
Android 18 Dez
O TudoCelular analisou vários celulares da Xiaomi nos últimos meses e agora traz um compilado com 10 sugestões de compra para você que pretende trocar de celular e busca algum modelo da fabricante chinesa. Vamos apontar os pontos fortes e fracos para que você escolha o celular que se encaixa melhor nas suas necessidades. O guia parte de opções de baixo custo e aborda também modelos avançados que custam mais.
Começamos pelo Poco C65, um basicão 4G que pode ser encontrado em ofertas na faixa dos R$ 700. Ele traz corpo de plástico com acabamento fosco na traseira e entalhe em formato de gota. Há entrada padrão para fones de ouvido e gaveta com triplo slot. O leitor biométrico vem integrado ao botão de energia e funciona bem.
O Poco C65 vem com tela grande de 6,74 polegadas com painel IPS LCD com resolução HD+ e taxa de atualização de 90 Hz. O nível máximo de brilho da tela é decente e o som é apenas mono com baixa potência e qualidade que não agrada.
Apesar de ter hardware bastante antigo, o Helio G85, ele ainda foi bem em nosso teste de multitarefas e fica acima de muitos na mesma faixa de preço. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu 23 horas em nosso teste e demora quase 3 horas para recarregar. O C65 faz o básico em fotos, mas não decepciona ao fotografar à noite. A filmadora é bastante limitada e fica devendo na qualidade.
Partindo para um básico com conectividade 5G, temos o Redmi 13C como nossa segunda sugestão de celular da Xiaomi. Ele é encontrado em ofertas na faixa dos R$ 800. Esse também tem corpo em plástico, mas acabamento liso na traseira. O entalhe tem formato de gota, há entrada padrão para fones de ouvido, gaveta tripla e leitor biométrico eficiente integrado ao botão de energia.
O básico da Xiaomi traz uma tela IPS LCD de 6,74 polegadas com resolução HD+ e taxa de atualização de 90 Hz. Apesar do display simples, ainda temos um bom nível máximo de brilho. O som é mono e não empolga em potência e qualidade sonora.
O Redmi 13C vem equipado com o chipset Dimensity 6100 Plus da MediaTek e o modelo lançado no mercado nacional traz 8 GB de RAM, ele foi muito bem em nosso teste com vários apps abertos ao mesmo tempo, mas não espere muito do seu desempenho com jogos mais pesados. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu 24 horas e leva 2 horas e meia para recarregar. Suas câmeras fazem bem o básico, mas não espere muito das fotos noturnas.
Quando se fala em celular Xiaomi sempre vem a nossa mente a linha Redmi Note por ser a queridinha da comunidade por aliar boas especificações com preço justo. O Redmi Note 13 5G é o primeiro da nossa lista e pode ser encontrado por volta dos R$ 900. Ele traz corpo em plástico com acabamento liso na traseira, entalhe em formato de furo, proteção Gorilla Glass 5 para a tela e certificação IP54 para proteção contra respingos.
O seu leitor biométrico é um pouco menor que o tradicional, mas funciona bem. Há entrada padrão para fones de ouvido e gaveta do tipo híbrida. Sua tela tem 6,67 polegadas com painel AMOLED, resolução Full HD+ e taxa de atualização de 120 Hz. O seu sensor de toque é capaz de responder até 2160 Hz para uma menor latência, enquanto o brilho máximo agrada. É uma pena que seu áudio não seja estéreo, mas acerta na qualidade.
O Redmi Note 13 vem equipado com o chipset Dimensity 6080 e testamos a versão com 6 GB que apresentou bom desempenho ao segurar muitos apps abertos ao mesmo tempo. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu 24 horas e demora 3 horas para recarrega. As câmeras agradam com cores vibrantes e a frontal também registra boas selfies. A filmadora peca em qualidade e não lida bem com tremidos, mas captura bom som.
O Poco M6 Pro é mais um celular da Xiaomi com corpo plano de boa qualidade e acabamento liso. Ele é encontrado na faixa dos R$ 1.200 e tem certificação IP53 contra respingos, entrada padrão para fones de ouvido e gaveta do tipo híbrida. O leitor biométrico é bastante ágil no desbloqueio.
