
Economia e mercado 24 Mar
21 de março de 2025 6
Poucas semanas depois de chegar ao mercado global, o Xiaomi 15, top de linha mais simples da gigante chinesa, teve o desempenho das câmeras avaliado pelos especialistas do DxOMark. Apesar de passar longe do "irmão" Ultra, o telefone mostrou ter boa performance em fotografia, assumindo a 22ª posição do ranking geral ao lado de outros modelos de peso.
Mesmo não sendo o mais avançado disponível atualmente, o conjunto de câmeras do Xiaomi 15 é bastante encorpado, trazendo um trio de sensores de 50 MP apoiado por otimizações desenvolvidas na parceria da Xiaomi com a Leica e o processamento de imagem aprimorado do chip Snapdragon 8 Elite.
O telefone conta com sensor principal Light Hunter 900 de 50 MP, abertura de f/1.62 e estabilização óptica (OIS), ultrawide com sensor Samsung ISOCELL JN1 de 50 MP com abertura de f/2.2 e campo de visão modesto de apenas 115°, e telefoto com sensor ISOCELL JN5 de 50 MP com abertura de f/2.0, zoom óptico de 3x e OIS.
Segundo o DxOMark, o dispositivo apresenta como pontos positivos as boas texturas e o ruído bem controlado em fotos, especialmente em ambientes bem iluminados e áreas internas; a exposição precisa em fotos e vídeos; a renderização de cores precisa e o bom balanço de branco em capturas feitas em boas condições de luz; e o alto nível de detalhes em fotos com zoom, especialmente em curta e média distância.
Já entre os pontos fracos observados pelos especialistas, são citados a coloração quente incorreta em alguns registros; alcance dinâmico levemente limitado em determinadas cenas com HDR; e a profundidade de campo baixa, que acaba resultando em alguns rostos borrados na hora de capturar fotos e vídeos em grupo.
Também foram mencionados como problemas as falhas de contraste ocasionais em cenas onde há luz de fundo muito intensa, e leves instabilidades da exposição nas gravações.
Para o time de especialistas, o Xiaomi 15 entrega um desempenho de câmera sólido no geral, sendo uma boa alternativa para entusiastas de fotografia e gravações. Ainda há áreas de melhoria, incluindo a ausência de uma telefoto periscópio e os artefatos consideráveis em condições mais extremas de luz, mas o telefone ainda proporciona bons resultados, e surpreende no zoom por ter uma telefoto simples.
Com 147 pontos, o topo de linha básico passa longe de modelos mais premium, mas consegue empatar com concorrentes renomados, incluindo o Google Pixel 7 Pro e até o recente iPhone 16, assumindo a 22ª colocação do ranking do DxOMark.
Além do trio de câmeras de 50 MP e do processamento com Snapdragon 8 Elite, o Xiaomi 15 chama atenção pela tela AMOLED de 6,36 polegadas com resolução 1,5K, taxa de atualização de 120 Hz e pico de brilho de 3.200 nits, som estéreo de alta definição, bateria de 5.240 mAh (no caso da versão internacional) com carregamento de 90 W e Android 15 sob a interface HyperOS 2.0.
Apresentado para o mercado global durante a MWC 2025, no início de março, o dispositivo já está à venda com preço sugerido que parte de € 999 (~R$ 6.200). No momento, não há previsão de estreia no Brasil.
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