
06 Setembro 2024
02 de setembro de 2024 0
Lançado em conjunto com os modelos Pixel 9 Pro e 9 Pro XL, o Pixel 9 pode parecer mais simples por ser menor e ter uma câmera a menos, mas esse smartphone traz o melhor custo-benefício da geração.
Ele tem tela tão brilhante quanto os demais, traz o mesmo chipset Tensor G4 e as câmeras prometem entregar resultados de excelente qualidade no "padrão Pixel".
Ou seja, estamos diante do Pixel ideal para quem faz questão de ter um smartphone do Google, mas não quer pagar muito por isso na importação ou viajem internacional.
Conheça mais este aparelho no hands-on em texto abaixo ou no vídeo listado acima.
Em termos de design, o Google Pixel 9 adota o mesmo padrão dos modelos mais caros ao ter um novo módulo de câmeras na horizontal, mas que agora não liga uma lateral a outra.
Além disso, ele usa um acabamento em metal fosco para evitar os arranhões, que encheram as páginas de feedback do Google de reclamações na geração passada.
Como esperado, no Pixel 9 temos construção da moldura em metal e acabamento traseiro em vidro Gorilla Glass Victus 2, mas é claro que o usuário ainda vai notar que algumas marcas de dedo vão aparecer nesse painel traseiro.
Por isso, a melhor opção é comprar uma capinha em conjunto com o aparelho.
Para quem tem mãos pequenas, o Pixel 9 é o celular ideal, uma vez que ele é fácil de segurar, com suas laterais planas facilitando a pegada.
O peso total é de 198 gramas, sendo que na parte inferior temos a saída de áudio, porta USB-C e gaveta para chip de operadora.
Os botões de volume e energia estão na lateral direita e, por se tratar de um smartphone topo de linha, o Pixel 9 também tem certificação IP68 contra água e poeira.
Por fim, na caixa o Google manda um cabo USB-C para USB-C e ferramenta de abertura da gaveta de chip. Se o usuário quiser um carregador, vai precisar usar um antigo ou comprar a parte.
O Pixel 9 tem painel Actua OLED de 6,3 polegadas. A resolução é Full HD e a taxa de atualização é de até 120 Hz sem ser LTPO.
Ainda assim, esse display compensa a simplificação ao ter brilho padrão maior ao atingir 2200 nits, com pico de até 2700 nits, garantindo que o usuário não terá problemas para ver conteúdo em locais bem iluminados ou fora de casa.
O som é estéreo, com o alto-falante superior atuando como canal secundário, e garantindo bons níveis de volume, mas é claro que o som ainda distorce bastante quando o usuário chega próximo do máximo.
Para desbloquear a tela, o usuário pode aproveitar o sensor de reconhecimento de impressão digital localizado sob o painel, que mudou de um sensor óptico para um sensor ultrassônico nesta geração.
O salto é notável e resolve um problema muito conhecido da geração anterior, que era a imprecisão em momentos onde o dedo estava levemente suado.
Assim como nos modelos mais caros, o Pixel 9 também oferece o desbloqueio por reconhecimento facial sem qualquer tipo de hardware a mais. Para isso, o Google usa a Inteligência Artificial para ajudar na identificação do rosto do usuário.
Em linhas gerais, tudo funciona muito bem, garantindo o uso desse recurso para aplicativos de bancos ou para pagamentos com a Carteira do Google.
O Google Pixel 9 tem chipset Tensor G4. Ou seja, o mesmo presente no Pixel 9 Pro, sendo que a principal diferença está na quantidade de RAM, uma vez que neste aparelho temos apenas 12 GB.
Outro detalhe importante é que neste Pixel 9 as opções de armazenamento começam em 128 GB e podem chegar a 256 GB.
Ainda assim, o Tensor G4 vai garantir bom desempenho no dia a dia, como na abertura de aplicativos, navegação em redes sociais, captura de fotos e até mesmo games casuais.
Contudo, este aparelho não é indicado ao público gamer, uma vez que a GPU está bem "cansada" e ela não vai aguentar alguns títulos mais pesados.
Em conectividade, temos 5G em dual-SIM, sendo um chip virtual, Wi-Fi 7, Bluetooth 5.3 e NFC para pagamentos por aproximação com a Carteira do Google.
A bateria do Google Pixel 9 tem 4.600 mAh e suporta carregamento rápido de até 27W e, por incrível que pareça, esse aparelho consegue se sair melhor que o seu irmão maior em autonomia, mesmo com a bateria menor.
Em um uso padrão, com redes sociais, mensageiros, consumo de vídeos e captura de fotos, o usuário ainda chegará ao fim do dia com cerca de 38% de bateria.
Além disso, usando um carregador rápido, que não é vendido em conjunto com o aparelho, é possível ir de zero a até 55% em aproximadamente 30 minutos de tomada.
Por fim, o carregamento sem fio é de 15W, sendo considerado um tanto lento, mas um bom "quebra-galho" para uso em carros que possuem suporte para esse recurso.
