25 Janeiro 2016
A Uber anunciou nesta semana que colocará em prática alguns planos para atrair mais motoristas ao serviço. A empresa dará uma espécie de segunda chance para aqueles que já tiveram problemas com a justiça (lê-se "criminais") tentarem recomeçar a sua vida de uma maneira justa. A estratégia será implementada inicialmente na Califórnia como um programa piloto, mas pode se expandir para mais países com o passar do tempo e com a aceitação do público, que parece não concordar plenamente.
O grande problema levantado pelos passageiros são exatamente os problemas de ataques que já foram levados à mídia, expondo um certo risco aos que utilizam o aplicativo. A empresa afirma que todos eles precisarão passar pelo mesmo processo de avaliação, onde todos os novos motoristas farão os mesmos testes, bem como a verificação de antecedentes criminais.
A ideia, de um certo ângulo, é muito bacana e dá aos interessados em recomeçar suas vidas uma nova ideia do que fazer daqui pra frente. A "segunda chance", no entanto, não será dada para todas, como a própria empresa já citou, visto que os motoristas precisarão ser aceitos nos testes e avaliações.
Como já falamos aqui, o programa terá início na Califórnia, um dos estados onde a Uber tem maior número de atuação e também de controle. Aqueles que cumpriram penas para determinados crimes e delitos não violentos terão direito a uma segunda oportunidade de se candidatar às vagas, enquanto que outros poderão ser rejeitados de acordo com o grau dos crimes cometidos.
Além disso, aos que se aplicam às vagas mas são rejeitados devido aos delitos criminais, a Uber, informará medidas para que suas fichas sejam menos impactadas neste tipo de processo de seleção.
E, para tranquilizar os seus passageiros, a empresa também anuncia que não vai estender esta mudança em sua política para empregar candidatos que possuem antecedentes relacionados a condução, nem mesmo aqueles que já passaram por processos criminais violentos ou por abuso sexual.
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