
Tech 26 Mar
A Claro terá muito trabalho pela frente para poder usar os ativos adquiridos da Oi Infraestrutura. Segundo despacho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora de telefonia móvel terá que construir 66,5 quilômetros (km) de rede de transporte de alta capacidade para localidades sem backhaul de fibra óptica.
“Backhaul” é o nome atribuído a uma rede de transporte de fibra óptica de alta capacidade. Essencialmente, essa rede tem a função de conectar as torres de celular às redes de comunicações das operadoras. Entretanto, devido ao tamanho continental do Brasil, ainda há regiões não contempladas por essa estrutura. É isso que a Anatel quer que a Claro resolva.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na edição de ontem (11) – ela formaliza a transferência completa dos ativos pertencentes à Jonava RJ Infraestrutura e Redes de Telecomunicações – uma das três empresas que “nasceram” da recuperação judicial da Oi (as outras duas sendo a Cozani RJ e a Garliava RJ). A Jonava tinha a incumbência de construir, operar e manter a estrutura de telecomunicações da Claro (e as outras duas, da Vivo e da TIM), mas em dezembro de 2022, ela foi baixada (deixou de existir) e todo o seu inventário foi internalizado pela operadora.
É o uso dessa estrutura em seus serviços que está previsto em caráter condicional segundo o DOU. Pelo despacho, o Conselho Diretor da Anatel ordenou que a operadora com o 5G mais veloz do Brasil atualize a rede de transporte de fibra óptica, obrigatoriamente fornecendo estrutura mínima de um gigabit por segundo (1 Gbps) de velocidade de ponta a ponta.
Segundo trecho do DOU:
“A Concessionária CLARO S.A. terá a liberdade de escolher a rota (ou rotas) onde deverá construir infraestrutura de fibra óptica a ser escolhida dentre os municípios/localidades identificados pela Anatel como não possuidores de infraestrutura de backhaul com a tecnologia de fibra óptica, de forma que o somatório da rota (ou rotas) escolhida(s) perfaça(m) o total de quilômetros definidos.”
Mais além, a construção não pode ser sobreposta a outras áreas que tenham diretrizes similares (backhauls de responsabilidade de outras operadoras, por exemplo) e a Claro deve indicar detalhadamente todas as áreas beneficiadas pela expansão, bem como a sua vigência.
A compra da Oi Móvel foi concluída em abril de 2022, com os ativos da operadora sendo distribuídos entre as três empresas primárias do setor brasilerio – Claro, Oi e TIM. Pouco tempo depois, a migração de estrutura começou, com o estabelecimento das três empresas mencionadas acima – uma trabalhando para cada operadora. Entretanto, discussões sobre o uso dos ativos adquiridos ainda estão em curso.
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