
29 Março 2025
13 de abril de 2025 0
O jogo Prince of Persia: The Lost Crown está prestes a receber uma versão para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS, a fim de levar o game dos consoles e PC à palma da sua mão.
Será que esse port consegue fornecer uma boa experiência nos celulares? O que há de novos recursos na edição mobile? O TudoCelular testou antecipadamente o título e conta os destaques a você nesta análise completa.
A história se passa na Pérsia e, apesar de fictícia, utiliza uma série de elementos da mitologia persa, como a astronomia e os deuses. O protagonista do enredo é Sargon, um guerreiro de elite que integra o grupo dos Sete Imortais, sob o comando do herói Vahram.
O personagem principal ganha destaque logo nos acontecimentos iniciais, ao vencer uma batalha sangrenta na qual parecia estar perdida. Após isso, ele recebe uma condecoração da própria Rainha Thomyris e fica próximo do Príncipe Ghassan.
No entanto, quando Sargon e seu grupo saem para comemorar o triunfo, acabam por abrir brecha para Ghassan ser sequestrado por quem ele menos imaginava: sua antiga mestra Anahita. Esses ocorridos iniciais passam a ser o estopim de toda a aventura, com a qual o protagonista passa a ser mais querido pelo jogador ao longo do tempo.
Além disso, a narrativa não sofreu alteração para a versão mobile. Ela segue com completa fidelidade o que é apresentado nos consoles e nos computadores. Fora a presença de localização completa em português nos menus e nas legendas. Resta saber se a versão mobile poderá ganhar no futuro expansões exclusivas para ter um toque original nesta edição.
A jogabilidade também está mantida, dado o gênero de plataforma, ação e aventura, com direito a combos, dash, saltos, especiais e movimentação 2D pelos cenários. Porém recebeu uma série de adaptações pensadas para a experiência nos dispositivos móveis.
A principal delas consiste no suporte a controle de toque. Vimos um cuidado grande para mapear os comandos na tela, sem um local fixo para a mobilidade do personagem, mas com pontos customizáveis para as demais ações. No geral, a experiência com o touchscreen é ótima e não fará falta um controle externo.
Mesmo assim, caso você queira manter uma experiência de console e PC com um joystick, o game traz compatibilidade completa. Testamos com o Razer Kishi – via USB-C – e o controle de Xbox – por Bluetooth. Ambos os casos apresentaram bom funcionamento, sem atrasos nos comandos nem qualquer dificuldade técnica.
Como forma de facilitar a jogatina pelo smartphone, os desenvolvedores incluíram algumas opções de automatização, como Auto-Potion, Auto-Perry e Auto-Hit. Todos servem para que ações mais fáceis em joysticks sejam feitas de maneira mais simplificada quando você apenas tem dois dedos para comandar toda a ação.
O primeiro serve para usar automaticamente uma poção para recuperar a vida quando esta ficar baixa. Já o segundo é capaz de desviar de ataques quando o seu personagem estiver parado. Por último, o terceiro golpeia sozinho o inimigo sempre que você se aproximar dele.
A mecânica e seus ajustes se encaixam perfeitamente em uma experiência mobile. Não notamos qualquer dificuldade eventual que um título de console pudesse ter em um celular neste jogo. Isso significa que a equipe foi capaz de pensar corretamente nas necessidades de um gamer mobile na hora de criar a jogabilidade do port.
Na parte gráfica, houve também algumas modificações importantes para a versão mobile. Uma delas consiste no ajuste do aspecto, para não se limitar a uma visualização 16:9. Em outras palavras, o jogo cobre o painel de ponta a ponta, mesmo se ele possuir uma proporção superior, com a adaptação dos botões da interface no espaço disponível.
Outra inclusão se tratou da possibilidade de jogar em 60 fps, para uma experiência mais fluida nos displays menores. Vimos que os gráficos ficaram muito bonitos, com elementos mantidos em alta qualidade tanto nos cenários quanto nos personagens.
Também dá para deixar a velocidade do jogo em 75%, para facilitar quem não consegue rodar com alta velocidade o game ou deixar em um ritmo mais apropriado para a tela menor de um celular.
Mesmo assim, sentimos a falta de um ajuste de qualidade dedicado nas configurações. Apesar de não termos sentido problemas gráficos – uma vez que o teste foi feito em um Galaxy S25 Ultra – e que a equipe do jogo afirmou – em entrevista ao TudoCelular – ter otimizado o carregamento para melhorar o desempenho no mobile, um seletor de qualidade gráfica ajudaria o game a rodar com menos dificuldades em aparelhos com hardware mais básico.
A trilha sonora tem predominante música de suspense de fundo, para dar uma ambientação melhor com o estilo de jogo. Os efeitos possuem alta qualidade, mas sentimos um pequeno atraso em relação ao comando em si. Em um pulo, por exemplo, o som da voz do personagem sai já quando ele está no final do salto, e não durante a impulsão.
Faltou também dublagem em português como um diferencial para esta versão conquistar mais os brasileiros. Mesmo assim, as vozes em inglês são muito bem feitas, ainda com opção no idioma persa, caso queira uma maior imersão no ambiente.
Prince of Persia: The Lost Crown faz uma boa chegada aos dispositivos móveis. A narrativa original está mantida, além do conteúdo e da jogabilidade dentro dos mesmos gêneros da edição para consoles e PCs.
Por outro lado, os recursos inseridos miraram corretamente os jogadores mobile. As automatizações são úteis para a jogatina fluir melhor no celular, os controles de toque estão bem configurados e com boa customização, e o suporte a controle externo proporciona bem uma experiência de console.
Os gráficos também receberam possibilidade de rodar em 60 fps, que notamos fornecer boa fluidez e acompanham o design de alta qualidade. A preocupação fica para a hora de rodar este game em dispositivos com hardware mais básico, uma vez que não há um seletor de qualidade visual.
A Ubisoft vai lançar o jogo para Android e iOS em versão paga, com um teste gratuito da primeira meia-hora do título, para que os interessados possam experimentar e ver se realmente vão gostar da experiência antes da aquisição.
Quais foram as suas impressões sobre a versão mobile do game? Você pretende comprar e curtir no seu celular? Participe conosco!
*Agradecemos a DRONE Comunicação – assessoria da Ubisoft – por ceder uma cópia do jogo antecipadamente ao TudoCelular para esta análise!
A narrativa do jogo original está mantida com total fidelidade e chama bem a atenção do jogador. Resta ver se haverá a chegada de novas expansões no futuro.
Mecânica bem ajustada à experiência mobile, com controles de toque e recursos de automação de comandos.
Gráficos bonitos, com proporção de tela adaptável e suporte a 60 fps, porém faltou um ajuste de qualidade visual para aparelhos com hardware básico.
Músicas de fundo dão boa ambientação, mas vimos efeitos um pouco atrasados e não há dublagem em PT-BR
Jogo é bom para ser aproveitado por horas, mas a longevidade dele ainda é uma dúvida.
A versão para dispositivos móveis de Prince of Persia: The Lost Crown se mostrou um bom port, com ajustes pensados diretamente no gamer mobile.
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