá as 16,77 milhões de cores que as telas de smartphones são capazes de reproduzir.

Imagem: diferenças entre TN LCD e IPS LCD

As telas do tipo LCD contam com transistores para controlar a quantidade correta de energia a ser enviada para cada pixel. Este tipo de tecnologia recebeu o nome de TFT (Thin Film Transistor), o que acabou sendo chamada como tela do tipo TFT (no entanto, o nome correto para este tipo de painel é TN, abreviação de Twisted Nematic). Inicialmente, tal tecnologia tinha seus problemas: alto consumo de energia e baixo ângulo de visão.

Para eliminar estas limitações foi desenvolvida a tecnologia IPS (In-Plane Switching), que organiza e alterna a orientação das moléculas de cristal líquido do painel entre os substratos de vidro. Isso ajuda a ampliar o ângulo de visão e a reprodução de cores no geral. Com a mudança temos um nível de contraste superior, além de cores mais vivas e que ficam menos desbotadas quando vistas de lado.

As telas IPS LCD usam silício amorfo como líquido para a unidade de exibição, pois este substrato pode ser montado em circuitos complexos de alta corrente. Isso, porém, restringe a resolução da tela e aumenta a temperatura geral do dispositivo. Com isso, o desenvolvimento da tecnologia levou à substituição do silício amorfo por silício policristalino, que impulsionou a resolução da tela e mantém baixas temperaturas.

Imagem: organização dos LEDs em tela IPS melhora ângulo de visão

Os grãos maiores e mais uniformes de polissilício permitem um movimento de elétrons mais rápido, resultando em maior resolução e taxas de atualização mais altas. Outra vantagem é que esta tecnologia é mais barata de fabricar devido ao menor custo de determinados substratos empregados.

O resultado disso é que a tela LCD de polisilício de baixa temperatura, conhecida como LTPS, ajuda a fornecer densidades de pixels maiores, menor consumo de energia que o LCD padrão e faixas de temperatura controladas. Esta tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço no mercado.

Para ficar mais fácil de entender, aqui vai um resumo. A tecnologia LCD é dividida basicamente em três tipos de grupos: TN, IPS e LTPS. A tecnologia TFT, na verdade, está presente em cada um desses tipos de painéis. O que muda é a forma como os cristais são organizados, resultando em nível de brilho, contraste e ângulo de visão diferenciados. A LTPS é a melhor opção, mas ainda não está tão difundida quanto à IPS, especialmente em smartphones mais básicos.

Em telas com pontos quânticos não temos a camada TFT responsável por controlar a energia passada para os pixels. Em seu lugar encontramos os cristais nanoscópicos, que regulam a luz do painel. Eles podem ser distribuídos pela tela em diversos tamanhos, resultando em tons diferentes para cada cor.

Imagem: estrutura de tela LCD com pontos quânticos

Neste tipo de tela ainda temos o backlight gerando luz, mas a intensidade é menor, o que ajuda a economizar bateria. E por não termos mais um filtro entre o backlight e o pixel, o contraste acaba sendo maior, permitido que a tela exiba cores até 50% mais intensas. Além destes benefícios temos também um ganho em brilho, permitindo uma melhor visualização geral do conteúdo.

Infelizmente, esta tecnologia tem um custo de produção mais elevado, o que acaba limitando a sua produção para smartphones. Atualmente é mais comum encontrar telas LCD com pontos quânticos em TVs, que tentam brigar com as TVs OLED pelo gosto do público.

OLED

Deixando as telas LCD de lado vamos agora para sua maior rival, a tecnologia OLED. Ao contrário de termos painéis formados por cristais líquidos, este tipo de tela traz diodos orgânicos. Eles são polímeros feitos de composto líquido e podem ser colocados em qualquer superfície sem a necessidade de serem encapsulados.

Assim como em telas LCD, nas do tipo OLED também temos diversas camadas que formam o painel usado em smartphones. O que muda é que esta tecnologia não exige a presença de um backlight para gerar luz. Aqui cada pixel é capaz de produzir luminosidade e cor, gerando as imagens vistas na tela.

Pelo fato de não ter backlight, a tecnologia OLED permite que o pixel seja desligado quando a cor preta é exibida, diferente da tela LCD em há sempre luz sendo enviada ao pixel mesmo que nenhuma cor seja reproduzida. Isso não apenas ajuda a economizar bateria em smartphones com tela OLED, mas também entrega um contraste maior, com preto realmente sendo preto.

Imagem: diferença entre as camadas que compõem as telas OLED e LCD

A corrente é passada de duas formas para os pixels: passivamente ou ativamente. Na primeira delas toda uma linha de pixels é comandada por vez, o que torna a taxa de atualização da tela mais lenta. Em telas OLED mais simples é normal ver usuários reclamando de rastos em cenas de movimentação rápida.

