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iPhone: a trajetória do smartphone que ditou o futuro

26 de novembro de 2014 27

iPhone. O princípio de tudo. Objeto de desejo ou de ódio, conseguiu definir e criar todo um nicho de mercado.

O iPhone não é o primeiro smartphone, como vimos semana passada. Outros aparelhos foram responsáveis por trazer a ideia de celulares inteligentes ao mercado. Antes de 2007, entretanto, esses aparelhos eram restritos a nichos específicos, como o corporativo.

Ainda, os primeiros smartphones possuíam muitos botões, com interfaces complicadas e nada convidativas. Tudo ainda era muito rústico e intimidador. Logo, nenhum deles conseguiu fazer muito sucesso.

Definir como deveria ser um smartphone é uma das qualidades inegáveis do iPhone. A partir de seu lançamento, todo o mercado mudou. Tanto as fabricantes quanto os clientes conseguiram entender o que, de fato, é um celular inteligente.

Antes que o iPhone finalmente fosse lançado, entretanto, um longo caminho precisou ser percorrido até se chegar ao modelo ideal de celular inteligente. E não apenas pelas demais fabricantes, a própria Apple ainda engatinhava no processo.

O primeiro celular da Maçã, para a surpresa de muitos, não foi um iPhone. A história da Apple com a telefonia móvel, na verdade, começou com a Motorola.

Motorola E790 (2005): O primeiro celular da Apple

A Apple não manufatura seus dispositivos móveis. Ela projeta cada peça, cada parafuso de seus iGadgets. Logo em seguida, escolhe as melhores fabricantes para cara item e fecha acordos com essas empresas. Sua primeira parceira no mundo dos celulares, entretanto, foi a Motorola.

Em 2005, os telefones móveis inteligentes ainda eram tijolos eletrônicos. Um tocador de mídia, porém, era a febre do momento, e marcava o retorno triunfal da Apple como uma empresa relevante e revolucionária: o iPod.


O iPod, em conjunto com a loja de músicas iTunes, salvou a indústria fonográfica dos EUA. Com uma solução prática e barata, evitou que o desastre da pirataria extinguisse para sempre as gravadoras. Com tamanha aceitação dos mercados e dos clientes, estava na hora do tocador de mídia da Apple evoluir.

Veio, então, a ideia de um Apple iTunes Phone. A Maçã, todavia, não estava disposta a investir num parque industrial apenas para fabricar um produto de risco. Ainda, ela não era nem a sombra do que se tornou hoje. Logo, a opção mais sensata foi eleger uma fabricante para fazer o seu produto. E a eleita foi outra empresa americana, a gigante e pioneira da telefonia móvel, a Motorola. Logo, em 7 de setembro de 2005, foi lançado em São Francisco, Califórnia, o Motorola Rokr E1 e790, mais conhecido como iTunes Phone.


Ainda estávamos anos-luz de distância do iOS. A interface, portanto, era a mesma usada no iPod na época. O Hardware, entretanto, era mais um projeto Motorola do que um Apple. Tanto que o Rokr E1 era uma espécie de remake de um dispositivo anterior da gigante da telefonia, o E398.

Por diversos motivos, o aparelho foi um fracasso de proporções épicas. O principal motivo era o fato de ele ser um iPod extremamente limitado. Por questões de firmware, só eram permitidos colocar até 100 canções por vez. A insatisfação foi tanta que a Apple e a Motorola acabaram se desentendendo, e cortaram qualquer parceria permanentemente.

Nesse ponto, talvez possamos especular o porquê da Maçã ser uma companhia tão fechada e obsessiva com seus produtos. Ela pode até contratar fabricantes para produzir as peças dos seus gadgets. A empresa de Cupertino, entretanto, prefere projetar sozinha, literalmente, até o último parafuso do iPhone. Tanto perfeccionismo, porém, acabou levando Steve Jobs e sua companhia a criar um dos produtos mais icônicos do mercado.

iPhone (2007): a revolução começou

Tudo começou em 9 de janeiro de 2007. Exatamente tudo. A partir desta data, o mundo dos dispositivos móveis nunca mais seria o mesmo. Steve Jobs apresentava ao mundo o aparelho que ajudou a definir o mercado de celulares inteligentes; o iPhone.


