
11 Setembro 2024
16 de setembro de 2024 0
Lançado pelo Google em conjunto com a linha Pixel 9, o novo Pixel Watch 3 é o relógio inteligente da gigante das buscas que pode acabar atraindo quem quer um vestível da própria dona do Wear OS.
Nesta geração, esse dispositivo tem tela maior graças aos ajustes feitos nas bordas do display, brilho aprimorado e, claro, recursos de saúde que se aproveitam da Inteligência Artificial.
Será que vale a pena apostar em um relógio do Google? O TudoCelular já fez um hands-on dos novos Pixel 9 e 9 Pro XL e agora chegou a hora de trazer para nossos leitores um conteúdo especial sobre o relógio da empresa de Mountain View.
Role para baixo para ter acesso ao conteúdo em textou ou acompanhe no vídeo anexado acima.
A identidade visual do Google Pixel Watch 3 não mudou consideravelmente em relação à geração passada, mantendo assim as suas linhas bem minimalistas.
Além disso, temos neste vestível a construção da caixa em alumínio reciclado e proteção de vidro Gorilla Glass 5 para tela. Ou seja, não foi dessa vez que o Google começou a usar o vidro Gorilla Glass Victus 2.
Ainda assim, podemos dizer que o alumínio utilizado nesse aparelho não é algo extremamente ruim em tempos onde Samsung e Apple já apostam em titânio para relógios mais caros.
O peso total do Pixel Watch 3 é de 31 gramas sem alça, sendo que a versão de 45 milímetros é obviamente mais pesada, com 37 gramas.
Esse relógio também tem certificação IP68 e resistência a pressão de até 5 ATM, enquanto que a coroa traz uma leve vibração de feedback e o botão multifuncional do lado também tem um toque firme.
É na tela que temos uma boa evolução no Pixel Watch 3, uma vez que ela perdeu bordas e se tornou muito mais elegante por ampliar a área de visão de conteúdo.
O fato dela ser AMOLED LTPO também permite que a taxa de atualização varie entre 1 e 60 Hz, com brilho mínimo de apenas 1 nit. Ou seja, agora é possível economizar bateria no modo Always On Display e ativar o relógio durante a noite sem se preocupar com o brilho excessivo.
Na prática, é o melhor dos dois mundos, sendo que o pico de brilho é de 2 mil nits, algo mais do que suficiente para ver conteúdo fora de casa em dias ensolarados do nosso Brasil.
Por dentro do Pixel Watch 3, temos o chip Qualcomm Snapdragon W5, que trabalha em conjunto com 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento interno para quem deseja baixar algumas músicas no Spotify.
Em uso diário, é possível perceber que o desempenho geral é ótimo, com abertura de aplicativos bem ágil e sem nenhum engasgo.
Os sensores do Pixel Watch 3 incluem giroscópio, sensor de luz ambiente, leitor de batimentos cardíacos e dos níveis de oxigênio no sangue, bússola, GPS, sensor de temperatura na pele, barômetro e acelerômetro.
O relógio ainda tem microfone e alto-falante embutido para atender e fazer chamadas, sendo que a sincronização com o smartphone é feita usando Bluetooth 5.3, enquanto há Wi-Fi e variante com conexão 4G LTE para quem quer total independência do aparelho.
Já o NFC permite que o usuário faça pagamentos com a Carteira do Google ou até mesmo use relógio para pagar o transporte público em cidades onde isso já é possível.
O Google Pixel Watch 3 foi anunciado com algumas novidades interessantes, como a detecção automática de sono. Com esse recurso, o usuário pode ficar tranquilo que as notificações não vão te acordar com o relógio vibrando no pulso.
Inclusive, em testes preliminares, é possível perceber que o relógio vai bem, identificando perfeitamente quando vamos dormir e calculando bem os estágios do sono.
Além disso, o Google agora integrou a Inteligência Artificial neste vestível para que ela possa analisar os resultados do sono, da movimentação diária e dos exercícios para dar dicas de condicionamento físico.
O Google Assistente agora também pode fazer mais ações no Pixel Watch 3, como usar o Call Screen para falar quando você não puder conversar em voz alta, usando respostas prontas geradas pela IA.
Outra novidade relevante é que o relógio agora usa os sensores de monitoramento cardíaco e acelerômetro para detectar paradas cardíacas e alertar contatos de segurança caso algo aconteça.
A detecção de batidas de carro e quedas continua presente no Pixel Watch, trazendo mais segurança para todos os seus usuários, principalmente pessoas mais idosas.
O Pixel Watch 3 também é capaz de fazer um eletrocardiograma e ele mede bem os batimentos cardíacos, bem como os níveis de oxigênio no sangue e estresse.
