Tech 03 Fev
Desde o ano passado o WhatsApp conta com o recurso de criptografia de ponta a ponta, mensagem essa que de vez em quando sempre é exibida nas janelas de conversa. Aliás, talvez esse seja o grande fator pelo qual os brasileiros se sentem tão seguros utilizando o aplicativo.
Essa mesma função chegou a dar várias dores de cabeça por aqui, uma vez que a equipe do mensageiro alega que nem mesmo ela tem acesso as informações trocadas, fato esse que desencadeou uma verdadeira guerra entre o WhatsApp e os tribunais brasileiros.
Contudo, com certeza você e várias pessoas já devem ter feito a seguinte pergunta: mas como isso é possível em relação aos usuários relatados como spammers? Pois bem, para fazer essa identificação a empresa realmente não lê o conteúdo das mensagens, porém é capaz de identificar quantas mensagens foram trocadas por minuto, comportamento típico dessa categoria.
Abaixo você confere uma longa explicação mais técnica dada por Matt Jones, engenheiro do WhatsApp:
O WhatsApp examina dados relacionados ao provedor de serviços de internet (ISP), o número de telefone e a rede telefônica que está sendo usada e compara isso aos relatórios de spam anteriores. Se os dados do ISP ou o prefixo do telefone tiverem sido anteriormente associados a spammers, é provável que as mensagens associadas a esses dados sejam spam. O WhatsApp também observará se, por exemplo, um telefone com um código canadense se conecta através de uma rede celular na Tailândia e avaliará a probabilidade de que o usuário seja um spammer ou um viajante em férias”.
É importante ressaltar que esse método é 75% eficaz, segundo informa a empresa, já que você pode trocar várias mensagens parecidas em um mesmo minuto como correntes e memes, por exemplo. E, por esse motivo, caso você seja denunciado como spammer e seja bloqueado, saiba que é possível recorrer.
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