Como já vimos, o setor de smartphones ainda engatinhava muito. O que Jobs fez foi tornar essa tecnologia em algo palatável para o grande público, tornando o smartphone algo intuitivo e fácil de ser utilizado. Ao invés de diversos botões, teríamos que utilizar apenas nossos dedos. Era a perfeita sincronia entre o homem e a máquina, tornando o manuseio do aparelho algo muito natural.

Sobre o seu sistema operacional, tempos um fato curioso. Ele ainda não era o iOS como conhecemos. Era uma plataforma baseada em HTML. Logo, não tínhamos aplicativos de terceiros. Todas as aplicações seriam webapps. Isso mesmo, páginas da internet que rodariam como um aplicativo na conexão 2G do iPhone.


Ainda assim, o dispositivo vinha com ótimos avanços para a época. Enquanto os demais celulares inteligentes faziam apenas navegação Wap, o iPhone fazia navegação real, do mesmo modo como no desktop. Além disso, vinha com uma tela multitoque capacitiva, algo muito superior às resistiva dos aparelhos lançados até aquele ano.

Os concorrentes diretos como a Palm e a Microsoft desdenharam do dispositivo. O CEO da primeira companhia dizia que o iPhone era apenas um computador que fazia ligações. Já o CEO de Redmond na época, Steve Ballmer, disse que a Apple colocou no mercado o celular mais caro já feito, e não havia chances de ele ser bem sucedido.

Como já sabemos, as declarações dos concorrentes da Apple estavam erradas. O primeiro iPhone já era um sucesso. Animada, a Maçã preparava-se para o próximo passo. Uma escalada crescente que só iria trazer mais lucros e mais fama.

iPhone 3G (2008): nasce o iOS e a App Store

Steve Jobs cometeu um grande deslize no primeiro iPhone, achar que os webapps eram o futuro. Felizmente, ele conseguiu vislumbrar as possibilidades das aplicações de terceiros. Ademais, o primeiro smartphone da Maçã era a máquina mais avançada da época. Tanta potência assim, portanto, não poderia ser desperdiçada apenas com navegação na internet.

O iPhone 3G, apesar do número, foi o segundo smartphone da Apple. Perto dele, o aparelho da primeira geração era apenas um rascunho. Em 9 de junho, na WWDC 2008, Steve Jobs lançou um aparelho com conexão 3G, suporte a aplicativos de terceiros, e o novo sistema operacional iPhone OS 2.0.


O principal destaque desse novo aparelho, além da conexão 3G, eram os aplicativos de terceiros e a App Store. A Apple lançou aos desenvolvedores um SDK da plataforma. Dois dias após o lançamento do iPhone 3G, chegou ao mundo a loja de aplicações dos iGadgets.

O primeiro iPhone era de alumínio com alguns botões de plástico. Com o segundo aparelho, a Apple resolveu inverter a situação. O iPhone 3G era de plástico com botões de alumínio. Curiosamente, essa foi uma das poucas vezes que a gigante de Cupertino deixou o seu topo de linha com um acabamento inferior ao do original.

Talvez, todas essas medidas tenham sido para baratear o custo do aparelho. Enquanto que a primeira geração podia custar até 599 dólares no contrato de 2 anos com a operadora, o novo iPhone 3G valeria até 499 dólares.

Em poucos meses, o aparelho já era vendido em 70 países, inclusive o Brasil. Apenas no primeiro final de semana, um milhão de pessoas havia comprado o iPhone 3G. Esse montante parece não ser muito para os recordes atuais da Apple, porém devemos levar em conta que a geração passada havia levado 74 dias para chegar ao primeiro milhão. Essa era, portanto, uma prova que o novo aparelho da Maçã era um sucesso impressionante.

iPhone 3GS (2009): O primeiro S

O iPhone já era um nome consolidado e, na época, já era a referência para smartphone. Infelizmente, Steve Jobs já estava com problemas médicos e não pôde apresentar o seu dispositivo. Outros executivos, portanto, cuidaram de apresentar ao mundo aquela que seria a primeira edição S do aparelho da Apple.

