Rumores 26 Ago
A guerra comercial entre China e Estados Unidos tem feito com que algumas empresas movam a sua linha de produção. A estratégia é deixar o gigante asiático para evitar a tarifa extra que o governo Trump tem aplicado em produtos produzidos no país.
Por isso, depois da Apple, Google e Samsung, agora foi a vez da Fitbit anunciar que estará mudando toda a sua produção para fora da China. Segundo a empresa, a medida deve começar a valer a partir de janeiro de 2020.
Isso porque a ideia é evitar que as suas pulseiras e relógios inteligentes sejam taxados pela "Seção 301" do Departamento de Comércio dos EUA. Como justificativa, a companhia, que tem sede em São Francisco, afirma que essa tarifa extra inviabiliza a venda de produtos em sua terra natal.
Comentando o assunto, o CEO da Fitbit, Ron Kisling, disse:
Esperamos que efetivamente todos os rastreadores e smartwatches não sejam de origem chinesa a partir de janeiro de 2020.
No entanto, apesar do anúncio oficial, a empresa não deu maiores detalhes sobre onde produzirá os seus produtos. Além disso, os investidores também ficaram "no escuro", uma vez que a Fitbit não revelou quanto custará toda a operação.
Mesmo assim, esses detalhes podem ser comentados na próxima conferência financeira da empresa. Vale lembrar que grande parte das companhias que abandonam a China acabam indo para o vizinho Vietnã. Isso porque a mão de obra local é ainda mais barata que a chinesa.
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