
Motorola 22 Mar
29 de março de 2023 2
O Moto G73 é um intermediário 5G da Motorola que chegou recentemente ao mercado. Ele é o sucessor do G72, que não chegou a ser lançado no Brasil. A empresa preferiu trazer o Moto G82, que fica uma categoria acima. O que temos de novidade? Será que é apenas mais um celular sem identidade no vasto portfólio da Motorola? Vamos conferir.
O design do Moto G73 é bastante parecido com o do Moto G53. É um celular de plástico com acabamento fosco e com poucas curvas nas laterais. Ele chegou ao mercado nas cores azul e branco, com a tonalidade mais escura apresentando marcas de dedo com maior facilidade. Pelo menos o celular vem com capinha na caixa, o que ajuda a minimizar o problema.
Começamos pelo primeiro ponto negativo no Moto G73, a sua tela. Temos um painel de 6,5 polegadas com tecnologia IPS LCD e taxa de atualização de 120 Hz. O problema é que o brilho máximo é fraco para a categoria e fica no nível de modelos de entrada da marca. Pelo menos o nível de contraste e ângulo de visão são bons. O som também poderia ser melhor e apesar de ser estéreo não tem muita potência e os médios ficam ofuscados pelos agudos.
O Moto G73 vem equipado com Dimensity 930, um chip recente da MediaTek que está presente em poucos celulares. Ele é formado por processador com quatro núcleos da série A78 e quatro da série A55 com GPU BXM-8-256. Por mais que não seja um hardware popular, o G73 entrega bom desempenho multitarefas e fica no nível de intermediários com Snapdragon 695 e Exynos 1280 em benchmarks. Ele pode não rodar os games mais pesados na qualidade máxima, mas rodará qualquer game para Android sem dificuldade.
Este é mais um celular da Motorola com bateria de 5.000 mAh e também outro capaz de entregar autonomia para o dia todo, apesar de ficar abaixo do que é visto em modelos mais antigos da linha. Pelo visto faltou otimização do software ou o novo hardware da MediaTek gasta mais energia. O carregador que vem na caixa possui potência máxima de 30W e recarrega a bateria em pouco mais de 1 hora.
O conjunto fotográfico é formado por câmera de 50 MP e ultra-wide de 8 MP com foco automático que serve para capturar macros e cuidar do desfoque de cenários. Por padrão, a câmera do Moto G73 registra boas fotos, mas falta nitidez. Isso pode ser resolvido ao fotografar no modo 50 MP e não chega a ocupar muito espaço da memória. A secundária tem suas utilidades ao fotografar durante o dia, mas peca bastante à noite. A frontal faz boas selfies em locais bem iluminados, enquanto a filmadora só grava em Full HD e não tem foco ágil, assim como a captura de som é apenas decente.
Vale a pena comprar o Moto G73? Ele é um bom celular intermediário 5G, mas que não se destaca diante as demais opções da Motorola. Talvez valha mais a pena esperar o preço cair um pouco. Enquanto isso, você pode conferir todos os detalhes completos da nossa análise no link abaixo:
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