Em 8 de junho de 2009, na WWDC, foi lançado o iPhone 3GS, uma sensível melhoria com relação ao iPhone 3G. Ainda tínhamos o corpo construído em plástico e metal, com o mesmo design de carcaça arredondada. Ao contrário do que havia ocorrido com o iPhone 2G e o 3g, respectivamente, primeira e segunda geração, o 3GS não teve maiores alterações na sua aparência com relação ao modelo anterior. Logo, série intermediária S passaria a não apresentar grandes mudanças no visual exterior, enquanto que o processamento e desempenho costumaria a dar grandes saltos.


O grande trunfo da Apple ainda era o seu software. O sistema operacional móvel dos celulares inteligentes da companhia sempre foram bem otimizados para o hardware. O iPhone OS chegava à sua versão 3.0, sendo marcada como uma das edições mais rápidas e fluidas até aquele momento.

Até então, as câmeras dos iPhones não eram grande coisa. Agora, a Apple havia aumentado a resolução para ruins 3MP, e que só conseguia capturar vídeos em 480. Por outro lado, recursos interessantes como o controle por voz (antecessor da Siri), e as opções de acessibilidade foram adicionados ao aparelho.

Com esse iPhone 3GS, a Apple começou com uma prática que ela mantém até hoje. O smartphone recém-lançado teria os mesmos valores do ano passado no contrato de dois anos. São raras as vezes, portanto que Cupertino reajustou o preço de seus aparelhos, não importando o quão avançados seriam.

Ao menos naquela época, gigantes como Microsoft, Google, BlackBerry e Nokia não conseguiam fazer frente à máquina da Apple. Tanto que o 3GS, durante a sua existência, conseguiu vender mais do que o iPhone 2G e 3G juntos. Prova que, definitivamente, a casa de Cupertino sabia como fazer dinheiro.

iPhone 4 (2010): a revolução do design

O iPhone estava há duas gerações sem mudar nada em seu visual. Apesar do ótimo desempenho do 3GS, a Apple precisava dar uma revolucionada na aparência do aparelho. E, marcando o retorno de Steve Jobs à WWDC, foi lançado em 7 de junho de 2010 o iPhone 4.


A quarta geração do smartphone da Maçã mudou praticamente tudo. Primeiro, o design com arestas mais retas, acabamento metálico e vidro por todo lado. Apesar de estarmos atualmente desacostumados a aparelhos com tela tão pequena, é fácil ver o quão caprichado era o design do iPhone 4. Tanto que, até hoje, ele não parece uma aparelho tão datado quando os três primeiros da linha.

Da esquerda para a direita: iPhone 2G, iPhone 3G/3G S, e iPhone 4.

Era introduzida, pela primeira vez, o display Retina. Finalmente, a Apple abandonava as telas de baixa resolução, trazendo para o iPhone uma definição ainda não popularizada no mercado. Aquele, segundo Jobs, era o limite para o olho humano não conseguir enxergar os pixels individuais na tela.

A câmera, por sua vez, deu uma boa melhorada. Passou, portanto, de horríveis 3MP para razoáveis 5MP, além de começar a gravar vídeos em resolução HD. Pela primeira vez, entretanto, o iPhone passou a ter câmera frontal de resolução VGA. Certamente, era para dar suporte à adição das chamadas de vídeo do FaceTime. E tudo isso ao mesmo preço das últimas duas gerações.

E, finalmente, o iPhone OS passava a se chamar iOS. Para poder usar esse nome, porém, a Apple tem que pagar direitos autorais para a Cisco Systems. Tudo porque esta companhia de soluções para redes apelidou o sistema da Maçã de iOS. Para evitar qualquer disputa judicial, portanto, Jobs decidiu licenciar essa marca.

Apesar de seu incrível design, do seu avanço no Hardware e estar como sistema operacional móvel, o iPhone 4 foi protagonista de um dos erros de engenharia mais vexaminosos da história do mundo móvel. Estamos falando do chamado antenagate.

