
O Moto E6s foi lançado no Brasil ao final de março pelo preço sugerido de R$ 949, cobrando assim R$ 50 a mais do que o que tivemos no Moto E6 Plus em sua chegada ao nosso país.
Os modelos trazem muito mais pontos em comum do que diferenças entre si, ao menos considerando a versão base do Moto E6 Plus, já que o aparelho recebeu uma versão turbinada um mês após seu lançamento. São encontradas as mesmas dimensões e resolução de tela, capacidade de bateria e até plataforma de hardware, o que indica que teremos uma experiência muito similar em ambos.
Chegou então a hora de começar a descobrir se temos realmente dois modelos virtualmente idênticos ou se a Motorola trabalhou melhor a otimização de software do Moto E6s, que mesmo chegando recentemente ainda conta com o Android 9 Pie em seu interior.


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5 anos atrásCom conjunto praticamente idêntico ao Moto E6 Plus, será que o Moto E6s apresenta autonomia diferente?
Nosso teste de bateria em tempo real será exatamente o mesmo que realizamos no Moto E6 Plus e todos os demais modelos que passaram por nossas bancadas, o que permitirá ter uma boa ideia de como o Moto E6s se sai frente aos rivais. Nele, executamos vários apps, jogos e serviços em ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo, dando um tempo de standby entre os ciclos para que possamos acompanhar o consumo em segundo plano.
Após um dia (quem dera) de testes com o Moto E6s, chegamos aos seguintes resultados:
- Foram necessárias 9 horas e 54 minutos para que o aparelho desligasse;
- Tivemos um tempo total de 5 horas e 11 minutos de tela ativa durante o teste;
- Realizamos 7 ciclos completos, que incluíram:
- 42 minutos de navegação no Chrome;
- 210 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (42 minutos cada);
- 42 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Injustice, Asphalt 8, Modern Combat 5 e Candy Crush Saga);
- 42 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (14 minutos cada);
- 28 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
- O consumo em standby ficou próximo a 5% a cada hora percorrida;
- O carregador de 10W incluído pela Motorola na caixa precisa de 2 horas e 48 minutos para preencher a bateria de 0 a 100%.

O Moto E6 Plus não tinha impressionado em nosso teste, mas a Motorola foi além com o Moto E6s, que por algum motivo apresentou autonomia muito decepcionante em nosso teste mesmo tendo conjunto virtualmente idêntico ao seu "irmão mais velho".
O Moto E6s chegou ao ponto de apresentar menos tempo total de uso do que alguns rivais conseguiram de tela ativa em nosso teste, como Nokia 2.3 e Philco Hit. Mesmo modelos como K40s e Galaxy A01 que possuem capacidade de bateria mais próxima ficaram bem acima em autonomia, reforçando que a Motorola precisa urgentemente trabalhar na otimização do software do Moto E6s.
Em resumo, mesmo usuários bem básicos vão ficar na mão ainda no início da noite com o Moto E6s, precisando recarregar o aparelho para seguir com o uso até a hora de dormir.
Ao menos o tempo de recarga do aparelho é mais razoável do que alguns rivais que entregam carregador com metade da potência na caixa, precisando de menos de 3 horas para ter sua bateria totalmente carregada.
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E com isso, nosso teste relâmpago com o Moto E6s fica por aqui. Em breve atualizaremos a pauta com um resumo dos resultados alcançados e nossa conclusão sobre a autonomia do aparelho.
Não há como saber se o problema está no software (que ainda permanece no Android 9 Pie com patch de fevereiro) ou se recebemos uma unidade defeituosa, mas de toda forma o resultado foi decepcionante.
Bom, definitivamente o teste não correu como esperávamos, já que o Moto E6 Plus conseguiu ao menos 12 ciclos completos, marcando como tempo de tela quase o tempo que o Moto E6s conseguiu de uso total.
Foram 9 horas e 54 minutos de teste, com 5 horas e 11 minutos de tela ativa no período.
O aparelho deve descarregar ainda durante o intervalo, considerando o que vimos nos ciclos anteriores.
Daremos mais um intervalo rápido antes do sétimo ciclo, que aparentemente deve ser o último completo que faremos com o Moto E6s.
O GSam não se deu bem com a interface do Moto E6s, por isso vamos seguir usando o gerenciador nativo de energia.
Já perdemos 11% de carga nesse primeiro ciclo. Pelo visto a autonomia será pior que a do Moto E6 Plus.
Vamos direto para o primeiro ciclo de nosso teste, que assim como todos os demais contará com:
- 6 minutos de uso (cada) - WhatsApp, Youtube, MX Player (vídeo offline), Spotify, PowerAmp (música offline) e Chrome;
- 1 minuto (cada) - Pokémon Go, Asphalt 8, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5 e Injustice;
- 4 minutos de chamadas em 3G/4G;
- 2 minutos de uso (cada) - Facebook, Gmail e GMaps
Abaixo você pode ver que Wi-Fi e redes móvel estão ligadas, sendo mantidas assim durante todo o teste, enquanto o Bluetooth permanecerá desligado. O brilho da tela foi regulado manualmente para 200 lux.
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