Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul recebem o nono dígito nos números dos telefones móveis desde o último domingo (06/11). Com isso, encerra-se também o cronograma para que todo o Brasil tenha um "9" à esquerda em todas as linhas.

Assim como ocorreu em São Paulo e outras regiões, a mudança não deve prejudicar nem confundir os usuários, já que as teleoperadoras e fornecedoras de equipamentos de telecomunicações atuam em uma Sala de Situação no Rio de Janeiro para efetuar e acompanhar todo o processo. Entre 16 de novembro e 13 de fevereiro de 2017 os usuários que se esquecerem de inserir o número 9 na frente para ligações locais terão a chamada interceptada com uma mensagem instruindo a forma correta para ligar.

A implementação do nono dígito tem a missão de ampliar a capacidade do sistema numérico por conta do crescimento da telefonia móvel no Brasil e é intermediada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A agência reguladora, inclusive, acionou uma "Sala de Situação" para que a implementação da novidade ocorra normalmente e sem interferência no serviço. O local está instalado no Rio de Janeiro e anteriormente realizou 95 mil testes. Agora, o trabalho deste departamento será o de resolver possíveis casos de emergência. Representantes da Anaatel, das operadoras de telefonia e fabricantes de equipamentos de redes compõe o grupo.

Com o nono dígito, a capacidade de numeração de cada DDD do Brasil aumenta consideravelmente e atende a necessidade de expansão da telefonia móvel. Não há planos para que os números fixos sejam afetados pela mudança. A mudança nos números móveis foi implementada pouco a pouco no país, sendo a primeira mudança em 2012.

Segundo a Anatel, o Brasil fechou o mês de agosto 252 milhões de linhas móveis registradas em agosto, 492 mil menos que o registrado em julho.