
Segurança 13 Fev
14 de fevereiro de 2025 0
Atualização (14/02/25) - JB
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, ameaçou processar o Google após a gigante de tecnologia incluir o nome "Golfo da América" no seu serviço de mapas.
Isso porque, na visão do governo mexicano, o Google errou na forma em que apresenta os nomes, uma vez que a mudança sancionada por Trump só deveria valer para parte da plataforma continental onde os Estados Unidos tem soberania.
Na prática, o nome "Golfo da América" deveria ser exibido apenas próximo dos EUA e não em toda a área geográfica.
Se houvesse alguma atribuição do governo dos Estados Unidos, como está no decreto assinado, é somente sobre o seu pedacinho de plataforma continental.
Claudia Sheinbaum também disse que o governo mexicano enviou uma nova carta ao Google para denunciar o "equívoco" da plataforma, inclusive explicando o que dizem as normas internacionais.
Se continuarem insistindo, nós também estamos pensando até em uma ação judicial, porque estão nomeando sobre o território mexicano, que é a nossa plataforma continental.
Após a mudança implementada por Trump, o Google Maps agora exibe o nome "Golfo da América" para quem mora nos EUA, "Golfo do México" para os mexicanos e os dois nomes para o resto do mundo, como no caso do Brasil.
Texto original (31/01/25)
Após o Google confirmar que deve adicionar o nome de "Golfo da América" no seu serviço de Mapas, o México fez um pedido formal para que seu motor de buscas também exiba o nome "América Mexicana" no Maps.
Esse nome era usado pelos europeus no século XVII para se referir a uma grande parte do território que hoje pertence aos Estados Unidos, incluindo estados como Califórnia, Novo México, Texas e Arizona.
Na carta encaminhada ao Google, a presidente mexicana Claudia Sheinbaum diz:
No final, pedimos que quando se coloque no buscador "America Mexicana", ela apareça no mapa que já apresentamos em alguma ocasião.
O governo mexicano também diz na carta que o Google só deve usar o nome "Golfo da América" nos Estados Unidos e em áreas perto da plataforma continental do país.
[A mudança de nome] só poderia corresponder às 12 milhas náuticas de distância das costas dos Estados Unidos da América - diz na carta.
Isso porque a alteração determinada por Trump não é reconhecida globalmente pela Organização Hidrográfica Internacional, sendo que o Golfo do México também é compartilhado por Cuba.
Para mudar o nome globalmente, os três países precisam entrar em acordo, algo que não deve acontecer.
Cabe lembrar que o Google só deve exibir o nome "Golfo da América" nos EUA, enquanto no México ele será chamado de "Golfo do México" e nos demais países aparecerá os dois nomes.
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