Para resolver este problema surgiu a AMOLED (Active Matrix Organic Light-Emitting Diode), que como o nome sugere traz uma matriz ativa de controle para ativar e desativar cada pixel individualmente. E advinha quem é que regula a tensão da corrente elétrica fornecida a esses pixels? Isso mesmo, a camada TFT presente nas telas LCD.

Então quer dizer que apenas as telas AMOLED da Samsung são do tipo ativa e as demais OLED são do tipo passiva? Não, necessariamente. Devido à lentidão na atualização de todos os pixels, os painéis OLED passivos foram abandonados pelas fabricantes, mas nem todas adotam o termo AMOLED comercialmente.

Imagem: tela Super AMOLED é mais fina por não ter camada touchscreen

Para diferenciar a sua tela das demais, Samsung então criou o termo Super AMOLED em 2010. Pode parecer só marketing, mas a gigante sul-coreana realmente levou a tecnologia a um novo nível. Para começar, ela removeu a camada responsável por registrar os toques na tela, deixando o painel mais fino e flexível.

O sensor de toque foi incorporado ao próprio vidro da tela, resultando em um melhor tempo de respostas aos comandos dados pelo usuário, além de ampliar a sensibilidade. Por ser mais fina, a tela também reflete menos, o que melhora a visibilidade em ambientes com forte iluminação.

Outro ponto em comum entre as telas OLED e LCD está no uso de substrato de vidro. Este composto passa maior resistência às telas dos smartphones (não necessariamente contra quedas). Você pode pressionar com mais força a tela do seu aparelho sem que ela sofra danos permanentes.

Porém, o uso de substratos de vidro acaba limitando a flexibilidade do painel. Desta limitação surgiu a necessidade de um novo tipo de tela OLED, conhecida como P-OLED (Plastic-OLED). Aqui saí o vidro e entra o plástico, o que deixa a tela mais frágil contra impactos, mas permite que a fabricante possa dobrar o painel ou mesmo criar um aparelho curvo, como vimos na linha G Flex da LG.

Uma gama de plásticos tem sido usada e testada para displays flexíveis, incluindo polietileno tereftalato (PET) e polietileno naftalato (PEN). No entanto, a mudança de um substrato de vidro também tem que acomodar o tipo de tecnologias TFT usadas, a fim de reduzir as temperaturas de fabricação ou o uso de plásticos que possam suportar temperaturas mais altas.

Imagem: LG G Flex 2 exibe display curvo P-OLED da sul-coreana

Como resultado, as fabricantes de telas OLED flexíveis estão usando plásticos de poliimida (PI) que podem suportar melhor as altas temperaturas de fabricação de TFT. O tipo de substrato e o processo de aquecimento usados também definem a flexibilidade da exibição. Este tipo de tela deve definir o futuro dos smartphones flexíveis, que não devem demorar muito para chegar ao mercado.

E agora é que as coisas ficam um pouco confusas. Samsung vem usando telas flexíveis na sua linha Edge de smartphones, seguindo com a família S8, S9 e Note que trazem painel curvo nas bordas do aparelho. Assim como a tela P-OLED usada pela LG, Samsung também adota substrato de plástico, porém não tão flexível.

Além disso, há certas diferenças na tecnologia do painel subjacente, mas elas não estão vinculadas aos nomes usados para descrever os painéis. Haverá diferenças sutis entre os displays P-OLED e AMOLED, em termos de brilho, gama de cores, regulação do branco, etc. Assim como já existem diferenças entre os painéis AMOLED da própria Samsung. Mas para a maioria dos consumidores, isso será de pouca importância.

Qual tecnologia é melhor?

Telas do tipo AMOLED oferecem contraste superior e menor consumo de energia, além de cores mais vivas. Os amantes de telas LCD defendem que a tecnologia OLED exagera na reprodução de cores deixando tudo muito saturado. Algumas fabricantes, como a própria Samsung, vêm oferecendo perfis de saturação para que cada usuário escolha como prefere ver as imagens na tela do seu smartphone.

Por mais que a tecnologia OLED pareça superior, ela sofre de um problema que afasta muitos usuários: o temido burn-in. Como cada pixel é ativado e desativado de forma independente, caso o usuário mantenha um conteúdo estático muito tempo na tela (como os botões virtuais do Android), o painel OLED pode acabar ficando marcado, sempre exibido aqueles elementos.

Samsung vem trabalhando na tecnologia MicroLED, que promete unir os pontos positivos do LCD e OLED. A novidade chegará inicialmente em TVs, o que pode demorar ainda para vermos a tecnologia em smartphones. Apple também vem estudando a implementação de MicroLED em seus novos smartwatches. Enquanto a novidade não chega aos smartphones, veremos as empresas buscando formas de aprimorar as telas LCD e OLED.


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