Como todo mundo já sabe, o Pixel 9 foi anunciado com Android 14 na caixa, fazendo com que ele só seja atualizado para a versão 15 em meados de outubro.
Para compensar esse "vacilo", o Google garante que pelo menos esse aparelho será atualizado por sete anos com updates do Android e de segurança.
Em termos de interface, sabemos que o Launcher do Google tem muitos fãs e essa abordagem meio que "Android minimalista" costuma ser atraente, uma vez que o Material You funciona quase que perfeitamente.
Mesmo assim, o usuário deve notar que existem alguns aplicativos que não modificam a cor do ícone, quebrando um pouco a experiência.
Além disso, infelizmente o Google não força a abertura de aplicativos em tela cheia. No dia a dia, se o usuário abrir um game ou vídeo pode se preparar para ver uma barra preta na região da câmera de selfies.
Em recursos de Inteligência Artificial, o Google oferece o novo Magic Editor, para que você possa pedir para que a IA adicione ou substitua objetos indesejados de uma foto usando apenas comandos de texto.
O Zoom aprimorado permite melhorar aquelas imagens que tem um texto que não está muito compreensível ou até mesmo melhorar fotos antigas da sua galeria.
E há ainda aqueles recursos da geração passada, como resumo de páginas da web, transcrição de mensagens de voz e muito mais.
No entanto, por enquanto não é possível usar os novos recursos de IA em português, como o Gemini Live para que você possa conversar com a IA e o Pixel Screenshot para gerenciamento de capturas de tela.
O Pixel Studio para criação de imagens com comandos de texto também só funciona em inglês, mas isso é algo que pode mudar no futuro, uma vez que a linha Pixel é vendida em Portugal.
A principal diferença do Pixel 9 para seus irmãos maiores e mais caros é a falta de uma câmera telefoto com zoom óptico de até 5x.
O sensor traseiro principal é o mesmo de 50 MP da geração passada e também há lente ultrawide de 48 MP, que é basicamente a que está sendo usada no Pixel 9 Pro.
Por isso, ao usar esse smartphone em cenários ideias, como em dias ensolarados e ambientes bem iluminados, o usuário terá ótimas fotos.
As cores que estão próximas da realidade, o foco é ágil e a estabilização é muito boa. Por isso, será possível notar grande riqueza de detalhes.
Em locais escuros ou no modo noturno, o Pixel 9 também se sai muito bem ao entregar imagens claras, com poucos ruídos perceptíveis e nenhum estouro em pontos de luz.
A única coisa que o usuário vai sentir falta neste aparelho, em relação ao seu irmão Pro, é a falta do modo Pro nas câmeras, mas, se o usuário não costuma mexer em ISO e afins, não vai fazer diferença.
Passando para o sensor ultrawide, estamos diante de uma boa evolução em relação à geração passada e que se iguala aos resultados alcançados com o modelo Pixel 9 Pro, incluindo fotos em ambientes noturnos.
Já as selfies são garantidas pela lente de 10,5 MP da geração passada e não pelo novo sensor de 42 MP dos modelos Pixel 9 Pro.
Ainda assim, estamos diante de boas selfies graças a volta do autofoco e do software que não exagera na suavização da pele.
Por fim, a filmadora permite vídeos em resolução até 4K a 60 fps em todos os sensores.
O Pixel 9 é o smartphone do Google ideal para quem quer se aventurar no ecossistema da empresa, mas não quer pagar muito por isso.
Isso porque este aparelho apresenta o mesmo design, construção e chipset dos modelos Pro. A principal diferença é a falta da câmera telefoto e da tela LTPO com brilho acima da média.
Tem também alguns recursos de câmeras a menos e o carregamento é levemente inferior, mas isso não faz muita diferença assim no dia a dia do usuário padrão de smartphones.
O preço desse aparelho é de 899 euros, algo em torno de R$ 5.589, mas é claro que estamos falando apenas da versão de 128 GB.
Mais uma vez fica a crítica ao Google: se até os celulares chineses intermediários são vendidos com 256 GB na versão inicial, por que insistir em 128 GB?
Pelo menos em Portugal, terra onde temos muitos brasileiros, a versão com 256 GB é oferecida pelo mesmo preço da opção de 128 GB, algo em torno de R$ 5.713. Ou seja, bem menos que os quase R$ 7 mil cobrados pela versão Pro.
Para quem estará de viagem nos Estados Unidos, o Pixel 9 se torna ainda mais atraente, uma vez que ele custa cerca de R$ 4.561 contra R$ 5.640 na opção Pro comum e R$ 6.210 na versão XL.
Em suma, para quem quer muito comprar um Pixel 9, a versão padrão está muito mais atraente que os modelos Pro, principalmente por ser bem mais amigável ao bolso.
Lembrando sempre que o brasileiro médio pode ser muito bem atendido por um Galaxy S24, que custa bem menos e pode ser comprado parcelado no varejo nacional.
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