Em suma, em uso diário, os sensores do Pixel Watch 3 se mostraram competentes com o mesmo nível de precisão de um Galaxy Watch ou Apple Watch.
O rastreamento de exercícios funciona bem, principalmente na identificação automática de caminhada, corrida ou ciclismo.
O Google também oferece aos usuários do Píxel Watch 3 seis meses grátis de Fitbit Premium e a experiência de usar o dispositivo fica muito melhor porque ele une métricas do dia a dia para sugerir treinos e afins.
O Pixel Watch 3 sai da caixa com Google Wear OS 5 e, como todo mundo já sabe, esse é o sistema mais completo no universo Android para quem quer ter um relógio inteligente de verdade.
Não é atoa que até Samsung, OnePlus e outras marcas usam esse sistema, que traz aplicativos completos integrados, como WhatsApp, Spotify e outras opções bem populares.
O Wear OS também tem uma grande biblioteca de mostradores, principalmente de terceiros. Aqui no Pixel Watch 3 precisamos destacar o bom trabalho do Google na adaptação do sistema para essa tela redonda.
Não há cantos com cortes da interface e tudo flui bem, mas há alguns problemas no gerenciamento de multitarefas. Claro que isso pode ser corrigido em versões futuras.
Outro destaque importante são os bons gráficos do aplicativo Fitbit, que o usuário terá que instalar no seu smartphone de forma obrigatória.
Ele apresenta dados bem detalhados da sua última noite de sono, traz algumas animações muito bem produzidas e as abas e submenus são bem intuitivos.
Ou seja, é possível encontrar com facilidade aquilo que está se procurando.
Um detalhe importante é que todos os dados avançados tem um botão de “saiba mais” ao lado e, quando você clica, o aplicativo explica tudo certinho para que você consiga interpretar aquela métrica.
Para os mais desatentos, também há uma notável diferenciação de categorias por cores: verde para treino, roxo para descanso e recuperação e azul serve para métricas relacionadas ao corpo e nutrição.
Você também tem uma área dedicada para ver suas medalhas de esforço físico. Em suma, é uma "gamificação" básica para te incentivar a correr mais no próximo treino, por exemplo.
A autonomia costuma ser um dos principais problemas de relógios inteligentes mais completos, como Galaxy Watch, Apple Watch e outros que usam sistemas operacionais "complexos".
A variante testada tem 307 mAh de bateria porque tem 41 milímetros, mas a opção de 45 milímetros traz bateria de 420 mAh.
Se você é daqueles usuários que se exercita muito, o Pixel Watch 3 consome cerca de 15% de bateria em 1 hora e 30 minutos de atividade física, sendo que com notificações ligadas e tudo mais, será preciso recarregar ao fim do dia.
Quem faz um uso mais moderado, vai ter uma marca de aproximadamente 24 horas de autonomia, tendo que recarregar assim que acordar no dia seguinte.
Pelo menos nesta geração o carregamento ficou mais rápido, precisando de 24 minutos de tomada para atingir 50% de bateria e uma hora para chegar a 100%.
Essas são as marcas detalhadas:
Lembrando sempre que não há carregador na caixa, mas você pode usar tranquilamente o do seu smartphone.
Vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 350 pela versão de 41 milímetros. Ou seja, algo em torno de R$ 1.976 em conversão direta, o Pixel Watch 3 também pode chegar a R$ 2.258 pela versão de 45 milímetros.
Ou seja, são preços que se aproximam do Apple Watch ou Galaxy Watch no exterior. Por isso, por mais que o Pixel Watch 3 seja um relógio ok, não podemos recomendar a compra.
Ainda assim, precisamos destacar os pontos positivos desse relógio do Google, como o carregamento mais rápido, tela com brilho maior e um bom nível de precisão no rastreamento de saúde.
No entanto, o Pixel Watch 3 decepciona pela baixa autonomia, sendo que o preço inicial é alto e, para piorar as coisas, para usá-lo 100%, é bom assinar o Fitbit premium.
Sem essa assinatura, você perde coisas como o aconselhamento feito pela IA, pontuação de sono, dicas de exercícios personalizados e alguns relatórios mais aprimorados de saúde.
Por isso, levando em consideração que somos brasileiros e o Google sequer vende este vestível por aqui, não faz sentido comprá-lo.
Ainda mais quando já temos o Galaxy Watch 6 na faixa dos R$ 1.000, oferecendo o mesmo sistema, uma experiência semelhante no acompanhamento de saúde e sem assinatura extra para desfrutar de todos os recursos disponíveis.
Lembrando sempre que o relógio da Samsung costuma aparecer em diversas promoções com ótimos preços e permitindo o pagamento parcelado no cartão de crédito.
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