Algo sempre relatado em diversas entrevistas é que o iPhone costuma ser feito a partir de seu design. Após o smartphone projetado, os engenheiros se viravam para encaixar todas as peças ali dentro. Acontece que, por algum motivo misterioso, não calcularam os problemas que poderiam ser acarretados pela moldura de alumínio que circunda todo o aparelho.

Quando a pessoa segurava o iPhone com a mão, acabava formando uma gaiola de Faraday, e o sinal do aparelho simplesmente sumia. A resposta da Apple? Jobs disse apenas que as pessoas não estava segurando o aparelho corretamente.

Estranho essa afirmação, pois uma empresa séria como a Apple geralmente faz inúmeros testes de pegada, ergonomia, entre outros. Infelizmente, apenas por esse erro que o iPhone 4 perde o título que será legado apenas ao seu sucessor.

iPhone 4S (2011): um dos melhores iPhones já feitos

Sim, esse conseguiu roubar o título do iPhone 4 como um dos melhores aparelhos da linha já feito. Ele possuía o belo design da geração anterior, porém sem as urucubacas defeitos que o quarto smartphone Apple possuía.

Infelizmente, o iPhone 4 foi o último apresentado por Steve Jobs. Já com o estágio avançado de sua doença, ele também havia se afastado da empresa e deixado Tim Cook como CEO. E foi com o novo comandante da Apple que o mundo conheceu, em 4 de outubro de 2014, o iPhone 4S.


Além de ter resolvido todos os problemas que circundavam a geração anterior, a Apple também deu bons saltos em matéria de hardware e software. Com o iOS 5, chegava ao mundo a assistente inteligente Siri. Ela até hoje não fala português, contudo conseguiu uma grande popularidade no mundo da tecnologia. Ainda, era a primeira vez que a companhia apostava num processador de dois núcleos, algo que já era lugar-comum nos concorrentes.

A câmera do iPhone, que com o passar dos anos passou de vexatória a razoável, agora chegava a um bom estágio de desenvolvimento. Chegamos ao número de 8 megapixels, e finalmente o dispositivo começava a gravar em Full HD.

Esse se revelou como um dos mais longevos e populares aparelhos da Maçã. Tanto que, até hoje, em 2014, ele ainda é vendido e atualizado. Pode estar longe da performance de dispositivos da mesma faixa de preço, todavia ele é uma alternativa não tão cara para aqueles que não têm muito dinheiro, porém querem um iPhone.

iPhone 5 (2012): o primeiro iPhone de tela maior

Mesmo se você não é fã da Apple, há uma coisa que deve admitir; Steve Jobs era um visionário. Ele conseguia, de algum modo, saber o que as pessoas iriam gostar. Sob seu comando, a grande Maçã tornava-se uma empresa cada vez mais relevante.

Infelizmente, o iPhone 5 foi o primeiro aparelho pós-Jobs, o que pôde permitir algumas liberdades, e talvez também seja a causa de alguns deslizes. A grande mente por trás da Apple era obsessiva, e muitas vezes teimosa. Steve acreditava que o tamanho de 3,5 polegadas era o ideal para um smartphone, apesar da concorrência estar fornecendo displays maiores.

Com sua partida, a Apple pôde ousar um pouco mais, e aumentou em meia polegada a tela do iPhone 5. Os responsáveis pelo aparelho, porém, disseram que o smartphone ainda tinha o dedo de Jobs. Verdade ou não, o dispositivo era o sinal de que estava chegando uma nova era para a casa de Cupertino.

Em 12 de setembro de 2012, o novo iPhone 5 era apresentado ao mundo. Com tela maior e suporte ao 4G, o dispositivo sinalizava que o conservadorismo da Apple já começava a dar lugar a um pouco mais de evolução.


Dessa vez, porém, ele não foi um aparelho “quase perfeito” como o 4S. O seu maior defeito, porém, estava no seu software. Nessa época, a Apple desvinculava-se de muitos serviços Google, como o Maps. Cupertino resolveu apostar, portanto, em uma ferramenta cartográfica própria.

