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Galaxy Fit 3 evolui com corpo em alumínio, tela maior e mais foco em saúde | Análise / Review

20 de março de 2024 2

Lançado no Brasil no fim de fevereiro, o Galaxy Fit 3 é a mais nova aposta da Samsung no mercado de pulseiras e relógios inteligentes.

Nesta geração, o dispositivo alcança um novo padrão de design e também traz como novidade a construção em alumínio.

Além disso, temos outros destaques importantes, como a presença da detecção de quedas e sensores tão bons quanto os do Galaxy Watch.

Mas será que vale a pena comprar o Galaxy Fit 3 ou é melhor juntar um pouco mais de dinheiro e levar para casa o Galaxy Watch 4?

Confira a resposta para essa e outras perguntas nesta análise completa.

Design e hardware

Neste ano, o Galaxy Fit 3 evoluiu muito. Temos agora tela AMOLED maior de 1,6 polegada, com resolução de 256 x 402 pixels, algo que representa um crescimento de 45% em relação à geração anterior.

Além disso, na parte frontal também temos a presença de vidro curvado 2,5D para passar uma sensação de elegância que só relógios mais caros tem. No uso diário, podemos dizer que o brilho dessa tela é ótimo para visualização de conteúdo em ambientes externos.

Outro ponto importante é a presença de Modo Always On Display para que você possa ver informações na tela o tempo todo.

Esse dispositivo tem construção em metal e isso acaba o deixando muito mais próximo de um Galaxy Watch. Na lateral, temos um botão de ação solitário. Para garantir proteção contra água e poeira, o Fit 3 tem certificações IP68 e 5 ATM.

Isso permite não apenas tomar banho com o relógio, mas também até mesmo nadar. O peso é de apenas 36,8 gramas e isso é ótimo.

Caso você não goste da pulseira padrão, é muito fácil trocar. Basta apertar os pequenos botões no corpo do dispositivo e colocar uma tira de alumínio, couro ou tecido.

Na caixa, a Samsung manda o vestível, manuais e cabo de carregamento com pinos.

Em conectividade e sensores, temos aqui Bluetooth 5.3 para garantir conexão estável com o smartphone, acelerômetro, barômetro, giroscópio, sensor de batimentos e de luminosidade.

Infelizmente, não há GPS. Logo, você vai depender do smartphone para monitorar suas atividades ao ar livre, como corrida e bicicleta.

Outro ponto negativo é a falta de NFC. O pagamento por aproximação está se tornando muito popular no Brasil e, honestamente, a Samsung perdeu a chance de vender o vestível mais acessível com essa funcionalidade aqui no mercado nacional.

Recursos para a saúde

O Galaxy Fit 3 permite monitorar os batimentos cardíacos, os níveis de oxigênio no sangue (SpO2) e também o sono.

Esse último inclusive segue o mesmo padrão do Galaxy Watch, atribuindo também pontuações para a sua última noite de sono. Se você dormir com o smartphone próximo do dispositivo, também poderá usar a detecção de ronco.

A Samsung ainda oferece o treinamento de sono com dicas interessantes para quem dorme mal.

Com o Galaxy Fit 3 temos a contagem de passos, círculos de atividade diária, monitoramento do ciclo para as mulheres e níveis de estresse. Ou seja, tudo muito completo e parecido com o que temos no Galaxy Watch.

Outro destaque importante é a capacidade de acompanhar mais de 100 atividades físicas, sendo que o dispositivo oferece a detecção automática para corrida, elíptico, bicicleta e outros treinos populares.


Em linhas gerais, durante os nossos testes com o Galaxy Fit 3, foi possível perceber que o dispositivo tem um alto nível de precisão, quando comparado com o Galaxy Watch.

Isso é muito importante, uma vez que estamos comparando um dispositivo mais acessível com um dos relógios topo de linha no universo do Android. Logo, o Galaxy Fit 3 vai, sim, ser uma boa companhia para quem gosta de fazer atividades físicas ou quer apenas monitorar dados de saúde.

É claro que não temos ECG ou sensor de bioimpedância, mas o que o Galaxy Fit 3 oferece está em pé de igualdade com os seus principais concorrentes na mesma categoria.

A maior novidade deste ano é o recurso que detecta quedas usando os sensores. Essa função é muito importante para idosos, uma vez que o dispositivo facilita a chamada de emergência.

Pressionando 5 vezes o botão, o Galaxy Fit 3 também envia uma mensagem de emergência para pessoas de confiança e disponibiliza informações médicas na tela, como alergias e até os medicamentos usados pelo paciente.

Software

Para quem está acostumado com a interface da One UI Watch, que roda sob o Google Wear OS, nem parece que o Galaxy Fit 3 roda outro software.

Isso porque a Samsung colocou os mesmos ícones, a mesma interface em tudo, mas o sistema aqui não é o do Google, mas sim o RTOS.

Além disso, o software funciona muito bem, com animações fluidas e com atalhos "bem resolvidos". Como esperado, no Galaxy Fit 3 será possível conferir as notificações do smartphone e respondê-las com respostas rápidas.

