
26 Junho 2018
28 de dezembro de 2017 18
Durante a missão realizada em julho pela sonda Juno, foram reconhecidas duas zonas de radiação ainda não exploradas em Júpiter. Além disso, houve a constatação de que o anticiclone presente na atmosfera do planeta, chamado de Grande Mancha Vermelha, possui, ao menos, 300 quilômetros de profundidade – cerca de 50 a 100 vezes mais funda que os oceanos da Terra.
A confirmação se deu devido ao radiômetro de micro-ondas da sonda. A NASA a desenvolveu para procurar abaixo das nuvens de Júpiter e medir emissões dessas ondas que passam para o espaço. Além disso, Juno também conseguiu novas observações aos pesquisadores a respeito de como se comporta uma grande esfera de hidrogênio.
A sonda ainda descobriu que as raízes da Grande Mancha Vermelha – cuja largura possui 16 mil quilômetros, maior que a Terra – apresentam mais calor na base do que no topo. O fato explicaria os fortes ventos na parte superior da atmosfera do planeta, os quais estariam ligados às variações de temperatura.
“Uma das perguntas mais básicas sobre a mancha é: quão profundas são suas raízes? Os dados de Juno indicam que a tempestade mais famosa do sistema solar é quase do tamanho de uma Terra e meia, e tem raízes que penetram cerca de 300 quilômetros na atmosfera do planeta”, explica Scott Bolton, principal investigador da Juno no Southwest Research Institute, em San Antonio.
Até a criação de Juno, os astrônomos apenas conseguiam ver os giros das nuvens acima da Mancha Vermelha. Os acontecimentos abaixo delas ainda não eram conhecidos.
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