Talvez pelo tempo curto, ou pela falta de prática, os mapas Apple para o iOS 6 foram uma das coisas mais vergonhosas que a empresa de Tim Cook já fez. Eles eram "magicamente" horríveis, como podemos constatar nessa matéria. Felizmente, após ter virado motivo de piada em sites do mundo inteiro, essa ferramenta de mapas já está madura o suficiente para ser usada sem problemas.

Os valores do iPhone, ao menos nos EUA, permaneciam os mesmos, assim como a falta de uma grande inovação para o mercado. O mundo já cobrava algo diferente da Apple. A companhia, porém, já tinha a próxima novidade, literalmente, na ponta dos dedos.

iPhone 5S (2013): segurança na ponta dos dedos

A Apple sempre foi cobrada por inovações que revolucionem o mercado. Afinal, ela era tida como uma companhia de vanguarda. Esse rotulo, porém não é tão certo.

A companhia fundada por Steve Jobs tinha, na verdade, um método interessante de bolar seus produtos. O iPod revolucionou o mercado, porém já tínhamos MP3 players. O iPhone também revolucionou seu mercado, todavia igualmente já existiam outros smartphones. Logo, o que a casa de Cupertino sempre fez foi pegar as tecnologias já existentes e transforma-las para serem utilizadas de um modo nunca pensado antes. Essa é a “mágica” das quais os fãs da companhia sempre falam.

Nesse ponto, o iPhone 5S traz um vislumbre da magia clássica da Apple. Ele está longe de ser um produto inovador, todavia trouxe a reinvenção de uma ferramenta; o leitor biométrico de digitais. Sim, já tivemos smartphones com esse recurso, porém não funcionavam direito. Aqui, entrou a experiência da Apple e transformou essa função em algo prático, fácil e verdadeiramente funcional.

Lançado em 10 de setembro de 2013, o smartphone honrava a linha S com a tradição de ser uma versão melhorada do número anterior. Apesar de todas as críticas a respeito do seu hardware pouco inovador e da breguíssima curiosa versão dourada do aparelho, o aparelho é um marco com relação ao seu software.

iOS 7, a maior revolução visual já sofrida por esse sistema móvel.

O iPhone 5S marcava a chegada da maior reformulação visual já sofrida pelo iOS. Sob o comando de Jony Ive, a sétima versão do sistema móvel da Apple recebia uma interface completamente remodelada, muito mais limpa, minimalista, colorida e moderna. Esse visual, entretanto, não é consenso até hoje, porém demonstra que a companhia estava muito disposta a mudar e voltar a apresentar a mesma magia de antes. Sim, iria chegar algo maior ao mundo dos iPhones. Antes, porém, vamos dar uma pausa para falar de algo um pouco mais colorido.

iPhone 5C (2013): um equívoco?

Por muitos meses, especulou-se que a Apple iria trazer um iPhone de baixo custo. Depois, descobriu-se que o aparelho seria o iPhone 5C. Acabou-se, portanto, surgindo rumores de que o C do nome era um indicativo de cheap (barato em inglês).

Mal imaginávamos que a resposta era a mais óbvia possível; era C de colorido. Esse aparelho seria, portanto, o primeiro iPhone com carcaça colorida da Apple, apostando num público mais jovem. E, como não era do feitio da fabricante, o 5C estava longe de ser um dispositivo de baixo custo.


Analisando-se friamente, ele possui o mesmo hardware do iPhone 5, contudo sem o acabamento nobre de metal. Sua associação com o aparelho da geração passada era tanto que a Apple descontinuou o 5 para vender apenas o 5C. E, mesmo sendo lançado no mesmo dia que o 5S, não vinha com o leitor de digitais Touch ID.

Há quem diga que o iPhone 5C foi uma decepção em vendas. Acontece que o pouco da Apple costuma ser muito para a maioria das fabricantes. Sendo ou não um fracasso, a verdade é que esse aparelho serviu mais como um experimento. E era justamente isso o cobrado pela maioria dos críticos.

