
03 Janeiro 2025
O Galaxy Z Fold 6 foi anunciado pela Samsung no último dia 10 de julho, trazendo construção mais reta similar ao Galaxy S24 Ultra, alumínio e vidro mais resistentes, e certificação IP48 que garante agora também alguma proteção contra partículas sólidas de poeira acima de 1 mm de diâmetro, além de submersão em água doce já presente desde o Galaxy Z Fold 3.
E depois de fazer seu sádico teste com o Galaxy Z Flip 6, onde foi confirmada uma ótima qualidade de construção geral no modelo compacto, o youtuber Zack Nelson do canal JerryRigEverything volta suas atenções agora ao dobrável maior da sul-coreana para descobrir se ele também está de fato mais resistente.
Confira o vídeo completo do canal JerryRigEverything (em inglês) abaixo:
Começando pelo teste de riscos, é visto que a tela interna flexível do aparelho segue bastante frágil. Mesmo com todos os avanços feitos nos últimos anos em vários sentidos, o youtuber ainda é capaz de gerar riscos já com um objeto pontiagudo com nível 2 na escala de dureza Mohs. Os riscos se tornam profundos ao nível 3, e mesmo sua unha é capaz de causar danos à película protetora do display.
Vale lembrar que a tela em si está algumas camadas abaixo, como demonstrado durante a etapa de desmanche do aparelho, e por isso você pode apenas trocar a película protetora mais externa caso ela apresente muitas marcas ou outros problemas ao longo da vida útil do aparelho.
A tela rígida externa se mostra bem mais resistente a riscos, como esperado, ganhando marcas leves apenas no nível 6, e marcas mais profundas no nível 7. As laterais podem ser facilmente riscadas com um estilete, especialmente na área plástica do modelo americano que conta com antenas para 5G mmWave, enquanto o vidro que protege as câmeras traseiras conta com uma proteção extra que garante maior resistência.
Passando para o teste com fogo, a tela interna sobrevive por cerca de 25 segundos antes dos pixels queimarem e a película plástica que cobre a tela derreter — uma marca inferior ao Galaxy Z Flip 6, que durou cerca de 40 segundos no mesmo teste. O lado positivo é que a tela em geral segue funcionando, exceto pela área queimada.
O teste com areia mostra que a engrenagem ainda absorve muita coisa que entra por ali, causando um barulho irritante ao abrir e fechar o aparelho. Considerando a certificação IP48, é esperado que os detritos maiores que 1 mm não consigam adentrar compartimentos importantes do Z Fold 6, mas a impressão que fica é que o modelo está até menos resistente do que o Galaxy Z Fold 5 nesse teste.
Por fim, o aparelho passou sem sustos pelo teste de dobra, onde Zack Nelson tentou dobrá-lo sem sucesso em vários ângulos, tanto com ele aberto quanto fechado. Ele até chega a envergar um pouco quando forçado em sua dobradiça, mas não chega a ceder, permanecendo firme e com a tela intacta.
É durante o desmonte do Galaxy Z Fold 6 que as coisas saem de controle. A primeira camada protetora plástica é removida sem problemas, assim como a segunda. Mas, ao tentar remover a moldura como já havia feito com o Z Flip 6, a tela logo começa a apresentar instabilidades, falhando não apenas na área em que é danificada mas em toda a sua extensão.
Como se não bastasse, em determinado momento o aparelho apresenta um princípio de incêndio, mostrando que algum circuito foi danificado durante a remoção da tela flexível — o que justifica a falha. Por sorte, nada mais grave aconteceu, e o pequeno foco se apagou alguns segundos depois.
Ao remover a tela, é possível ver a camada responsável por habilitar o uso pela S Pen, na cor dourada, além do Ultra-Thin Glass (UTG), que se quebra em milhões de pedaços ao ser removido do quadro do smartphone.
Mesmo depois de tudo isso, a tela externa segue funcionando perfeitamente, sendo possível usar o aparelho como se nada tivesse acontecido — ao menos quando fechado. Ao tentar remover a tela externa, porém, ela se quebra facilmente, diferente do que foi visto no Z Flip 6 onde o painel foi removido e ainda permaneceu funcional.
Após todos os demais elementos externos serem arrancados, é possível ter acesso à bateria, que é facilmente removida puxando uma aba, e aos parafusos que permitem desmontar o chassi em si do Galaxy Z Fold 6, dando acesso aos componentes internos como chipset, memórias e câmeras.
Com ele totalmente desmontado, é possível ver o sistema de estabilização óptica de imagens (OIS) da câmera principal e da telefoto, algo ausente na ultrawide e na câmera frontal. Também vemos a grande câmara de vapor, responsável por manter o dispositivo em temperaturas controladas durante uso intenso.
Por fim, a dobradiça é desmontada, revelando seu interior completamente tomado pela sujeira que Zack Nelson jogou sobre o aparelho no início do teste. Isso mostra que a vedação prometida não é assim tão eficaz contra partículas mais finas, então é bom ter cuidado ao usar seu celular dobrável na praia ou outros locais mais empoeirados. Ele reforça que o Galaxy Z Fold 5 pareceu conter melhor esse tipo de problema.
O Galaxy Z Fold 6 está disponível para venda no Brasil em versão única de 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno, pelo preço sugerido de R$ 13.799.
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