Na manhã desta terça-feira (15), a startup uruguaia dLocal, especializada na integração de sistemas de pagamentos, anunciou sua parceria com a Amazon para abrir o marketplace brasileiro aos vendedores internacionais. Pela primeira vez, comerciantes de diversos países poderão operar na plataforma on-line e disponibilizar seus produtos no país continental.

Com a parceria, as empresas preveem que as opções e diversidade de produtos sejam destaque no e-commerce do Brasil. De acordo com Michel Golffed, vice-presidente da dLocal, uma parcela dos vendedores já podem aderir ao marketplace brasileiro da varejista, e outros vão entrar em um cronograma de implantação gradual nos próximos dias.

A plataforma de vendas, que antes liberava o marketplace apenas para vendedores locais, será beneficiada com a unificação de pagamentos da dLocal, permitindo a integração com métodos tradicionais no país. Vale lembrar que a empresa de pagamentos também firmou parceria com o Google para oferecer mais opções de transação no Brasil.

A América Latina representa o ritmo de crescimento mais rápido com o e-commerce varejista. Se olharmos pelo ponto de vista do consumidor, eles terão acesso para comprar mercadorias de vendedores de todo o mundo no Brasil com métodos de pagamento locais.

Michel Golffed
Vice-presidente sênior da dLocal

A startup uruguaia atua em 29 países, sendo 13 localizados na América Latina, e possui uma parceria coexistente com a Amazon do Chile, atingindo um valor de 9 bilhões de dólares no mercado. No momento de sua fundação, em 2016, mais de US$ 600 milhões foram investidos para seu desenvolvimento.

Golffed ressalta que os pagamentos em dólar costumam ser burocráticos e passivos de regulamentação regional do Brasil, o que pode desinteressar comerciantes e plataformas de e-commerce. Desta forma, consumidores brasileiros passarão a ter acesso a um amplo gama de novidades na plataforma em breve.

Vale lembrar que a Amazon, recentemente, passou a oferecer o PIX como forma de pagamento em sua plataforma, tornando as aprovações de valores instantâneas e dinamizando o comércio. O sistema do Banco Central já contabiliza mais de R$ 1 trilhão em transações, sendo apenas uma das adições ao marketplace cada vez mais sólido.