De qualquer forma, a ideia não foi continuada, e não tivemos nenhum 6C. Na verdade, a Apple estava disposta a apostar em algo literalmente maior.

iPhone 6 e iPhone 6 Plus (2014): os maiores de todos os tempos

Em sete anos, tivemos outras pequenas evoluções em todo o mercado de celulares inteligentes, porém nada tão marcante quanto o lançamento da primeira geração de iPhone. A própria Maçã, inclusive, era reiteradamente acusada de ter parado no tempo. Mais do que reclamações de processamento ou RAM, tínhamos diversas reclamações sobre o tamanho da tela.

Quando Jobs trouxe o iPhone ao mundo, a internet móvel não era algo tão popular. Com o avançar dos anos, porém, as pessoas passaram mais tempo navegando na web, vendo fotos e assistindo a vídeos do que telefonando. Passear por sites em telas de 3,5 ou quatro polegadas, portanto, era uma tortura. Logo, os concorrentes trataram de aumentar o tamanho do display, trazendo muito mais conforto para o usuário.

A Apple resistiu o máximo que pôde, porém é uma empresa esperta demais para ficar presa eternamente aos mandamentos de Jobs. E, no dia 9 de setembro deste ano, foram lançados os novos iPhones 6.

iPhone 6 e iPhone 6 Plus, os novos smartphones de tela grande da Apple.

A casa de Cupertino entrou de vez no mundo dos smartphones de tela grande. O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus traziam tudo o que havia feito sucesso nas gerações passadas, porém em uma embalagem maior. Os dois aparelhos, com 4,7 e 5,5 polegadas, respectivamente, chegaram para mudar tudo na história dos iPhones.

Inclusive, o iOS 8 trouxe uma série de inovações que faltavam no sistema operacional móvel dos iPhones, e já estava há anos na concorrência. Entre essas novidades, tivemos suporte a teclado de terceiros, integração entre os apps e widgets na Central de Notificações.

O problema apresentado dessa vez foi o já famoso bendgate, uma ocorrência que afeta os phablets de 5,5 polegadas da marca. O 6 Plus, por ser muito fino e muito grande, acabou envergando nos bolsos de alguns proprietários. Esse fato levantou uma série de questões se era um erro de engenharia ou descuido dos usuários. Até hoje, porém, não tivemos respostas definitivas, contudo isso nada atrapalhou os iPhones 6 de se tornarem o maior sucesso da Apple de todos os tempos.

Comparativo lado a lado com todos os iPhones

iFuturo

Há quem diga que Jobs levou consigo a sua visão que lhe permitia antever o que o mercado iria gostar. Sobre essa afirmação, não há como saber se há certa mística ou alguma verdade. O fato inegável é que os iPhones vendem cada vez mais a cada ano, e isso acabou tornando a Apple a marca mais importante do mundo.

Também devemos ver que o cenário do primeiro iPhone não é o mesmo do que o iPhone 6 e 6 Plus. De lá para cá, as outras empresas aprenderam com a Apple como se faz um smartphone. E, o mais importante, as concorrentes aprenderam a inovar sozinhas.

Essa disputa, porém, só pode trazer benefícios para nós, que temos aparelhos cada vez mais inovadores, com tecnologias relevantes. O iPhone nos trouxe Galaxies, Xperias, Motorolas, Lumias, e uma séria de outros dispositivos que conquistaram fãs no mundo inteiro. E cada um deles igualmente têm a sua história. Essas, contudo, serão contadas num futuro próximo.

  • O Apple iPhone 6 Plus ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
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Comentários

iPhone: a trajetória do smartphone que ditou o futuro
  • Correção no texto: acima da foto da apresentação do 4s, o texto diz que o mesmo foi lançado no dia 04 de outubro de 2014, mas o correto é 04 de outubro de 2011.

      • como vai ser o iPhone 7 novo em 2017í

          • OS iPhone são os melhores, vocês que sempre falam mal, nunca
            tiveram um para saber!

            Tudo nele é melhor principalmente a câmera, que com apenas
            1.2 Mp na frontal tira fotos incríveis que aparelhos android com de 2.0 Mp não chega
            aos pés.

              • OS iPhone são os melhores, vocês que sempre falam mal, nunca
                tiveram um para saber!Tudo nele é melhor principalmente a câmera, que com apenas
                1.2 Mp na frontal tira fotos incríveis que aparelhos android com de 2.0 Mp não chega
                aos pés.

