
Segurança 05 Set
25 de outubro de 2024 23
A guerra tecnológica entre Estados Unidos e China deve continuar e esquentar ainda mais em 2025, independente de quem ganhar as eleições agendadas para novembro.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, tanto Kamala Harris quanto Donald Trump concordam que a China precisa ser "domada", sendo que a única diferença entre eles está na abordagem de como isso será feito.
Isso porque Trump tende a adotar um posicionamento mais agressivo e de confronto direto, enquanto Kamala deve seguir o padrão da administração Biden. Ou seja, de ir "fechando as portas" para os chineses aos poucos e por setores.
Ex-funcionários que já trabalharam na administração Trump e Biden dizem que, independente de quem ocupe a Casa Branca em 2025, os EUA vão aplicar novas sanções contra a China, impedindo o acesso a chips, maquinários, tecnologias de IA e para condução autônoma.
É como se tudo estivesse no piloto automático e não dependendo do presidente de ocasião.
Em um discurso recente, Kamala disse que garantirá que "a América e não a China vença a competição pelo século 21". Por outro lado, Trump afirmou que deve aplicar "uma tarifa padrão de 60% em todos os produtos oriundos da China".
A abordagem dos candidatos também deve se diferenciar em relação aos aliados dos Estados Unidos, uma vez que a democrata tende a seguir coordenando ações com Japão, Holanda e Taiwan.
Já Trump pode optar por punir aliados hesitantes, como no caso holandês e coreano.
Acho que aprendemos com o primeiro mandato de Trump que ele tem um viés para ação - disse Jamieson Greer.
Comentando o assunto, Nazak Nikakhtar, funcionário do Departamento de Comércio, disse que Trump deve expandir rapidamente a "lista de entidades", sancionando diversas empresas chinesas de uma só vez e incluindo até mesmo companhias de países aliados.
Por outro lado, diante desse cenário, muito provavelmente a China responderá punindo empresas norte-americanas e impedindo o acesso a terras raras para produção de chips e baterias.
A China também pode mirar "nas joias da coroa", como Apple, Intel e Tesla, vetando ou dificultando a venda de seus produtos no mercado interno.
Por isso, Wilbur Ross, ex-secretário de comércio de Trump, disse que os EUA precisam ser duros com a China, mas usar uma estratégia inteligente, uma vez que o país e suas empresas dependem muito do mercado chinês.
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