
Android 03 Jul
03 de julho de 2020 2
Em meados de junho, o WhatsApp Pay, sistema de pagamentos do mensageiro do Facebook, foi enfim disponibilizado no Brasil, estando diretamente integrado ao aplicativo. A novidade funcionaria como o envio de um arquivo nas conversas, e estava sendo aos poucos liberada para todos os usuários.
No entanto, dez dias após seu lançamento, o Banco Central barrou o funcionamento do recurso, alegando que "sua função é proteger o cenário competitivo no país". O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ou CADE, manifestou apoio à decisão pouco depois, impondo suas próprias restrições ao afirmar que o serviço poderia "criar uma geração de monopólio", apesar de já ter liberado o funcionamento após análise de dados fornecidos por Facebook e Cielo nesta semana.
Hoje, O BC voltou a se pronunciar exigindo que o WhatsApp Pay garanta a segurança dos dados de usuários e o funcionamento saudável de serviços competidores. "Um arranjo que começa com 120 milhões de clientes não é pequeno", disse Roberto Campos Neto, presidente da instituição. “Precisa passar pelo mesmo trilho que os outros; assim que for comprovado que é um arranjo competitivo e tem a proteção de dados necessária, será aprovado”, concluiu.
O Banco Central irá lançar em novembro o PIX, sistema de pagamentos que funciona de forma similar à plataforma do Facebook, e a grande base de usuários do WhatsApp poderia trazer grande desvantagens sérias à solução nacional. De toda forma, é quase certo que o serviço do mensageiro deve ser liberado nas próximas semanas, considerando que Visa e Mastercard já garantiram que irão se adequar aos requisitos do órgão financeiro.
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