Sua tela de 6,79 polegadas traz resolução Full HD+ e painel IPS LCD com taxa de atualização máxima de 90 Hz. O nível de brilho é condizente com a categoria, porém abaixo do que é visto em celulares com painel OLED. Esse é mais um com som mono, mas alcança boa potência e tem qualidade sonora agradável.
Ele vem equipado com Snapdragon 4 Gen 2 e testamos a versão com 6 GB de RAM, que foi bem nosso teste multitarefas. Ele também não sofre para rodar jogos mais pesados e sua bateria de 5.000 mAh rendeu quase 29 horas de uso moderado com 2 horas de tempo de recarga. Suas câmeras são decentes e sofrem com HDR limitado, mas o modo noturno faz um bom trabalho. A frontal poderia ser melhor.
O Redmi Note 13 Pro é um dos queridinhos do momento quando o assunto é bom custo-benefício. Sendo encontrado em ofertas na casa dos R$ 1.500, ele traz design mais premium com bordas finas. Seu corpo é feito em plástico com traseira de vidro. Há Gorilla Glass Victus para a tela e certificação IP54 para resistência a respingos.
Há entrada padrão para fones de ouvido, mas fica devendo slot microSD para expandir o armazenamento. Sua tela de 6,67 polegadas é do tipo OLED com resolução de 1220p e taxa de atualização de 120 Hz. O brilho é bastante forte e há suporte a HDR10+ e Dolby Vision. Há três saídas de som no Redmi Note 13 Pro com áudio bem equilibrado e potência máxima acima de muitos intermediários.
Seu desempenho fica por conta do Snapdragon 7s Gen 2. Testamos a versão mais simples com 8 GB que foi bem em nosso teste com vários apps e roda os jogos mais pesados em alta qualidade. A bateria de 5.100 mAh rendeu 31 horas de uso moderado e o tempo de recarga fica na média dos 45 minutos. Sua câmera tem potente sensor de 200 MP que registra belas fotos, mas peca no HDR. A filmadora se destaca por gravar em 4K.
O Poco X6 Pro é outra opção intermediária da Xiaomi também bastante procurada. Ele custa menos de R$ 2.000 e tem corpo em plástico com um pouco mais de curvas que outros da linha. Há Gorilla Glass 5 na tela e certificação IP54, mas fica devendo conector para fones de ouvido e slot para microSD.
Equipado com tela de 6,67 polegadas com resolução de 1220p e painel AMOLED de 120 Hz capaz de reproduzir 68 bilhões de cores. Há suporte a HDR com Dolby Vision que tira proveito do brilho alto do display. Há três saídas de som que garantem boa potência e qualidade sonora.
O chipset Dimensity 8300 Ultra aliado a 8 GB de RAM garante bom desempenho e rodou todos os jogos que testamos na qualidade máxima sem dificuldade. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu 27 horas de uso moderado e demora 50 minutos para recarregar. Seu conjunto fotográfico é mais simples e não faz fotos tão nítidas quanto o Redmi Note 13 Pro, mas ainda garante boas imagens.
O Redmi Note 13 Pro Plus é o primeiro smartphone da linha a vir com certificação IP68, garantindo maior resistência à água que os demais intermediários da Xiaomi. Ele é encontrado em ofertas por R$ 2.500 e aposta no Gorilla Glass Victus para proteger bem sua tela e vem com leitor biométrico bastante ágil e eficiente no próprio painel.
Ele traz tela de 6,67 polegadas com resolução de 1220p, profundidade de cor de 12 bits, taxa de atualização de 120 Hz e brilho acima da média com suporte a HDR10+ e Dolby Vision. Há três saídas de som com áudio potente e imersivo.
Equipado com Dimensity 7200 Ultra e 12 GB de RAM, conseguimos usar vários apps ao mesmo tempo com boa fluidez. Jogos rodam na qualidade máxima sem dificuldade e a bateria de 5.000 mAh rende 22 horas, o que é pouco para um aparelho desse porte, mas compensa com seu carregador de 120W que recarrega em apenas 25 minutos. Suas câmeras são ótimas e fazem boas fotos em qualquer situação de luz. A frontal também agrada nas selfies.