Além disso, você pode controlar o obturador da câmera, pular músicas e até usar o dispositivo para encontrar o smartphone. No entanto, devido à falta de microfone e alto-falante, não é possível fazer chamadas usando o Galaxy Fit 3.

Passando para os atalhos, pressionando o botão, e segurando por um tempo, você tem acesso ao menu de desligar e SOS e, pressionando duas vezes, é possível acessar as atividades físicas.

Puxando para o lado esquerdo, temos a área de notificações, debaixo para cima é possível acessar algumas opções rápidas, puxando da tela inicial para baixo temos o painel de controle com atalhos para modo de sono, não perturbe, Always On Display e muito mais.

Por fim, do lado direito nós temos os widgets de atividades físicas, frequência cardíaca, sono e muito mais. Lembrando sempre que tudo pode ser alterado nas configurações via aplicativo para smartphone.

Inclusive, o aplicativo é muito completo, já que é o mesmo do Galaxy Watch. Você também pode definir alerta para quando está muito tempo parado e trocar a ordem dos blocos, baixar mais de 100 mostradores e muito mais.

Autonomia 

A autonomia é um dos pontos mais positivos do Galaxy Fit 3, quando comparado com os demais relógios da própria Samsung.

Fazendo um uso típico, com algumas atividades físicas, recebimento de notificações e modo Always On Display ativo, conseguimos extrair desse vestível uma autonomia de 3 a 4 dias.

Desativando o Always On, mas mantendo a mesma rotina, essa autonomia pode chegar de 10 a 13 dias. Ou seja, algo que está em acordo com o propagado pela Samsung.

Logo, a bateria de 208 mAh dá conta do recado, uma vez que essa é uma marca muito boa, já que você fica livre da tomada por mais tempo.

Nos nossos testes de carregamento, 20 minutos garantem 45% de carga, meia hora vai a 70% e você precisa de 1 hora e 3 minutos para chegar a 100%, algo que é uma boa marca quando levamos em consideração a autonomia total.

Conclusão 

Vale a pena comprar o Galaxy Fit 3? Em linhas gerais, acreditamos que sim. Mas é sempre bom recomendar que você fique de olho nos preços.

O preço oficial de lançamento é de R$ 549, mas agora já é possível encontrar o vestível na faixa dos R$ 500. A Samsung também tem oferecido o Fit 3 em várias promoções.

Um exemplo disso foi no lançamento dos novos Galaxy A55 e A35 5G. Nesse cenário, vale muito a pena pegar o vestível de brinde ou com desconto para fazer ele custar pouco. Ou seja, no combo com o smartphone.

Fora de promoções, o preço ainda está meio salgado e R$ 500 é um tanto "puxado". É claro que, no longo prazo, o Galaxy Fit 3 tende a se desvalorizar um pouco e talvez aí ele se torne um bom custo-benefício.

Até porque, em promoções recentes, foi possível encontrar o Galaxy Watch 4 por menos de R$ 700 e estamos falando de um relógio completíssimo. Logo, tudo vai depender do cenário.

Para quem está disposto a importar, uma Xiaomi Band 8 Pro, que tem GPS, possa ser uma boa opção. Isso porque o preço, mesmo com impostos, fica abaixo dos R$ 300.

Mas, em suma, o Galaxy Fit 3 é, sim, um bom relógio/pulseira da Samsung. Tem muitos recursos de saúde, mostradores, o desempenho está bom e essa unidade visual com os relógios é muito interessante.

Talvez a marca coreana precise corrigir três pontos na próxima geração: falta de GPS, NFC para pagamentos por aproximação, algo que é muito importante, e carregamento por indução.

Isso porque o carregador proprietário impede que você possa usar o carregamento reverso do seu smartphone Galaxy com o Fit 3.

Boa tela AMOLED Construção em alumínio Sensores de qualidade Autonomia de até 13 dias
Sem GPSFalta NFCPreço de lançamento
Onde comprar

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Comentários

Galaxy Fit 3 evolui com corpo em alumínio, tela maior e mais foco em saúde | Análise / Review
  • Só vale a pena pra quem não tem a Fit 2 mas pra quem já tem o modelo anterior é melhor trocar por um Galaxy Watch 4 ou superior.

      • Para quem pretende utilizar para monitorar exercícios (corridas, caminhadas e musculação), que é o foco de um equipamento desses, é melhor esperar um pouco mais ou comprar outra band. Ela tem problemas crônicos na contagem de passos e principalmente de sync com o app Samsung Health. O Galaxy Fit acabou de receber uma atualização de fix mas ainda não registra suas corridas/caminhadas e quando registra no relógio, o sync do app no celular, ao invés de puxar os dados para si, apaga os dados no relógio. Atualmente ela é só um relógio caro que precisa ser recarregado. Existem várias reclamações no mundo todo sobre esses problemas e certamente a Samsung vai corrigir isso em algum momento mas pra é bom deixar o aviso pra ninguém, como eu, ser pego desprevenido e ficar frustrado com a compra.

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