
Planos 13 Out
18 de novembro de 2016 51
Não é de agora a insatisfação do governo por conta não só da crise política e econômica que o país enfrenta, como também a situação da Oi, que se encontra em processo de recuperação judicial e, inclusive, não é mais considerada como um dos grandes grupos de telefonia do país.
Em comunicado emitido na última quinta-feira (17), o ministro da C&T e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que é de extrema importância que os diretores da companhia encontrem soluções e adotem medidas como por exemplo, a injeção de capital, ou seja, a venda de ações, para o pagamento imediato das multas aplicadas por descumprimentos de inúmeras regras.
Lembrando que os boatos de que a empresa poderia ser fundida à TIM, Claro ou Vivo são antigos, porém essa possibilidade foi desconsiderada em virtude dos resultados positivos que a empresa obteve nos últimos tempos após adotar algumas medidas como a demissão de funcionários em massa e também a reformulação de planos.
Kassab afirma que o governo não está, digamos, "passando a mão na cabeça" da companhia e reitera que nenhum valor será revisto na reunião de conciliação marcada para o dia 24 de novembro.
As multas existem, e o seu valor é inegociável, porque elas são recursos públicos. E ninguém no governo pode abrir mão de recursos públicos. O TCU pode nos ajudar, de uma maneira mais ampla, para que elas sejam convertidas em investimentos, mas jamais perdoadas”, declara o ministro.
Quando deu entrada no pedido de recuperação judicial a Oi informou dever R$ 11 bilhões somente em multas para a Anatel, número esse que posteriormente foi ampliado para R$ 20 bilhões, deixando a companhia telefonia em situação ainda mais delicada.
Vamos torcer para essa situação seja resolvida, pois quem perde com isso tudo são os clientes e, consequentemente, a população brasileira, que deixa de arrecadar dinheiro e ainda tem os serviços prestados pela companhia comprometidos.
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