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Dinheiro acima de tudo? Facebook e Twitter não vão deletar anúncios com fake news criados por políticos

14 de outubro de 2019 33

As eleições de 2020 se aproximam no Brasil. Aqui serão eleitos novos prefeitos e vereadores. Nos Estados Unidos, porém, Donald Trump tentará a reeleição, e por isso os olhos do mundo se voltam para lá.

O Facebook e o Twitter já haviam anunciado uma série de medidas visando evitar a interferência das redes sociais nos pleitos regionais, Tais medidas eram documentação mais rígida de partidos ou representantes políticos na hora de criação de anúncios, por exemplo.

A rede de Mark Zuckerberg, inclusive, já há alguns anos trabalha com agências de checagem para informar aos usuários de determinada notícia compartilhada possui de fato fontes ou se trata de fake news.

Porém, tudo indica que esse esforço é mera maquiagem, e ambas plataformas seguirão sendo terra de ninguém


Nick Clegg, chefe de comunicações do Facebook, disse recentemente em entrevista que o serviço não interferirá em declarações oriundas de políticos ou partidos compartilhadas diretamente em suas páginas. Não haverá checagem nesse material, distribuído organicamente ou de forma paga. A informação foi ainda confirmada pela empresa.

Quem segue com o mesmo discurso é o Twitter, que em nota ao The Verge afirmou que acusações diretas, mesmo que sem fontes e comprovação - ou até mesmo mentiras comprovadas - não ferem as políticas de uso da plataforma.

Ou seja, o que essas redes sociais estão dizendo é que os esforços implementados nos últimos anos foram uma espécie de maquiagem provavelmente para manterem uma imagem positiva e de esforço ao combate das fake news, quando no momento mais importante do uso dessas ferramentas elas terão papel extremamente limitado.

O Facebook trabalha com agências de checagem no Brasil e ajuda os usuários a identificarem notícias falsas de portais externos com links compartilhados por lá. Mas nada irá fazer se uma figura pública ou candidato compartilhar boatos e mentiras comprovadas sobre alguém diretamente pelo seu perfil, que no geral é verificado e ajuda a transmitir ainda mais uma sensação de veracidade.

Os efeitos de tais decisões certamente serão nocivos, principalmente em tempos em que os deepfakes se mostram um novo desafio à realidade. Vale ainda lembrar que, no Brasil, o WhatsApp é outro forte vetor de desinformação, com a informação confirmada de que ele foi usado para disparos irregulares durante as eleições de 2018.

E você, o que acha da decisão dessas plataformas? Conte para a gente nos comentários!


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