Economia e mercado 19 Set
A Starlink aumentou os preços das mensalidades no Brasil após entrar em conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o X (antigo Twitter). Apesar disso, o motivo do aumento não é a multa aplicada pelo descumprimento de leis brasileiras.
Segundo a Folha de São Paulo, a Starlink aumentou o valor mensal cobrado dos seus clientes ao trocar a empresa que faz a cobrança das mensalidades, que agora tem sede em Dublin, na Irlanda.
O levantamento indica que a média das mensalidades em setembro subiu de R$ 235 para R$ 257 para o plano residencial e de R$ 550 para R$ 610 no plano móvel, que oferece suporte para deslocamento frequente e uso em veículos.
É apontado que a alta do dólar também contribuiu para o aumento das mensalidades, que iniciam em R$ 184 (sem considerar taxas e impostos) para o plano residencial e R$ 450 no plano móvel. Além disso, clientes da Starlink precisam pagar R$ 1.000 pelo kit para recepção de sinal, valor promocional por tempo limitado, pois o equipamento custa R$ 2.400.
Entretanto, clientes da Starlink dizem que não foram notificados antecipadamente sobre o aumento dos preços. Por outro lado, o contrato da Starlink prevê que os usuários devem arcar com custos adicionais como taxas governamentais, direitos de passagem, taxas de licença, permissão e outros tributos.
A Pacaembu Serviços, que representa a Starlink no Brasil, não comentou o aumento de preços, mas as contas bancárias da empresa estão congeladas desde o final de agosto por terem propriedade cruzada com o X (Twitter), que está bloqueado no Brasil por descumprir ordens do STF.
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