
18 Janeiro 2021
14 de agosto de 2018 41
Na última quinta-feira (5), os canais Esporte Interativo anunciaram a saída da TV fechada e aberta, para se concentrar somente no seu serviço de streaming, EI Plus. A demissão em massa, os direitos de transmissão – agora da TNT e do Space – e os motivos que levaram a Turner para tomar a decisão ganharam espaço nas redes sociais e chegaram até os trends do Twitter no dia.
A fim de entender as possíveis causas que levaram ao encerramento das atividades dos canais Esporte Interativo, a coluna Detetive TudoCelular separou alguns fatos recentes relacionados à emissora esportiva da Turner. Confira:
Em junho deste ano, a operadora norte-americana AT&T finalizou a compra da Time Warner – grupo no qual faz parte a Turner, proprietária dos canais Esporte Interativo. O negócio girou em torno de US$ 85 bilhões.
Pela legislação brasileira, a empresa poderia encontrar alguns entraves relacionados a uma possível formação de monopólio – uma vez que a operadora também possui a DirecTV, dona da Sky Brasil. Portanto, abrir mão do Esporte Interativo seria uma forma de reduzir sua oferta e ter o negócio aprovado no país.
Não é novidade que atualmente o Esporte Interativo era um dos players mais competitivos na disputa por direitos de transmissão. A empresa já havia transmitido, com exclusividade, as últimas três temporadas da Liga dos Campeões da UEFA e renovou recentemente – em conjunto com o Facebook.
Além disso, a Turner adquiriu os direitos do Campeonato Brasileiro Série A a partir de 2019, em acordos com, pelo menos, 16 clubes: Palmeiras, Santos, Internacional, Atlético Paranaense, Coritiba, Bahia, Figueirense, Ponte Preta, Santa Cruz, Ceará, Sampaio Corrêa, Criciúma, Joinville, Paysandu, Paraná e Fortaleza.
Apesar de alcançarem bons índices durante as partidas da principal competição de clubes europeia, os canais Esporte Interativo não tinham uma média de audiência do tamanho dos concorrentes – SporTV, ESPN Brasil e FOX Sports. Isso, na prática, pode indicar para dificuldades de retorno financeiro, o que compromete as operações.
Nos últimos tempos, os serviços de streaming têm alcançado grande sucesso ao redor do mundo – um exemplo é a difusão da Netflix. No esporte, a tendência é a mesma: NET e Claro focaram no streaming para a Copa do Mundo; Globo iniciou a comercialização dos canais Combate e Premiere pela internet; FOX criou o plano FOX+; e ESPN fez acordo com UOL para disponibilizar seu conteúdo online.
O Esporte Interativo já havia adotado antes de seus concorrentes a estratégia de vender seus canais de forma independente da TV por assinatura, com a plataforma EI Plus. A saída da TV pode sinalizar por uma maior rentabilidade da emissora se estiver exclusivamente no ambiente digital.
Após as repercussões iniciais já citadas desde a semana passada, alguns outros profissionais se manifestaram em suas contas nas redes sociais. Destacamos, então, dois textos de profissionais que permanecem na empresa após a saída da TV: o diretor Fábio “Kbrall” Medeiros e o comentarista Mauro Beting.
Para tentar entender e esclarecer como tudo aconteceu, esta coluna procurou profissionais que continuam ou deixaram a emissora. Contudo, ninguém quis comentar sobre o assunto no momento. O Detetive TudoCelular também entrou em contato com a assessoria da Turner Brasil, mas não obteve qualquer resposta.
Para você, qual foi o principal motivo da saída dos canais Esporte Interativo da televisão brasileira? Participe conosco!
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