
Apple 24 Set
25 de setembro de 2019 22
Seguindo a nomenclatura adotada no iPad, Apple lançou este ano o iPhone 11 Pro e o 11 Pro Max. Enquanto o iPhone 11 segue como o mais básico dos três e vem como sucessor do XR lançado ano passado, que também já conferimos em outro hands-on.
Apple ainda não confirmou data e preço dos novos iPhones, mas os modelos importados já podem ser encontrado à venda no Brasil, e, como esperado, os preços estão bastante salgados - como você pode ver no link abaixo.
Apple não apenas vem reciclando o design desde o iPhone X, mas todos os acessórios que acompanham os novos aparelhos são os mesmos de antes.
A única exceção fica para o carregador. Apple finalmente criou vergonha na cara e não manda mais aquele carregador fraco de 5W. Agora temos o modelo de 18W que era vendido separado. Isso vai ajudar a reduzir drasticamente o tempo de recarga que antes passava das inaceitáveis 3 horas.
Conteúdo da embalagem:
O design frontal não mudou, mas os novos iPhones estão um pouco maiores e mais pesados. O 11 Max Pro chega a pesar 226 gramas. Eles também estão mais gordinhos, e isso se deve ao aumento considerável de bateria. Parece que Apple finalmente ouviu nossas reclamações.
A maior mudança fica na traseira. Ambos trazem câmera tripla, sendo uma a mais que o iPhone 11. A novidade fica para a lente ultra-wide que fazia falta nos smartphones da Maçã. Já para o modelo mais barato temos de diferencial nestes aqui apenas a teleobjetiva.
O problema é o design, que parece que não agradou muita gente. Os três buracos grandes geraram muitos memes engraçados, mas a verdade é que sendo bonito ou não, os novos iPhones quase esgotaram por completo no dia do lançamento. Algumas cores já estavam indisponíveis poucas horas depois do início das vendas.
O vidro mudou. Ele está mais espesso e agora tem acabamento fosco. Apple promete maior durabilidade que qualquer outro smartphone do mercado. A verdade é que vidro é vidro, e vai quebrar ao cair no chão.
Pelo menos a proteção contra água melhorou. Antes era possível mergulhar com o iPhone por até 2 metros de profundidade. Agora a promessa é de 4 metros por no máximo 30 minutos sem causar danos ao celular. Ele também é resistente a respingos de café, chá e refrigerante.
A tela continua do tipo OLED. Seu painel evoluiu e agora consegue alcançar brilho muito mais alto com cores ainda mais realistas. Apple chama a nova tela de Super Retina XDR e não demorou para a tela do iPhone 11 Pro Max ser eleita a melhor do mercado, roubando o título que antes pertencia ao Galaxy Note 10 Plus.
A vantagem da tela OLED é que ela desliga os pixels na cor preta, o que vai ajudar a bateria a render ainda mais com o novo tema escuro do iOS 13.
A bateria aumentou 14% do iPhone XS para o 11 Pro, enquanto no modelo maior tivemos um ganho de 25% na capacidade. Isso deve apresentar um bom ganho em autonomia. Apple promete até 5 horas a mais de uso e veremos se isso realmente se confirma em nossos testes que realizaremos em breve.
Também veremos a diferença que o novo carregador oferece. Apple promete até 50% de bateria com apenas 30 minutos. Antes precisávamos esperar mais de 3 horas para ter 100%, sem dúvidas será um grande avanço se for verdade.
Os três iPhones trazem exatamente o mesmo hardware. Temos o chip A13 Bionic, que promete ser o mais potente do mercado, aliado a 4 GB de RAM. Não foi dessa vez que vimos um celular da Maçã com 6 GB de RAM.
Em benchmarks já é possível notar que o novo hardware da Apple não está para brincadeira. Em nosso teste inicial com o AnTuTu, conseguimos surpreendentes 458 mil pontos. Essa pontuação é muito acima dos 373 mil do OnePlus 7 Pro, que foi o Android mais rápido que testamos.
E não podemos esquecer que já faz um ano que o iPhone XS está no topo do nosso ranking de velocidade e nenhum Android lançado em 2019 conseguiu superá-lo. Agora com o iPhone 11 é que a Apple realmente vai atropelar a concorrência.
Mas isso veremos depois, quando realizaremos todos os nossos testes com os novos aparelhos. Tanto o iPhone 11 Pro quanto o 11 Pro Max chegam em três versões: 64, 256 e 512 GB de armazenamento.
Apple finalmente acompanhou a concorrência e adicionou nos novos iPhones uma lente ultra-wide para capturar fotos mais amplas de cenários ou com uma turma maior.
Os sensores são os mesmos do modelo mais barato. A única adição aqui fica para a lente teleobjetiva, que permite aproximar objetos sem ter uma perda grande de qualidade.
As fotos registradas pelos novos iPhones mostram um salto considerável em qualidade e captura de cores. E poderemos ter um ganho ainda maior quando a tecnologia Deep Fusion for liberada. Ela promete usar o processador neural do iPhone para combinar até 9 frames e criar a imagem perfeita. Em breve veremos o ganho que isso resultará e se será capaz de superar os novos Pixels que chegam este ano.
A ultra-wide tem menor abertura focal, o que resulta em fotos mais escuras. A qualidade das imagens também é inferior, mas esse é o preço a se pagar para ter um ângulo mais aberto.
O modo noturno registra fotos muito mais claras que antes e com bem menos ruídos. Apple ainda não se destaca em fotos noturnas, mas não fica mais tão atrás da concorrência como antes.
A frontal subiu para 12 MP e registra selfies com ainda mais detalhes que antes, e seu modo retrato tem ótimos resultados. Há seis filtros para aplicar e mudar a iluminação da foto. Já em cenários com pouca luz ainda há excesso de ruídos, mas você pode usar o flash de tela para ter um melhor resultado.
A filmadora segue gravando em 4K a no máximo sessenta fps com ótima estabilização. A frontal também é capaz de gravar em 4K agora com a mesma taxa de quadros. Apple também lançou o termo slofies, para fazer vídeos em câmera lenta com a frontal. O recurso permite gravar a cento e vinte fps com resolução mais baixa.
Iremos testar mais a fundo as câmeras dos novos iPhones para ver como eles se comportam em diferentes tipos de cenários e iluminação. E teremos um veredito de como eles se saem contra seus principais concorrentes.
O iPhone 11 Pro parte de US$ 999 na versão com 64 GB e chega a US$ 1.349. Já o Max parte de US$ 1.099 e vai até US$ 1.449 para o modelo com 512 GB de memória.
Os dois modelos compartilham as mesmas quatro opções de cores: dourado, cinza-espacial, prateado e verde meia-noite. Os preços a serem praticados no Brasil ainda não foram definidos, mas podemos esperar os mesmos valores salgados de antes, com o modelo maior beirando os R$ 10 mil como já possível ver nos modelos importados à venda no país.
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