Na manhã desta segunda-feira (02), os brasileiros contemplaram o Galaxy M62 e Galaxy M32, novos celulares intermediários da Samsung que oferecem as baterias robustas de 7.000 mAh e 6.000 mAh por preços competitivos.

Essa não é a primeira vez que a gigante sul-coreana traz um mestre de autonomia ao público. A série M conta também com o Galaxy M51 com 7.000 mAh, até então considerado o modelo com maior capacidade de bateria da Samsung, além de destaques como o M12 e A72, com bateria de 5.000 mAh.

O Galaxy M62 chegou ao Brasil com o chipset Exynos 9825, um octa-core com GPU Mali-G76 MP12, 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Esse mesmo hardware equipava a linha Note 10, lançada em 2019, que não possuía grande vantagem no quesito de bateria.

O TudoCelular elaborou um comparativo de especificações e design dos dispositivos que levam autonomia recordista e deixam qualquer concorrente em desvantagem. Veja mais abaixo!

Ao longo dos últimos períodos, é interessante observar a forma em que os smartphones intermediários atuais assumiram características similares aos flagships datados de poucos anos. O Galaxy M62 pode não se destacar com sua construção em plástico, mas tem tela maior que o Galaxy Note 10, considerado um modelo de grandes dimensões em seu tempo.

O modelo recém-lançado compartilha o Super AMOLED Plus com o Galaxy M51 (review), seu irmão mais velho com bateria de idêntica capacidade. A tecnologia é superior às telas do Galaxy M32 e Galaxy M12 (review) com Super AMOLED e PLS TFT LCD, respectivamente, mas não domina sobre a linha Note 10 com o Dynamic AMOLED.

A Samsung não disponibiliza qualquer proteção contra água e poeira na série M, portanto, há expressiva desvantagem contra os modelos da série A, incluindo o Galaxy A72 (review), mas justifica seu preço acessível.

O M32 e M12 contam com entalhes em formato de gota para abrigar suas câmeras frontais, interferindo em seu aproveitamento de área frontal para entregar boas dimensões. De qualquer forma, o gigante do comparativo não deixaria de ser o Galaxy Note 10 Plus, com 6,8 polegadas. Logo abaixo, há o M62 com 6,7 polegadas e taxa de 60 Hz.

Exynos, Helio e Snapdragon: a briga de plataformas também ocorre dentro do portfólio da própria Samsung. O Galaxy M62, Note 10 e Note 10 Plus compartilham o mesmo chipset Exynos 9825. Cabe lembrar que este era considerado um chip high-end em 2019, e voltou a dar as caras no novo intermediário da fabricante com boa potência.

O Galaxy M32 e M12 contam com o MediaTek Helio G80 e Exynos 850, respectivamente, os mais discretos em desempenho geral entre os modelos comparados. O M51 e A72 contam com o Qualcomm Snapdragon 730 e 720G, oferecendo opções de até 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno com a plataforma da Qualcomm.

Já o Galaxy M62, com melhores elementos, oferece até 8 GB de RAM com 128 GB de armazenamento, muito próximo do Galaxy Note 10, com até 256 GB de espaço interno. Esses detalhes não poderiam deixar de ser dominados pelo Galaxy Note 10 Plus, com opções de até 12 GB + 512 GB.

Em termos de bateria, o grande destaque vai para os intermediários Galaxy M62 — prometendo 3.000 minutos de autonomia — e M51. Com baterias de 7.000 mAh, esses modelos suportam carregamento rápido de 25 W e são seguidos pelo Galaxy M32, também atrativo pela bateria de 6.000 mAh.

Embora sejam mais antigos, o Note 10 e Note 10 Plus têm câmeras longevas que ainda podem oferecer excelente qualidade nos dias atuais, ainda superando os intermediários das séries M com estabilização óptica, mas zoom teleobjetivo não tão avançado quanto a aproximação de 3x do Galaxy A72.

O Galaxy M62 leva um sistema quádruplo que inclui o sensor principal de 64 MP com abertura f/1.8, acompanhado de uma lente ultrawide com sensor de 12 MP, uma lente macro com sensor de 5 MP e uma lente de profundidade com sensor de 5 MP.

Contra outros aparelhos da série M, não há prós e contras expressivos — exceto pelo Galaxy M32 e M12, ambos com gravação de vídeos limitados ao Full HD. Os outros celulares, por sua vez, gravam em até 4K (2160p) a 30 FPS nas câmeras traseiras e de selfie.

Ainda, no quesito de câmeras frontais, o M12 volta a justificar seu título de modelo mais barato do comparativo ao equipar um tímido sensor de 8 MP com abertura f/2.2. Todos os outros modelos da família levam a resolução de 32 MP.

O Galaxy M62 traz melhorias em comparação ao M12; é uma opção mais avançada e custosa que o M32; e tem grande potencial para tomar a liderança ocupada pelo Galaxy M51, seja no quesito de bateria ou hardware, visto que suas dimensões e especificações de câmeras são próximas de idênticas.

Embora o novo intermediário não ofereça nenhum grau de proteção contra água e poeira — característica presente em numerosos aparelhos considerados “baratinhos” — ou taxa de atualização de 90 Hz do Galaxy A72, sua autonomia será um fator decisivo para diversos usuários no momento da compra.

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