
07 Novembro 2023
18 de outubro de 2023 31
Lançado globalmente em julho deste ano, o Xiaomi Pad 6 traz como principais atributos a sua boa construção, o design mais clean e também o chipset Qualcomm Snapdragon 870.
Ele ainda sai da caixa com Android 13 e uma versão modificada da MIUI para entregar mais produtividade, mas será que vale a pena comprar esse tablet da Xiaomi em tempos de taxação obrigatória no Remessa Conforme?
É isso o que vamos responder neste rápido hands-on.
O Xiaomi Pad 6 é um tablet que segue o padrão de design da categoria e conta com construção em alumínio. Isso acaba passando uma impressão de dispositivo premium, algo que é positivo para um tablet da sua faixa de preço.
Na traseira, ele tem um módulo de câmeras quadrado com sensor único e flash LED, além de pinos para conectar acessórios. Na parte inferior, há porta USB-C, saída para dois alto-falantes e na superior temos mais duas saídas de áudio, microfone e um botão.
Na parte frontal, o Xiaomi Pad 6 traz vidro Gorilla Glass 3 para proteger esse painel de bordas mais espessas. Além disso, há também a câmera frontal que pode ser usada quando o tablet está na horizontal.
Infelizmente, o Xiaomi Pad 6 não tem leitor de digitais e você só pode fazer a autenticação via reconhecimento facial ou com senha no software.
Abaixo dos botões de volume, você vai encontrar no Xiaomi Pad 6 uma área usada para conectar e recarregar a caneta Stylus. Tudo é feito de forma magnética.
Mas, a Xiaomi Smart Pen de segunda geração não vem no pacote e você vai ter que comprar separadamente. Ainda assim, essa caneta da Xiaomi é baratinha, tem autonomia de até 150 horas e ótima precisão.
Ela funciona muito bem para desenhos e até navegação na interface. Por fim, ao menos a Xiaomi manda o carregador de 33 watts na caixa do Pad 6, algo que é muito positivo no estado atual do mercado de eletrônicos.
O Xiaomi Pad 6 tem tela IPS LCD de 11 polegadas com resolução de 2.880 por 1.800 pixels e suporte para taxa de atualização de 144 Hz. O brilho máximo de 550 nits ajuda muito no dia a dia e a calibração de cores está muito bem ajustada.
O tablet também tem quatro alto-falantes com certificação Dolby Atmos e o som é alto e bem encorpado. Dentro do Xiaomi Pad 6 nós temos o chipset Snapdragon 870.
Na versão que testamos, temos 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. Em linhas gerais, essa configuração é mais do que suficiente para garantir bom desempenho em navegação, edição de documentos e consumo de multimídia.
Talvez você comece a encontrar gargalos dessa plataforma mais antiga ao jogar alguns títulos mais pesados da Play Store.
No campo da conectividade, o Xiaomi Pad 6 tem um combo bem completo com Wi-Fi 6 em banda dupla, Bluetooth 5.2 e USB-C 3.2 geração 1. Contudo, não há suporte para saída de vídeo.
A bateria do Xiaomi Pad 6 tem capacidade de 8.840 mAh e suporta carregamento rápido de 33 Watts. Isso já é meio que o suficiente para você passar um dia todo longe da tomada. Já o carregador pode levar cerca de 1 hora e 40 minutos para entregar 100% de bateria ao tablet.
O Xiaomi Pad 6 foi lançado com Android 13 rodando por baixo da interface MIUI 14 adaptada para displays maiores dos tablets.
Como estamos falando da MIUI que todo mundo já conhece, o software é bastante personalizado e traz uma série de aplicativos pré-instalados e soluções proprietárias da fabricante.
Você pode usar dois aplicativos ao mesmo tempo no display, por exemplo. O desempenho da interface também está bem ajustado e não há engasgos ou problemas maiores por aqui.
Talvez o que faça falta nesse Xiaomi Pad 6 é um modo desktop. Ele seria essencial para quem procura produtividade, uma vez que bastava conectar o tablet no case de teclado e a um mouse sem fio para ter acesso a uma espécie de ChromeOS.
Logo, é esperado que a Xiaomi adicione essa funcionalidade nas próximas gerações. Ainda mais agora que a empresa confirmou que o HyperOS vem aí para substituir a MIUI.
Aqui no Xiaomi Pad 6, apesar do módulo parecer que tem mais de um sensor, na verdade temos apenas a câmera principal de 13 megapixels com foco automático e capacidade de gravar vídeos em até 4K a 30 fps.
As fotos capturadas com esse sensor são boas e aceitáveis, mas é claro que não são excepcionais. A falta de resolução compromete a detecção de detalhes, sendo que as cores tendem para tons lavados em alguns cenários.
Já a câmera frontal de 8 megapixels está ali para chamadas de vídeo ou selfies ocasionais e funciona muito bem.
Ou seja, o Xiaomi Pad 6 tem desempenho ok para as suas câmeras dentro da categoria de tablets.
Lançado oficialmente na Europa e em outros mercados, o Xiaomi Pad 6 não é vendido no Brasil, mas pode ser comprado por consumidores brasileiros via importação em varejistas chinesas.
A média de preço para a versão com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento é em torno dos R$ 2.000 fora de promoção. Isso sem considerar a taxação obrigatória do Remessa Conforme, que pode fazer o preço bater nos salgados R$ 4.000.
Nesse cenário, apesar do Xiaomi Pad 6 ser um bom tablet, ter bom poder de processamento, som alto para consumo multimídia e até mesmo um software bem ajustado, a compra meio que se torna inviável.
Por isso, talvez a melhor opção seja comprar tablets nacionais ou vendidos localmente, inclusive algum Galaxy Tab ou até mesmo um iPad.
Enfim, o Xiaomi Pad 6 é um ótimo tablet e não tem concorrentes se ele realmente custasse algo próximo dos R$ 2.000, mas como o cenário da importação mudou, infelizmente o custo sobe muito e o preço final que você paga nele é difícil de aceitar.
Celular mais rápido! Ranking TudoCelular com gráficos de todos os testes de desempenho
Celular com a melhor bateria! Ranking TudoCelular com todos os testes de autonomia
Nada de Black Fraude! Ferramenta do TudoCelular desvenda ofertas falsas
Microsoft destaca novos recursos na build 26100.1876 do Windows 11 24H2
Comentários