                  • iPhone revolucionou o mercado, isso é inegável e até hoje continua sendo um excelente celular. Não é a toa que consegue se manter como mais vendido mesmo com tantos concorrentes, o resto e mimimi.

                      • na minha opinião o primeiro iphone revolucionou o mercado de celulares...
                        mas depois a apple mais evoluiu seus aparelhos do que lançou algo realmente novo.
                        tudo que tem no iphone hoje já existia em aparelhos de 1 ou até 2 anos atrás...
                        pra mim é só mais uma evolução...

                          • A matéria é boa, já os iphones.......... Não! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

                              • Ótima matéria! Parabéns!

                                • Essa OnlyCell me causa arrepios com esses preços!

                                    • Acho q no iPhone 6 a Apple deveria ter ido pros 4.3" que não influenciaria em nada nas vendas, o conservadorismo do iPhone é o que chama atenção.

                                        • Disso posso concordar. Foi pelo iPhone que começamos a ter o desenvolvimento de novos aparelhos baseado no mesmo modo de tecnologia..! Mas isso não quer dizer que é atualmente o smartphone mas avançado ja criado... Temos SOs e celulares melhores.. :P

                                            • IPhone só juntou tudo que tinha em outros aparalhos num só, coisa que incrivel que nenhuma outra fabricante teve a capacidade de fazer. As empresas poderiam fazer produtos hoje com muitas inovações, porém, preferem lançar aos poucos as novidades, para lucrarem mais.

                                                • Inegável que o iPhone e o divisor de águas no mundo dos smartphones, mais creio que seja só isso, já foi um padrão à ser seguido, não é mais... Da mesma forma que o primeiro galaxy note, abriu uma nova era para os dispositivos inteligentes... Quem será o próximo a trazer algo que será seguido por todos?

                                                    • Pode até não ser hoje o que era antes, mas olha só a interface do IOS, principalmente do primeiro, o iPhone 3G que mostra como a interface dos primeiros Android era uma cópia descarada dos primeiros IOS.

                                                      • Na verdade a Apple apenas juntou funcoes que já existiam e criou algo novo o que o mercado ainda não tinha visto! As outras fabricantes pegaram esse algo novo e fez e está fazendommelhor a cada dia onde a Apple pelo contrário parou no tempo

                                                          • Não acho q ela parou no tempo, pelo contrário, é a única que visa um sistema mais eficiente em vez de apenas investir em hardware.

                                                              • A única não é... o Windows Phone consegue ser mais eficiente, e ganhou notoriedade justamente por isso.

                                                                  • Uso o WP, por mais que ele seja eficiente não chega ao nível do IOS, tive o Iphone 5S e ele simplesmente não dava nem leg, fora a quantidade de app que ele conseguia deixar na multitarefa

                                                                      • Esses fanboys do WP não aprendem nunca. Ninguém se importa com o WP, o negócio aqui é Apple e Google!

                                                                          • Pelo contrário, uso o WP, so não sou besta a ponto de falar besteira para impor minha preferencia por um sistema , cada um usa o que quiser.

                                                                              • Argumentum ad hominem e argumentum ad baculum em 101 caracteres, mas refutar o que escrevi nada. ai, ai. (rs)

                                                                                  • Se imorta sim, o segundo mais usado na Euroa, o segundo mais usado na India, onde o Android One esta sendo um fracasso com o Android uro de baixo custo... E ate a Google esta voltando a ensar na ideia de lençar seus erviços no Windows hone.

                                                                              • Título polêmico kkkkk, to vendo o mimimi nos comentários ja.

                                                                                  • " O iPhone nos trouxe Galaxies, Xperias, motorolas, lumias "
                                                                                    e todos esses estão vários passos a frente da Apple..

                                                                                      • Nada contra, mas essa matéria do iPhone ficou mais caprichada, ao contrario das outras...
                                                                                        sei não, acho que rolou um puxasaquismo ai kkkkkk
                                                                                        des de o primeiro iPhone a Apple segue o mesmo padrao

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