A linha mais avançada da Poco também está presente em nossa lista e começamos pelo F6 que pode ser encontrado em ofertas por volta dos R$ 2.700. Apesar de ser um celular premium, ele vem com corpo de plástico, sua certificação é a IP64, mas traz leitor biométrico incorporado à tela que responde rapidamente.
A parte multimídia é formada por tela de 6,67 polegadas com painel AMOLED com resolução de 1220p e taxa de atualização de 120 Hz. É um painel avançado que consegue reproduzir 68 bilhões de cores e tem suporte a HDR10+ e Dolby Vision com brilho forte. Há dois alto-falantes que entregam som alto e sem distorção.
A Xiaomi escolheu o Snapdragon 8s Gen 3 para equipar o Poco F6 e na versão de 8 GB de RAM tivemos desempenho decente, já que acaba recarregando alguns apps com frequência. Pelo menos em jogos ele não decepciona e roda tudo sem dificuldade. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu 27 horas de uso moderado e vai de 0 a 100% em menos de 50 minutos na tomada. Suas câmeras registram belas imagens mesmo em locais com pouca luz e a frontal também garante boas selfies.
Se você faz questão de ter o mais premium, valerá a pena investir um pouco a mais pelo Poco F6 Pro. Ele é encontrado por volta dos R$ 3.000 e traz corpo de metal com traseira em vidro. Só ficou devendo uma melhor proteção contra água, já que neste temos a mais básica IP54 que protege contra respingos.
O leitor biométrico vem incorporado à tela de 6,67 polegadas com resolução Quad HD+ com taxa de atualização de 120 Hz que exibe brilho forte e ótimas cores, ainda mais com conteúdo em HDR10+ e Dolby Vision. O som é potente e sem distorção que se destaca nos graves e traz equalizador com Dolby Atmos.
Seu hardware é um pouco antigo, temos o Snapdragon 8 Gen 2 que ainda garante ótimo desempenho na versão de 12 GB testada. Ele é capaz de rodar qualquer jogo sem dificuldade. A bateria de 5.000 mAh rendeu 27 horas de uso moderado e recarrega em menos de 30 minutos. O conjunto traseiro de câmeras entrega qualidade similar ao do modelo mais barato, mas a frontal registra melhores selfies. Outra vantagem está na filmadora que grava vídeos em 8K.
E por fim, temos um celular da linha principal da Xiaomi, o 14T. Ele é encontrado atualmente por volta dos R$ 3.800 e traz acabamento caprichado e certificação IP68 para proteção contra água.
Sua tela de 6,67 polegadas tem resolução de 1220p e taxa de atualização de 144 Hz. É o que alcança o brilho mais forte de todos da nossa lista e também tem suporte a HDR10+ e Dolby Vision. Há três saídas de som que entregam áudio potente, sem distorção e com ótimo equilíbrio de graves, médios e agudos.
O 14T vem equipado com o chipset Dimensity 8300 Ultra e o modelo que testamos traz 12 GB de RAM. É um bom hardware, mas este é mais um da Xiaomi que sofre um pouco no multitarefas. Em jogos não terá problema e vai rodar tudo tranquilamente. Sua bateria de 5.000 mAh rendeu quase 30 horas em nosso teste e precisa ficar menos de 1 hora na tomada para ser recarregada. Suas câmeras vão conquistar os amantes de cores saturadas, só as selfies noturnas que poderiam ser melhores. Pelo menos esse grava vídeos em 4K com a frontal, algo muito raro em celulares da Xiaomi.
A Xiaomi tem celulares para todos os gostos e bolsos, seja da própria linha, da Redmi ou Poco. O nosso top 10 reúne as melhores opções que testamos recentemente, desde o mais simples até o mais avançado. Lembrando também que vários dos modelos listados contam com variante 4G, ampliando ainda mais o catálogo de opções.
Samsung e Google podem seguir Apple e usar mesma tecnologia de lente do iPhone 15 Pro Max
Estão chegando! Motorola Razr Pro e Razr Lite têm possível data de lançamento vazada
Xiaomi 12S Ultra supera iPhone 13 Pro Max em teste de desempenho em jogos
Motorola Moto G Go aparece no Geekbench após ter design oficial e especificações vazadas
Comentários