Elon Musk confirmou a compra do Twitter há algumas semanas e tomou posse como CEO e único dono da empresa propondo grandes mudanças no funcionamento da rede social, especialmente no sistema de moderação de publicações feitas pelos usuários defendendo a "liberdade de expressão" e pluralidade de ideias.

De acordo com informações, entre os dias 27 de outubro e 1º de novembro a plataforma perdeu em torno de 877 mil usuários, número que coincide com o período em que o bilionário assumiu a gestão da companhia. Em paralelo a isso, o Twitter também suspendeu cerca de 497 mil contas que podem ter violado os termos de uso do aplicativo.

Ao que parece, o alto número de desativações pode estar relacionado com a insatisfação da comunidade com a política liberal proposta por Musk para o funcionamento da rede. No total, somando desativações e suspensões, o Twitter perdeu por volta de 1,4 milhão de usuários em menos de 30 dias, número que acende um sinal de alerta para a gestão da empresa.

Descumprindo a promessa de que não demitiria funcionários, Elon Musk assumiu a gestão do Twitter despedindo o alto escalão de executivos da empresa e, em seguida, colaboradores comuns da companhia. Segundo informações, nesta sexta-feira, 4, o parte dos 150 empregados no Brasil não estão mais conseguindo acessar o sistema interno da rede social, apontando para possíveis desligamentos em breve no corpo de colaboradores brasileiros.

Em outros países há relatos de demissão em massa de funcionários, como no Reino Unido e Estados Unidos, por exemplo. "Fiquei acordada ontem à noite vendo pessoas trabalhadoras, talentosas e cuidadosas sendo desligadas, uma a uma, e não sei o que dizer", escreveu Eli Schutze, do escritório do Reino Unido.