Economia e mercado 11 Set
Depois de muitas confusões com a Starlink de Elon Musk, o Brasil está recebendo mais uma operadora de serviço de internet via satélite no país, a E-Space. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na semana passada, mais especificamente na quarta-feira, uma autorização para que a empresa possa atuar no país de forma legal.
A liberação dos serviços ocorreu após o pagamento da primeira parcelamento do licenciamento, que, segundo o Telesíntese, custa R$ 20 mil. Conforme dito na decisão da Anatel, a E-Space deverá começar suas operações na constelação semaphore em até dois anos, podendo perder sua licença no território nacional.
Devido às frequências a serem utilizadas pela empresa, o pedido, feito inicialmente em julho de 2023, passou por uma consulta pública. A E-Space Brazil Holdings será responsável por oferecer o serviço de internet localmente e ainda poderão ser usados até 8.640 satélites de baixa órbita.
Um número impressionante, que faz da empresa a dona do maior projeto do tipo em atuação no país, pois a Starlink, que mesmo operando a mais tempo, só pode usar cerca de 4,4 mil satélites até o presente momento. Antes dos desentendimentos com Elon Musk, a Starlink havia solicitado um aumento de uso de satélites.
A E-Space também explica que sua constelação conta com diversos equipamentos com tamanho reduzido em comparação a outras empresas, além de ter a capacidade de resistir às certas colisões e de coletar qualquer detrito deixado por outros na mesma faixa da órbita do nosso planeta.
Até o momento, não foram informados quantos satélites a empresa tem atuando no espaço. Contudo, em 2022, foram lançados três modelos como demonstrações da sua tecnologia, que ocorreram em 2023. O governo também tem conversado com outras empresas de internet via satélite.
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