
10 Maio 2014
Poucos sabem, mas a famosa Nokia começou suas atividades com a fabricação de papéis no sul da Finlândia. A empresa foi fundada por Fredrik Idestam em 1865. Em três anos, a empresa começou a fazer sucesso e Idestam construiu outra fábrica, próxima da primeira, às margens de um rio chamado Nokianvirta, localizado na cidade Nokia.
Em mais três anos, Idestam chamou o amigo Leo Mechelin para formar com ele uma sociedade, de modo a construir uma empresa ainda maior. Mechelin colocou seu dinheiro na companhia, mas com uma condição: de que ele e Fredrik investissem em eletricidade, ramo relativamente novo na época.
Tudo corria bem no começo, mas no final da 1° Guerra Mundial a empresa finlandesa quase faliu. Graças a uma companhia chamada Finnish Rubber Works, que atuava no mercado de borracha e usava a energia gerada por eles, eles não faliram. Para a Finnish não ficar sem luz, eles fizeram um acordo e adquiriram a companhia.
Alguns anos depois, mais uma empresa se juntou ao conglomerado: A FinnishCable Works; produtora de fios condutores de eletricidade, telefones e telégrafos. Em 1967 a fusão foi completada, dando origem à Nokia Corporation. Desta junção houve mais uma derivação: A MobiraOy, ligada exclusivamente ao ramo das telecomunicações.
Em 1987 aconteceu o lançamento do primeiro aparelho portátil da companhia. O telefone pesava 800 gramas e custava 4.650 euros (Na cotação atual, cerca de R$ 15.028,00). Cinco anos depois, em 1992, a empresa lançou o primeiro celular com tecnologia GSM, o Nokia 1011. O grande “boom” veio em 94, quando a empresa lançou a série 2100, onde ela esperava vender 400 mil aparelhos e acabou atingindo a marca de 20 milhões de unidades! Nesta época, todos eram capaz de reconhecer, em qualquer lugar, este toque:
Em 1999, a Nokia lançou o primeiro telefone com acesso à internet, chamado de Nokia 7110; em 2001 foi a vez do primeiro telefone com câmera fotográfica, o Nokia 7650, em 2002 o primeiro telefone que permite capturar vídeo, o Nokia 3650. Também em 2002, a empresa revolucionou e criou o primeiro telefone com tecnologia 3G do mundo: O Nokia 6650;
Os anos dourados da Nokia duraram até 2004, onde suas vendas sofreram uma queda de 35%. Muitos fatores poderiam ser determinantes nesta perda. O design atribuído aos seus telefones já não era considerado agradável e o sistema empregado neles apresentava interface simples e mal detalhada. Em 2007 o declínio da Nokia foi selado: A Apple lançou seu primeiro iPhone. Com características modernas e avançadas, o novo produto conseguiu atrair uma massa significativa de clientes.
Numa última tentativa de sucesso, em 2011, a Nokia anunciou que seria parceira da Microsoft, utilizando o Windows Phone, sistema operacional móvel da empresa. Stephen Elop, CEO da finlandesa, foi o elo-de-ligação entre as companhias. A Nokia precisava desesperadamente de um sistema atraente e a Microsoft precisava de uma companhia que apostasse no seu sistema desconhecido. Mas a maré de azar da Nokia não havia ido embora e num só golpe ela perdeu seu posto de maior fabricante de telefones celulares e seu recorde de vendas. Assim surgiu um novo líder mundial no campo das telecomunicações: A Samsung.
A linha Lumia:
Lumia é uma família de smartphones criada pela Nokia. Os aparelhos dessa linha rodam o sistema operacional Windows Phone, resultado da parceria com a Microsoft. Em 2013, a Nokia teve lucro líquido de US$ 252 milhões no quarto trimestre. Ainda insuficiente para alavancar suas finanças. Enquanto a Nokia lucrava uma quantia praticamente irrisória, sua mais nova parceira, a Microsoft, havia lucrado, no mesmo período, cerca de $ 25,7 bilhões.
Praticamente falida e com suas vendas quase nulas, a empresa resolveu vender sua divisão de celulares para a Microsoft por 7,2 bilhões de dólares. Hoje, a transação de compra foi concluída e a Microsoft assumirá a responsabilidades em relação aos consumidores da Nokia. Em 2013, a finlandesa possuia cerca de 97 mil funionários, agora, após a conclusão da venda, somente 25 mil funcionários foram selecionados pela Microsoft para migrarem de companhia.
Agora, a empresa finlandesa espera recuperar a rentabilidade e prevê concentrar-se nas atividades de serviços e de fabricação de materiais para operadores de redes. Por sua vez, a Microsoft irá investir ainda mais na Nokia e conceberá todas as suas ideias revolucionárias e projetos impecáveis de softwares.
E você, leitor, concorda com a venda da Nokia para a Microsoft? Quais possíveis benefícios vocês acham que esta mega transação lhes trará?
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