
Economia e mercado 06 Dez
09 de abril de 2024 11
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está em vias de abrir uma consulta pública para determinar o destino da estrutura 2G e 3G no Brasil. Os dois formatos de conexão foram virtualmente deixados para trás com a tomada do 4G e, posteriormente, do 5G, onde estamos hoje.
Entretanto, o desligamento do sinal de rede foi uma coisa (este processo começou em 2023 e deve ir até 2028). A estrutura dessa mesma rede ainda existe – e a Anatel quer encontrar formas de utilizá-la sem precisar desmontar tudo.
De acordo com informações de um webinar veiculado no último dia 27, a Anatel, junto da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) e a empresa especializada em IoT, Kore Wireless, o desejo é integrar as duas estruturas de conexão passadas à rede atual, inclusive considerando a aquisição e homologação de novos equipamentos que venham com esse suporte de forma integrada.
Segundo a Anatel, cerca de 177 redes 2G e 3G já estão desligadas ao redor do mundo, em mais de 59 países. Além disso, 73 operadores em 43 países já completaram ou estão na fase final do desligamento do 2G, enquanto 52 operadoras em 33 países estão fazendo o desligamento da rede 3G. Outros 24 operadores em 15 países também estão fazendo o fechamento do desligue ainda esse ano.
A transição de rede móvel, ao menos no Brasil, é uma situação bastante burocrática, mas poucos dão atenção ao que acontece com as estruturas antigas: normalmente, essas mudanças fazem uso de equipamentos exclusivos às redes que atendem – ou seja, a tecnologia usada quando nosso padrão era o 2G e o 3G não servem para o 4G, menos ainda para o 5G – estes, bem mais estáveis e velozes, com menos reclamações do consumidor.
A ideia da Anatel e das outras partes envolvidas é suspender a homologação destes equipamentos que só funcionam nos formatos que não utilizamos mais (gerando pelo menos um desencalhamento de componentes), ao mesmo tempo em que adota novos e mais inclusivos recursos, que contemplem todas as redes de maneira integrada.
“Como” a Anatel deve fazer isso, no entanto, ainda é um mistério: a agência governamental não estabeleceu uma data para a realização da consulta pública – processo pelo qual os governos ouvem os cidadãos e, em certos casos, as empresas de um determinado setor – então qualquer movimentação nessa conversa ainda deve demorar um pouco.
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