Android 01 Jul
A rede social X (ex-Twitter) entrou com um processo acusando a Global Alliance for Responsible Media (GARM) de violar leis antitruste por um boicote publicitário que custou bilhões de dólares para a plataforma.
Apresentado nesta semana no Tribunal Federal do Texas, o processo alega que o grupo coordenou um boicote à plataforma sob o pretexto de preocupação sobre se a rede social X aderiria a padrões de segurança de marca.
Os mais de 100 membros da GARM incluem grandes empresas dos Estados Unidos como Procter & Gamble e Unilever, bem como empresas de tecnologia como Meta, YouTube e TikTok.
Comentando o assunto, a CEO do X, Linda Yaccarino, destacou que a ação da GARM contraria liberdade de expressão.
Esse comportamento é uma mancha em uma grande indústria e não pode continuar. As pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é minado e alguns pontos de vista não são financiados em detrimento de outros como parte de um boicote ilegal.
Por enquanto, o caso ainda não tem previsão para ser julgado. Ainda assim, é preciso lembrar que a GARM estabeleceu regras rígidas para garantir que os anúncios dos seus membros não apareçam ao lado de conteúdos problemáticos.
Com a troca de comando no X, os moderadores de conteúdo deixaram de atuar em vários casos e isso fez a GARM orientar seus associados a deixarem de anunciar na plataforma. O caso mais emblemático foi o da Apple.
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